31 de dezembro de 2013

Feliz ano novo


Desejo a todos os leitores e seguidores do blogue um óptimo ano de 2014, recheado de excelentes leituras.

30 de dezembro de 2013

Balanço de 2013


No final deste ano de 2013 é altura de fazer mais um balanço. 

Este foi um bom ano no qual li 41 livros. As minhas leituras preferidas do ano na fantasia foram "A Filha do Império" de Feist, "A Guerra Diurna" de Peter V. Brett e o "Tigana" de Guy Gavriel Kay. No thriller/policial foram a Saga "Alex Cross" e a saga "As Investigações de Gabriel Ponte" do autor nacional Pedro Garcia Rosado.

Deixo aqui a minha lista de livros lidos em 2013 e as suas respectivas avaliações:


Janeiro:
2 - Hilary Mantel - Wolf Hall 6-10
3 - David Anthony Durham - Acácia - Outras Terras 7-10
4 - Pedro Ventura - Goor - A Crónica de Feaglar I 8-10
5 - David Anthony Durharm - Leões de Cartago 8-10

Março:

6 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de um Crepúsculo de Outuno 8-10
7 - Vincent Cronin - Nero 7-10
8 - Raymond E. Feist e Janny Wurts - A Filha do Império 9-10

Abril:

9 - Bernard Cornwell - Traidor 8-10
10 - Ken Follett - Voo Final 8-10

Maio:

11 - Valerio Massimo Manfredi - O Império dos Dragões 8-10
12  - Ken Follett - Triplo 8-10
13 - James Patterson - Private: Agência Internacional de Investigação 9-10
14 - David Gemmell - As Espadas da Noite e do Dia 6-10

Junho:

15 - Daniel Silva - O Espião Improvável 8-10
16 - Jacqueline Carey - Justiça de Kushiel 9-10
17 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de uma Noite de Inverno 8-10

Julho:

18 - James Patterson - Alex Cross - 9-10
19 - Nelson DeMille - O Jogo do Leão 9-10
20 - Robert Kirkman e Jay Bonansinga - The Walking Dead - A Ascenção do Governador 7-10
21 - David Anthony Durham - Acácia - O Povo das Crianças Divinas 8-10

Agosto:

22 - Bernard Cornwell - Inimigo 8-10

Setembro:

23 - James Paterson - Perigo Duplo 9-10
24 - Simon Scarrow - Espada e Cimitarra 8-10

Outubro:

25 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de um Alvorecer de Primavera 7-10
26 - Pedro Garcia Rosado - Morte com Vista para o Mar 8-10
27 - Bernard Cornwell - Sharpe e a Batalha de Trafalgar 7-10
28 - Raymond E. Feist e Janny Wurts - A Serva do Império 8-10
29 - Pedro Garcia Rosado - Morte na Arena 9-10

Novembro:

30 - Bernard Cornwell - Herói 8-10
31 - Peter V. Brett - A Guerra Diurna 10-10
32 - José Manuel Marques - O Reino 7-10
33 - Pedro Garcia Rosado - Ulianov e o Diabo 8-10
34 - James Patterson - Alex Cross - A Caça 9-10
35 - Karin Slaughter - Tríptico 8-10
36 - Guy Gavriel Kay - Tigana - A Lâmina na Alma 8-10

Dezembro:

37 - Bernard Cornwell - 1356 8-10 
38 - Pedro Garcia Rosado - A Cidade do Medo 8-10
39 - Orson Scott Card - O Jogo Final 8-10
40 - Robert Galbraith - Quando o Cuco Chama 9-10
41 - Pedro Garcia Rosado - Vermelho da Cor do Sangue 7-10

24 de dezembro de 2013

23 de dezembro de 2013

Opinião - Vermelho da Cor do Sangue


Quando um mercenário ucraniano conhecido por Gengis Khan assalta a casa do banqueiro Ramiro de Sá, além de um segurança morto e das jóias roubadas, deixa atrás de si um problema inesperado: do cofre do banqueiro foi também levado o passaporte de Valentim Zadenko, um emissário do Partido Comunista da União Soviética que entrou em Lisboa no dia 24 de Novembro de 1975 e aí desapareceu misteriosamente.
Enquanto o inspector Joel Franco, da Polícia Judiciária, investiga o homicídio do vigilante, o passaporte torna-se uma relíquia que muitos querem deitar a mão: não só o próprio Ramiro de Sá, mas também o chefe da máfia russa, um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, um veterano do PCUS que foi camarada de Zadenko e ainda Svetlana, a filha do operacional desaparecido, que vem para Lisboa à sua procura, alertada por um angolano que estudou em Moscovo e participou no assalto. Na busca do documento, todos os caminhos acabarão, mais tarde ou mais cedo, por ir dar a Ulianov, um ex-KGB especialmente treinado que em Portugal se tornou dirigente de um grupo criminoso. Joel terá de contar com a sua ajuda para desenterrar uma conspiração criminosa que nasceu no PREC e envolveu militares revolucionários, banqueiros, assassinos … e várias garrafas de Barca Velha.

