30 de março de 2012

Opinião - Música das Sombras



St. Biel, na Escócia, é alvo de cobiça há várias gerações pelos míticos tesouros que guarda, e Gabrielle é uma princesa britânica enviada pelo rei para um casamento de conveniência. Quando chega à terra de belas paisagens, Gabrielle compreende a dimensão da cobiça e da crueldade que a rodeiam. O casamento acaba por não acontecer, mas a jovem continua a ser um trunfo político para os que querem dominar St. Biel.

Opinião:

Música das Sombras é um romance histórico da autoria da Julie Garwood. A acção deste livro passa-se na Escócia medieval. Este livro apesar de ser o terceiro volume de uma trilogia pode ser lido como um stand-alone.

A princesa Gabrielle é filha de um importante barão inglês e de uma princesa de um pequeno reino chamado de St. Biel. Gabrielle é uma jovem donzela muito bonita e dona de um caracter forte e aventuroso.

A Gabrielle é prometida em casamento, pelo Rei João, a um Laird escocês, como forma de promover a paz nas Terras Altas. Na viagem para a Escócia para consumar o seu casamento, ela irá entrar na maior aventura da sua vida.

Os barões Coswold e Percy lutam entre si para convencer o Rei João a dar a mão de Gabrielle em casamento. E para conseguirem os seus objectivos eles não olham aos meios.

Colm MacHugh é um poderoso Laird escocês, que conhece a Gabrielle na abadia onde será o casamento dela com o Laird Monroe, e desde desse momento a sua vida irá mudar radicalmente.

As descrições que a autora fez das Terras Altas escocesas e do povo que as habita estão muito boas. Apesar de haver algumas cenas de luta a sua descrição é pouco sangrenta. O enredo da história está muito bem conseguido.

Este livro conseguiu cativar-me desde as primeiras páginas e a sua envolvência é parecida com o “Braveheart que é um dos meus filmes preferidos.

Avaliação: 8-10

27 de março de 2012

Opinião - Tehanu - O Nome da Estrela


A tetralogia O Ciclo de Terramar fica agora completa com Tehanu - O Nome da Estrela, o último livro de Ursula K. Le Guin, uma especialista em literatura fantástica, aclamada internacionalmente. Com esta saga, que já vendeu milhões de cópias no mundo inteiro, Le Guin confirma-se como uma referência na arte de cozinhar a popular receita mágica com os seus incontornáveis ingredientes: arquimagos, dragões, poderes mirabolantes e estranhas personagens. Este Ciclo, tantas vezes comparado a clássicos como O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, traz à fantasia e à ficção científica um excelente sopro de qualidade e originalidade, neste género tão apreciado pelos mais novos.

Opinião:

Este livro assinala o final da saga "O Ciclo de Terramar". 
Toda a acção neste volume passa-se na ilha de Gont, terra natal do Gued.

Tenar é agora uma mulher viúva que tem 2 filhos adultos. Um dia é encontrada uma criança de 6 anos que foi gravemente ferida, Tenar com ajuda de mais umas mulheres conseguem curar a criança, mas ela fica terrivelmente desfigurada. Tenar decide adoptar a criança e dá-lhe o nome de Tehrru.

Gued perdeu todos os seus poderes de feiticeiro refugia-se na Ilha de Gont para tentar recuperar o seu poder.



O enredo deste livro é mais focado na Tenar e na Tehrru, com Gued a ter um papel mais secundário mas muito importante. Tal como os livros anteriores o enredo tem algumas partes fáceis de se adivinhar mas algumas que me apanharam de surpresa.

As descrições que a escritora faz da ilha de Gont estão muito bem conseguidas.

Eu gostei muito da luta que Tenar tem para manter a Tehrru a salvo dos seus perseguidores, demonstra o seu amor por uma estranha criança que todos parecem temer.

Esta saga é sem dúvida uma mais valia nas estantes dos amantes da literatura fantástica. 