Opinião:

"Vermelho da Cor do Sangue" é o segundo livro da trilogia "Não Matarás", que tem como personagem principal o inspector da Polícia Judiciária Joel Franco.

Joel Franco é encarregado de investigar um assalto a um cofre no qual o segurança foi morto, mas a sua investigação leva ao conturbado ano de 1975 e o PREC e ainda tem perigosas ligações com a antiga URSS.

Neste livro pode rever o Ulianov, protagonista do livro "Ulianov e o Diabo", personagem que eu achei que sofreu uma interessante evolução. Eu acho que um livro sobre a participação do Ulianov no gang Cobra seria uma excelente ideia.

Este livro aborda alguns assuntos polémicos como a emigração de pessoas oriundas da antiga União Soviética e como várias organizações criminosas a aproveitaram para expandirem o seu "negócio". Mais uma vez este livro também aborda a corrupção nos meios políticos e económicos.

Eu gostei mais do primeiro livro da trilogia, mas este não deixa de ser um livro com qualidade, com um enredo bem construído, personagens interessantes e credíveis. Um excelente policial português.

Avaliação: 7-10

18 de dezembro de 2013

Opinião - Quando o Cuco Chama



Quando uma jovem modelo cai de uma varanda coberta de neve em Mayfair, presume-se que tenha cometido suicídio. No entanto, o seu irmão tem dúvidas quanto a este trágico desfecho, e contrata os serviços do detetive privado Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra - com sequelas físicas e psicológicas - e a sua vida está um caos. Este caso serve-lhe de tábua de salvação financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrio tudo se torna - e mais se aproxima de um perigo terrível...

Envolvente e elegante, mergulhado na atmosfera de Londres, Quando o Cuco Chama é o aclamado primeiro romance policial de J. K. Rowling, escrito sob o pseudónimo Robert Galbraith.

Opinião:

"Quando o Cuco Chama" é um policial escrito pela autora da saga "Harry Potter", J.K. Rowling sob o pseudónimo Robert Galbraith. Este livro é o primeiro que li da Rowling, e é sem dúvida um excelente livro.

Cormoran Strike é um detective privado, veterano da guerra no Afeganistão, que sofre de sequelas físicas e psicológicas. Ele é encarregado de investigar um suposto suicídio de uma modelo pelo irmão dela.
Strike tem a sua vida pessoal e profissional num caos, acabou-se de separar da sua namorada de longa data e o seu negócio está endividado.  

Robin Ellacott é nomeada por uma empresa de trabalho temporário como secretária de Strike, e ao perceber que ele é um detective privado ela fica muito entusiasmada com o seu novo trabalho. Ela rapidamente torna-se numa parte muito importante na difícil investigação.

Ao contrário de outros policiais a acção deste livro é mais lenta e dá mais espaço a construção das personagens. Robin e principalmente Strike são personagens muito bem construídas, que com todas as suas virtudes e defeitos parecem verdadeiros seres humanos. 

O principal foco da obra é a investigação de Strike para conseguir averiguar a verdade dos factos. E ao longo da leitura vão sendo apresentados vários possíveis suspeitos com motivos para cometer o crime.

Este livro também aborda a perseguição que os paparazzi fazem às figuras mediáticas na sua procura incessante de mais notícias e escândalos para venderem mais jornais e revistas. 

Eu fiquei cativado por esta obra e espero que hajam muitas mais aventuras de Cormoran Strike e Robin no futuro. Um livro que recomendo sem dúvida.