Avaliação: 8-10

23 de março de 2012

Opinião - A Praia mais Longínqua


Da fantástica trilogia O Ciclo de Terramar já com dois livros publicados,O Feiticeiro e a Sombra e o Os Túmulos de Atuan, sai agora o terceiro volume A Praia Mais Longínqua. Neste livro, Gued, o jovem feiticeiro, tem a difícil missão de descobrir o que está por trás do terrível acontecimento que está a secar a magia e a retirar poderes à feitiçaria. Para recuperar a magia perdida, Gued viaja até ao reino dos mortos, onde num cenário de suspense e intriga, a acção se desenrola. 
Esta é mais uma história arrebatadora da consagrada Ursula K. Le Guin.
Os mais novos que certamente acompanham esta série não podem perder este volume, já com milhares de exemplares vendidos em todo o mundo.

Opinião:


"A Praia mais Longínqua" é o terceiro volume da saga Terramar e na qual continuamos a seguir as aventuras do Feiticeiro Gued.


Gued é agora o Arqui-Mago de Roke e como tal é considerado o feiticeiro mais poderoso de Terramar. Na ilha de Roke ele toma conhecimento de estranhos rumores de que os feiticeiros na Estrema Sul estão a perder os seus poderes. 


Arren, um jovem príncipe de Enland, é enviado pelo seu pai a Roke para relatar a perda de poder dos feiticeiros. Depois de ouvir o relato do Arren, Gued decide iniciar uma demanda para descobrir as causas da perca dos poderes mágicos, ele leva Arren na sua demanda.  


Este até ao momento é o meu livro preferido da saga. Gostei muito do enredo e da descrição do povo das canoas e dos seus costumes algo diferentes do povo das ilhas. Outro ponto muito positivo foram os poderosos dragões que habitam mais ilhas mais isoladas de Terramar.


Arren é sem dúvida uma personagem que me conseguiu cativar desde o inicio e que com a sua bondade e lealdade tenta ajudar Gued na nesta aventura.


Ursula le Guin nos seus livros consegue criar personagens profundas e   com as quais nos conseguimos identificar. Eu gosto muito das descrições que ela faz das diferentes ilhas e dos seus povos. 


Esta saga já se tornou numa das minhas sagas favoritas de fantasia, e a Ursula le Guin é sem uma escritora com muito talento.  


Avaliação: 9-10

20 de março de 2012

Opinião - Os Túmulos de Atuan


O Ciclo de Terramar, tantas vezes comparada a clássicos como O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien, traz à fantasia e à ficção científica uma nova sensibilidade e um número de admiráveis, impressionantes e simpáticas personagens. É uma tetralogia magnífica; uma saga admirável que despoleta com O Feiticeiro e a Sombra – livro premiado com o ´Boston Globe Horn Book Award of Excellence´ de 1969 – e continua com a publicação de Os Túmulos de Atuan. O universo destas narrativas envolve-nos, desde o princípio, numa atmosfera mágica e deveras inquietante. Este segundo volume é uma obra onde impera o suspense, os encontros místicos, os horrores inomináveis, mas também o sentido de humor. É neste cenário que os destinos dos heróis, Tenar e Gued, irão entrecuzar-se. Tenar, a grande sacerdotisa, é uma criança que foi despojada da própria identidade e afastada da família para se dedicar às entidades do além: Aqueles-Que-Não-Têm-Nome, as forças misteriosas dos túmulos de Atuan. Gued, o jovem feiticeiro, é o bravo herói que arrisca a vida no labirinto proibido em busca do grande tesouro, o famoso Anel de Erreth-Akbe. Ao mesmo tempo, é também sua missão libertar Tenar daquele local tenebroso. Esta tetralogia é considerada uma das maiores criações da literatura fantástica, quer pela beleza formal quer pela sensibilidade e sabedoria emanadas pelas personagens. O Ciclo de Terramar é, sem dúvida, uma das obras mais marcantes do percurso literário de Ursula K. Le Guin.  

Opinião: 

"Os Túmulos de Atuan" é o segundo livro da clássica tetralogia de fantasia "Terramar" da autoria da Ursula le Guin.

Neste livro conhecemos a Tenar, uma jovem que foi escolhida como grande sacerdotisa e que foi obrigada a esquecer a sua vida anterior. Gued está numa perigosa demanda na procura do Anel de Erreth-Akbe   

O enredo deste volume  tem pouca acção e foca-se mais na Tenar e da sua vida de reclusão como grande sacerdotisa dos Aqueles-que-não-têm-Nome. 