Avaliação: 9-10 

17 de dezembro de 2013

Divulgação: A Queda de Artur de J.R.R. Tolkien


A Queda de Artur, a única incursão de J. R. R. Tolkien nas lendas do rei Artur da Bretanha, pode muito bem ser vista como a sua mais delicada e hábil aventura na métrica aliterativa do inglês antigo, tendo concedido à sua interpretação inovadora das antigas narrativas uma sensação penetrante da natureza grave e determinista de tudo o que é contado: da expedição ultramarina de Artur até às distantes terras pagãs, da fuga de Guinevere de Camelot, do regresso de Artur à Bretanha e da grande batalha naval, no retrato do traidor Mordred, nas dúvidas atormentadas de Lancelot no seu castelo francês.
Infelizmente, A Queda de Artur foi um dos seus vários poemas longos inacabados. Há evidências que terá começado a escrevê-lo no início dos anos 30 do século passado e estaria num estado suficientemente avançado para que o enviasse a um amigo perspicaz, que o leu com grande entusiasmo no final de 1934, e o incentivou a concluí-lo com urgência: «Tem mesmo de o terminar!» Contudo, foi em vão. Tolkien abandonou-o, em data desconhecida, ainda que alguns indícios apontem para 1937, o ano de publicação de O Hobbit e das primeiras incursões em O Senhor dos Anéis. Anos mais tarde, numa carta de 1955, disse que «esperava terminar um longo poema sobre A Queda de Artur, mas esse dia nunca chegou.
Associadas ao texto do poema, existem, contudo, várias páginas manuscritas; uma grande quantidade de rascunhos e experiências em verso, nas quais a estranha evolução da estrutura do poema é revelada, juntamente com sinopses narrativas e notas deveras significativas, ainda que desesperantes. Nestas últimas, é possível discernir associações claras, ainda que misteriosas, do fim de Artur com O Silmarillion e a amarga conclusão do amor de Lancelot e Guinevere, que nunca chegou a ser escrito.

14 de dezembro de 2013

Opinião - O Jogo Final


O Jogo Final é uma obra soberba que tem como protagonista Ender Wiggin, um rapaz em quem o governo da Terra deposita todas as esperanças. No espaço interplanetário, um exército extraterrestre ameaça aniquilar a humanidade. Desesperados, os homens desenvolvem um programa de defesa que consiste no treino militar intensivo de crianças sobredotadas. Ender é o único que pode garantir a sobrevivência da grande família humana. Mas será ele suficientemente forte para se salvar a si próprio do precipício da loucura?

Opinião:

" O Jogo Final" é o primeiro livro da saga de ficção científica "The Ender Quintent" escrita por Orson Scott Card.

Andrew "Ender" Wiggin, é uma criança prodigiosa que começa os treinos militares numa idade muito precoce, para fazer face à esperada terceira invasão dos insectóides. 

Ele é enviado para a Escola de Guerra com apenas 6 anos para começar o seu treino. Na escola os alunos são separados em pelotões que competem entre si num jogo que simula batalhas espaciais.  Com as suas tácticas inovadoras e brilhantismo Ender torna-se rapidamente num dos melhores jogadores e por isso é atormentado pelos  seus colegas mais velhos.

Este foi o primeiro livro que li deste autor e gostei bastante da experiência, com um escrita simples e fluída, um personagem principal muito bem construída e excelente descrição das batalhas. 

Espero que a Presença publique os restantes livros da saga, porque este livro é uma excelente leitura e eu adoraria ler mais aventuras de Ender.

Avaliação: 8-10

11 de dezembro de 2013

Random Picture #16


“War must be, while we defend our lives against a destroyer who would devour all; but I do not love the bright sword for its sharpness, nor the arrow for its swiftness, nor the warrior for his glory. I love only that which they defend.” ― J.R.R. TolkienThe Two Towers

10 de dezembro de 2013

Opinião - A Cidade do Medo



Para a Polícia, a morte violenta de um sem-abrigo cuja identidade é quase impossível de determinar não é uma ocorrência a que se possa dedicar muito tempo. 

Mas a situação altera-se na manhã seguinte: aparecem mortos, da mesma maneira, mais dois sem-abrigo na Baixa de Lisboa. E, dois dias depois, são três os sem-abrigo atacados. O serial killer começa, porém, a deixar pistas - e estas apontam para um culto satânico, mas também para a maçonaria. 

Com o medo a instalar-se em Lisboa, onde o assassino vai multiplicando os seus actos de violência, e enquanto Joel Franco começa a descobrir as origens desta vaga de crimes, o presidente da Câmara de Lisboa e um seu discreto aliado na própria PJ percebem quem é o autor das mortes: o homem que quiseram transformar em bode expiatório quando começou a correr mal o comércio ilícito de terrenos na zona do projectado aeroporto da Ota. No qual pontificara o presidente da Câmara quando ainda era ministro do Ambiente… 

E em breve vão estar frente a frente dois homens que, à sua maneira, procuram justiça: o assassino propriamente dito e Joel Franco, que tenta vingar a morte de um amigo de infância em cada homicida que persegue. É bem provável que ambos desafiem a antiquíssima norma que regula a sociedade humana: «Não matarás.»

Opinião: 

"A Cidade do Medo" é o primeiro volume da trilogia de policiais " Não Matarás"  da autoria de Pedro Garcia Rosado.

Joel Franco é um inspector da Polícia Judiciária que é encarregado de investigar morte de um sem-abrigo encontrado junto a Basílica da Estrela, do qual é quase impossível de identificar e de entender os motivos que levaram ao crime. 
Na madrugada seguinte são encontrados mais dois cadáveres, desta vez encontrados na Baixa de Lisboa. Joel começa a pensar que os crimes são obra de um serial killer.

O assassino que se intitula como o "Sanitizador de Lisboa", e diz que vai limpar Lisboa dos infra-homens, é um astuto manipulador que usa a jornalista Eunice Neves e o seu programa "O Crime Nosso de Cada Dia" para fomentar o pânico na cidade e para esconder os seus reais motivos para os brutais crimes.

Este livro centra-se quase inclusivamente em Joel Franco e no "Sanitizador" dando pouco espaço às outras personagens. Mas por outro lado,  tem um enredo bem construído e as cenas das mortes estão bastante gráficas.

O autor também incide sobre a corrupção da classe política, neste caso em particular à possível construção do aeroporto da Ota.

Um bom livro de um dos melhores autores nacionais de policiais. 

Avaliação: 8-10

9 de dezembro de 2013

Dúvidas...


A minha maior dúvida de momento, e uma dúvida comum aos devoradores de livros, é tentar escolher a próxima leitura.  

Qual é que seria a vossa próxima leitura?

Livros para ler:

Pedro Garcia Rosado - Vermelho da Cor de Sangue
Deon Meyer - Safari de Sangue
Robert Galbraith - Quando o Cuco Chama
Nelson DeMille - Quando a Noite Cai
Nelson DeMille - O Jogo do Leopardo
Orson Scott Card - O Jogo Final
Pedro Garcia Rosado - Triângulo
Ana Vicente Ferreira - Sangue de Dragão
Ken Follett - O Voo das Águias 
Sam Barone - O Despertar do Império
George R.R. Martin - O Cavaleiro de Westeros & Outras Histórias

6 de dezembro de 2013

Opinião - 1356


Go with God and Fight Like the Devil. 
A fascinating hero and the pursuit of a sword with mythical power - this is the remarkable new novel by Britain’s master storyteller, which culminates at the Battle of Poitiers in 1356.

Thomas of Hookton, a veteran of Crecy and many other battles, is the leader of a mercenary company of bowmen and men-at-arms who ravage the countryside east of Gascony.

Edward, Prince of Wales, later to be known as the Black Prince, is assembling an army to fight the French once more but before Thomas can join, he must fulfil an urgent task.

La Malice, a sword of mythical power guaranteeing victory to its owner, is thought to be concealed somewhere near Poitiers. With signs that a battle between the English and the French is looming others are seeking the treasure too, and some – French, Scots and even English – are pursuing their private agendas against Thomas.

But all – Thomas of Hookton, his enemies and friends and the fate of La Malice – become swept up in the extraordinary confrontation that follows, as the large French army faces the heavily outnumbered English in battle.

Opinião:

Este é o quarto livro da saga "A Demanda da Relíquia" da autoria de Bernard Cornwell. Este livro foi a minha primeira leitura em inglês.

Neste livro continuamos a seguir as aventuras de Thomas de Hookton, um arqueiro veterano da batalha de Crecy, que agora lidera um grupo de mercenários na França.

Como nos livros que li de Cornwell, este tem uma mistura entre factos verídicos e ficcionais mas que estão muito bem conjugados e que formam um excelente enredo.

A descrição da batalha de Poitiers está magnificamente escrita, tanto em termos tácticos, como em relação a luta selvática dos seus participantes para conseguir bater os seus opositores.


O facto de ser a minha primeira leitura em inglês não dificultou muito a leitura. Futuramente deverei ler mais livros em inglês tanto para aprofundar mais o meu conhecimento sobre a língua como pela parte económica visto que os livros em inglês são muito mais baratos.

Bernard Cornwell é sem dúvida um dos meus autores preferidos no romance histórico. Este livro foi só mais uma prova do seu enorme talento em contar histórias de guerra.

Avaliação: 8-10

2 de dezembro de 2013

Random Picture #14


"What is life? It is the flash of a firefly in the night. It is the breath of a buffalo in the winter time. It is the little shadow which runs across the grass and loses itself in the sunset." - citação de Crowfoot, um guerreiro e orador da tribo Blackfoot.