A Tenar foi escolhida por ter nascido no dia em que a anterior sacerdotisa faleceu, e é crença que ela reencarna sempre no dia em que morre. Com apenas 5 anos ela é retirada aos seus pais e é obrigada a esquecer os pais e o seu nome e assume o nome de Arha, que significa a Devorada. 

Gued assume um papel mais secundário mas no seu caminho para roubar metade do anel de Erreth-Akbe cruza-se com a Tenar, que é a Sacerdotisa responsável pela segurança do tesouro dos Túmulos de Atuan. 

Eu gostei mais de ler o primeiro volume da saga que tem mais acção e é mais complexo e o seu enredo mais impressível. Mas apesar disso eu acho que o livro tem qualidade e que a introdução da Tenar poderá ser muito importante no futuro da saga.

Avaliação: 7-10 

16 de março de 2012

Divulgação - Vollüspa – Antologia de Contos Fantásticos



Muito mais que um título, Vollüspa significa renovação, a morte do velho e o nascimento do novo, purificação, se o leitor preferir. Foi deste vocábulo da mitologia Nórdica, retirado do Edda Poético, fonte de inspiração de muita da literatura fantástica, que surgiu a ideia um trabalho desde tipo.
A ideia é simples: juntar alguns dos melhores autores portugueses de literatura fantástica com vozes mais desconhecidas, mas não menos importantes, e dar a conhecer os seus trabalhos de ficção curta. O objectivo é claro: ajudar a alcançar uma revitalização no género da Ficção Científica e do Fantástico! A literatura fantástica precisa destes projectos. É necessário dar a conhecer novos mundos, bem como oferecer uma nova base de trabalho para os autores, onde possam desenvolver a sua paixão. 
Os três grandes géneros da literatura fantástica estão representados neste volume: a Ficção Científica, com textos de Afonso Cruz, João Ventura, Luís Filipe Silva, Carlos Silva e também com um texto da autoria do coordenador, Roberto Mendes. É notória uma aproximação ao Terror e ao Realismo Mágico nos textos de José Pedro Lopes e de José Manuel Morais. A fantasia de Joel Puga, Carla Ribeiro, Álvaro de Sousa Holstein, Regina Catarino, Marcelina Gama Leandro, Nuno Gonçalo Poças, Carina Portugal e o conto de Pedro Ventura, que recupera o ambiente de Rod Serling, oferecendo ao leitor uma viagem no universo típico de Twilight Zone, completam o ciclo desta primeira Vollüspa. O leitor pode deambular entre a história de um último vampiro, receber os recados de máquinas que escrevem sozinhas, conhecer raças alienígenas que dominam os humanos num futuro distante, assistir à queda de Roma, ouvir os acordes de uma música que toca as almas de uma forma muito especial, ser levado ao limite pela figura mítica da morte, viajar pelos céus descobrindo os seus segredos e celebrar um natal artificial, onde tudo imita o verdadeiro, sempre com a devida patente registada...



Autores:
Afonso Cruz
Álvaro de Sousa Holstein
Carla Ribeiro
Carlos Silva
Carina Portugal
João Ventura
Joel Puga
José Manuel Morais
José Pedro Lopes
Luís Filipe Silva
Marcelina Gama Leandro
Nuno Gonçalo Poças
Pedro Ventura
Regina Catarino
Roberto Mendes
De referir ainda que a antologia custa 13€. Deixo aqui o link para os interessados na sua aquisição.

Opinião - O Feiticeiro e a Sombra



Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.
O Ciclo de Terramar é uma admirável tetralogia, por muitos comparada a clássicos como «Narnia» de C.S. Lewis ou «O Senhor dos Anéis» de J.R.R. Tolkien. Esta magnífica saga, que se tornou numa obra de referência no vastíssimo percurso literário desta escritora norte-americana, tem início com «O Feiticeiro e a Sombra». O universo de Terramar, simultaneamente tão semelhante e diferente do nosso, é, sem dúvida, uma das maiores criações da literatura fantástica, e o poder misterioso e mágico que emana da narrativa, a sensibilidade que ilumina os momentos de profunda sabedoria, a intensidade das personagens, o estilo elegante e cristalino conquistam-nos de imediato e rapidamente nos arrebata para os meandros dos seus reinos imaginários.

Opinião:

"O Feiticeiro e a Sombra" é o primeiro livro da clássica tetralogia de fantasia "Terramar" da autoria da Ursula le Guin.

Esta saga leva-nos até ao mundo de fantasia chamado Terramar, que é um mundo constituído por uma série de arquipélagos. E como tal o principal meio de transporte das suas pessoas é feita através de barcos. 

Mapa de Terramar retirado do site da autora

O protagonista desta saga é o Gued, também conhecido por Gavião, um jovem natural da ilha de Gont, situada na Estrema Norte, que desde os 7 anos deu mostras de que se irá tornar num poderoso feiticeiro.

Alguns anos depois ele vai para a ilha de Roke onde está situada a "escola" dos feiticeiros. Gued ao saber que é superior aos seus colegas torna-se num jovem extremamente arrogante e ambicioso que afasta quase todos os seus colegas excepto o Vetch. O principal opositor de Gued é Jaspe que é um dos estudantes mais aptos.

Um dos elementos que mais gostei da história foi a misteriosa Sombra que persegue Gued. Gued tenta descobrir o que realmente é a Sombra e porque ela o persegue. 
Eu gostei muito da mensagem que a autora tentou transmitir com ela.

Ao ler este livro pode-se ver que o Patrick Rothfuss inspirou-se muito nesta obra para escrever os seus livros. Em ambos há um sítio de aprendizagem para se tornar num feiticeiro/arcano, o protagonista é uma lenda viva e um jovem prodígio, e ainda devido ao facto de todas as coisas terem o seu nome pela qual é conhecido e também têm o seu próprio que quando alguém o sabe pode manipular essa coisa ou pessoa.

Eu gostei muito da forma da forma como o livro foi escrito a qual me conseguiu agarrar desde as primeiras palavras. O enredo é bastante complexo para um livro tão pequeno (180 páginas) e em algumas partes um pouco surpreendente mas o final foi algo previsível.  

Para mim a parte mais negativa dos livros são mesmo as capas, que eu acho ser demasiados infantis. 

Este é sem dúvida um óptimo começo do que espero ser uma maravilhosa saga de fantasia. Eu sem qualquer duvida recomendo este livro tanto devido à sua qualidade como ao seu baixo preço. 

Avaliação: 8-10

13 de março de 2012

Opinião - John Carter



Quando John Carter da Virgínia, perseguido por um grupo sanguinário de Apaches, se refugia numa caverna do Arizona, acaba por abrir as portas de um universo de ação e aventuras sem igual. Subitamente transportado para um Marte habitado por exóticas princesas, temíveis guerreiros e as mais ferozes feras que a imaginação pode conceber, Carter dispõe apenas da sua honra e coragem para sobreviver num planeta decadente e hostil.

Em John Carter, Edgar Rice Burroughs, criador do imortal Tarzan, constrói um mito da era moderna que marcou de forma indelével gerações de leitores e influenciou as obras de incontáveis criadores. Publicado agora pela primeira vez em Portugal numa edição comemorativa do seu centenário, com introdução contextualizada do crítico literário João Seixas, é a oportunidade única de conhecer pela primeira vez um clássico intemporal. 

Opinião:

Edgar Rice Burroughs foi um dos principais impulsionadores da ficção cientifica no inicio do século passado. A sua saga "Barsoom", do qual este "John Carter" é o primeiro de 11 volumes, foi uma das principais influências que levaram George Lucas a criar a sua magnífica saga filmo-gráfica "Star Wars". Outra saga de enorme sucesso do autor foi "Tarzan".

John Carter é um antigo Capitão da Cavaleira da Confederação, que depois da Guerra Civil Americana procura a sua fortuna, era prospector de ouro, no Arizona. Mas um estranho evento leva-o a Marte, um planeta que está moribundo e em constante guerra.

Em Marte, ele é capturado por uns estranhos seres verdes de 4,50 metros e que tem 6 membros, sendo que os membros do meio funcionam tanto como braços como pernas. 
Mas devido a pressão atmosférica e a gravidade serem bastante inferiores em Marte, John consegue dar saltos enormes e tem uma força prodigiosa. Na sua captura John mata um dos marcianos em sem saber disso torna-se num líder da tribo, assume o poder do ser que matou.   

Ele é depois levado para a cidade onde os Marcianos Verdes estão a habitar e lá aprende a sua língua e costumes. 

John Carter e a princesa Dejah Thoris

Esta saga é um clássico da Ficção Cientifica e serviu de inspiração a vários outros escritores do género. Burroughs não é prodigioso da escrita, o seu estilo de escrita foi muitas vezes criticado por outros escritores, mas sim um óptimo contador de histórias fantásticas que são pensadas no entretimento dos seus leitores.

O enredo da história é bastante linear, mas eu gostei bastante da criação do mundo conseguida pelo autor, que criou um leque variado de criaturas bastante estranhas e uma flora mais simples mas mesmo assim muito diferente da nossa.

Eu também gostei muito de ler introdução ao livro feita pelo João Seixas, que faz uma analise muito boa ao mundo criado pelo Burroughs, e que fala de algumas polémicas sobre o texto, como algumas acusações de racismo.

Em suma, "John Carter" é um óptimo livro de ficção que foi escrito há 100 anos, mas que ainda permanece bastante actual. E é sem dúvida um livro que merece ser lido e espero que a Saída de Emergência continue a apostar nesta saga. 

Avaliação: 9-10

Opinião - A Juventude de Mandela





O herói já você conhece. Agora venha descobrir o rapaz que destruía corações e a quem chamavam de terrorista.


Nelson Mandela é um dos maiores símbolos do mundo, universalmente reconhecido como um líder que representa autoridade moral. Muitos mitos foram criados em seu torno como o herói perfeito da liberdade. Mas como terão os primeiros anos de vida moldado o seu percurso pessoal e político e os triunfos que consagrariam o seu nome? Este livro desvenda o mito e parte em busca do homem que as pessoas se esqueceram ou nunca conheceram - o jovem Mandela, o lutador pela liberdade, o inimigo "terrorista" de uma África do Sul racista e dominada pela supremacia branca, e que abandonou mulher e filhos para se tornar num fugitivo. Os feitos históricos de Mandela custaram-lhe um preço elevado - esta biografia descreve a devastação emocional que o líder deixou no seu rasto. Após uma pesquisa meticulosa, o autor descobre detalhes surpreendentes, por vezes chocantes, que irão aumentar a nossa compreensão sobre este líder venerado. Santificado, celebrizado, descobre-se que Mandela é afinal uma figura humana. Com um acesso único a documentos e pessoas, culminando num encontro com o próprio Nelson Mandela, o jornalista David James Smith escreveu a mais importante contribuição para compreendermos melhor este ícone global.


Opinião:

Pela primeira vez desisti de um livro a meio da sua leitura. Este livro que retrata a juventude e tenta desmitificar Mandela, que tem a fama de ser um homem sem defeitos, não me conseguiu cativar e irá voltar a estante onde qualquer dia no futuro poderei voltar a tentar a sua leitura.



Um dos principais factores que não me levaram a desistir da leitura foi o facto de a história estar escrita quase de forma igual a um artigo de jornal e também de não seguir a ordem cronológica dos acontecimentos. 


Mas nos 9 capítulos que li deu para perceber mais da luta que o Mandela teve contra o Apartheid, da sua relação com a sua família, que em muitos momentos é tempestuosa.


Avaliação: 4-10

12 de março de 2012

Aquisições de Março



Quando John Carter da Virgínia, perseguido por um grupo sanguinário de Apaches, se refugia numa caverna do Arizona, acaba por abrir as portas de um universo de ação e aventuras sem igual. Subitamente transportado para um Marte habitado por exóticas princesas, temíveis guerreiros e as mais ferozes feras que a imaginação pode conceber, Carter dispõe apenas da sua honra e coragem para sobreviver num planeta decadente e hostil.
Em John Carter, Edgar Rice Burroughs, criador do imortal Tarzan, constrói um mito da era moderna que marcou de forma indelével gerações de leitores e influenciou as obras de incontáveis criadores. Publicado agora pela primeira vez em Portugal numa edição comemorativa do seu centenário, com introdução contextualizada do crítico literário João Seixas, é a oportunidade única de conhecer pela primeira vez um clássico intemporal.





Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.
O Ciclo de Terramar é uma admirável tetralogia, por muitos comparada a clássicos como «Narnia» de C.S. Lewis ou «O Senhor dos Anéis» de J.R.R. Tolkien. Esta magnífica saga, que se tornou numa obra de referência no vastíssimo percurso literário desta escritora norte-americana, tem início com «O Feiticeiro e a Sombra». O universo de Terramar, simultaneamente tão semelhante e diferente do nosso, é, sem dúvida, uma das maiores criações da literatura fantástica, e o poder misterioso e mágico que emana da narrativa, a sensibilidade que ilumina os momentos de profunda sabedoria, a intensidade das personagens, o estilo elegante e cristalino conquistam-nos de imediato e rapidamente nos arrebata para os meandros dos seus reinos imaginários.







O Ciclo de Terramar, tantas vezes comparada a clássicos como O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien, traz à fantasia e à ficção científica uma nova sensibilidade e um número de admiráveis, impressionantes e simpáticas personagens. É uma tetralogia magnífica; uma saga admirável que despoleta com O Feiticeiro e a Sombra – livro premiado com o ´Boston Globe Horn Book Award of Excellence´ de 1969 – e continua com a publicação de Os Túmulos de Atuan. O universo destas narrativas envolve-nos, desde o princípio, numa atmosfera mágica e deveras inquietante. Este segundo volume é uma obra onde impera o suspense, os encontros místicos, os horrores inomináveis, mas também o sentido de humor. É neste cenário que os destinos dos heróis, Tenar e Gued, irão entrecuzar-se. Tenar, a grande sacerdotisa, é uma criança que foi despojada da própria identidade e afastada da família para se dedicar às entidades do além: Aqueles-Que-Não-Têm-Nome, as forças misteriosas dos túmulos de Atuan. Gued, o jovem feiticeiro, é o bravo herói que arrisca a vida no labirinto proibido em busca do grande tesouro, o famoso Anel de Erreth-Akbe. Ao mesmo tempo, é também sua missão libertar Tenar daquele local tenebroso. Esta tetralogia é considerada uma das maiores criações da literatura fantástica, quer pela beleza formal quer pela sensibilidade e sabedoria emanadas pelas personagens. O Ciclo de Terramar é, sem dúvida, uma das obras mais marcantes do percurso literário de Ursula K. Le Guin.




Da fantástica trilogia O Ciclo de Terramar já com dois livros publicados,O Feiticeiro e a Sombra e o Os Túmulos de Atuan, sai agora o terceiro volume A Praia Mais Longínqua. Neste livro, Gued, o jovem feiticeiro, tem a difícil missão de descobrir o que está por trás do terrível acontecimento que está a secar a magia e a retirar poderes à feitiçaria. Para recuperar a magia perdida, Gued viaja até ao reino dos mortos, onde num cenário de suspense e intriga, a acção se desenrola. 
Esta é mais uma história arrebatadora da consagrada Ursula K. Le Guin.
Os mais novos que certamente acompanham esta série não podem perder este volume, já com milhares de exemplares vendidos em todo o mundo






A tetralogia O Ciclo de Terramar fica agora completa com Tehanu - O Nome da Estrela, o último livro de Ursula K. Le Guin, uma especialista em literatura fantástica, aclamada internacionalmente. Com esta saga, que já vendeu milhões de cópias no mundo inteiro, Le Guin confirma-se como uma referência na arte de cozinhar a popular receita mágica com os seus incontornáveis ingredientes: arquimagos, dragões, poderes mirabolantes e estranhas personagens. Este Ciclo, tantas vezes comparado a clássicos como O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien, traz à fantasia e à ficção científica um excelente sopro de qualidade e originalidade, neste género tão apreciado pelos mais novos.

8 de março de 2012

Tour do George R.R. Martin em Portugal


Já foi divulgado a agenda da tour que o George R.R. Martin irá fazer à Portugal em Abril.

No dia 18 de Abril às 18h30, haverá a apresentação do livro "O Cavaleiro de Westeros" no Teatro Villaret, Lisboa.
No dia 19, haverá a ante-estreia do primeiro episódio da segunda temporada do "Game of Thrones".
No dia 20 às 19 horas, o autor irá fazer uma sessão de autógrafos na Fnac do Norteshopping.

É ainda de referir que o Martin só irá autografar livros da Saída de Emergência.

Quem irá ver o Martin?

3 de março de 2012

Um mapa de Westeros e Essos

mapa feito por scrollsofaryavart 
Deixo aqui mais um excelente mapa de Westeros e Essos feito por um amante da obra do George R.R. Martin.

Para ver este mapa e mais desenhos do artista, use este link.