25 de outubro de 2013

Opinião - Morte na Arena


Quatro homens aparecem mortos num prédio devoluto, ao lado de um braço decepado que não pertence a nenhum deles. Com o passar dos dias começam a surgir outros membros humanos espalhados por Lisboa, até ser evidente que são partes do corpo de uma jovem de dezasseis anos, filha de um dirigente político, que foi assassinada e que estava desaparecida havia meses. 
As investigações destes casos estão a cargo da inspetora-coordenadora da PJ, Patrícia Ponte, ex-mulher de Gabriel Ponte, que enfrenta agora obstáculos dentro da própria PJ, além da pressão do ex-marido, que quer informações sobre o caso, e da jornalista Filomena Coutinho, que foi a causa da separação deles. 
Os três acabam por descobrir um inferno escondido nos túneis subterrâneos de Lisboa: uma arena onde especialistas em combate corpo a corpo massacram homens e mulheres, numa imitação dos combates de gladiadores da Roma Antiga.

Opinião:

"Morte na Arena" é o segundo volume da saga "As Investigações de Gabriel Ponte" da autoria de Pedro Garcia Rosado.

Gabriel Ponte vai a Lisboa para o jantar anual com um ex colega, mas ele falta ao jantar. No dia seguinte Gabriel liga para a casa dele e descobre que ele foi assassinado em conjunto com mais 3 elementos das forças policiais. A viúva pede a sua ajuda para desvendar a verdade.

A acção deste livro é passada na zona do Chiado e da Baixa de Lisboa, que o autor descreve em grande pormenor. Mas o autor explora também os subterrâneos de Lisboa.

Achei este livro melhor do que o primeiro da saga, com mais acção, um enredo melhor, e um excelente personagem principal. As cenas mais violentas são descritas sem qualquer complexos o que pode levar ao que livro não seja o mais adequado a ser lido por crianças.

Pedro Garcia Rosado é sem dúvida um mestre do Thriller português e que usa a nossa realidade para escrever óptimos livros.

Avaliação: 9-10

22 de outubro de 2013

Opinião - O Mago - A Serva do Império



Ninguém conhece os meandros do Jogo do Conselho melhor do que Mara dos Acoma. Através de sangrentas manobras políticas, ela tornou-se uma poderosa força no Império; porém, rodeada de mortíferos rivais, se Mara quiser sobreviver, tem de ser a melhor. Como se isso não bastasse, Mara tem de combater batalhas em duas frentes: no viveiro de intriga e traição que é a corte dos Tsurani, e no seu coração, onde a paixão por um escravo bárbaro do mundo inimigo de Midkemia a leva a questionar os princípios que regem a sua vida. A Serva do Império é o segundo volume da magnífica saga épica de Feist e Wurts - uma das colaborações mais bem-sucedidas de todos os tempos no estilo fantástico.

Opinião:

"A Serva do Império" é o segundo volume da "Saga do Império" da autoria de Raymond E. Feist e Janny Wurts. 

Mara, a jovem governatriz dos Acoma, continua enredada no perigoso Jogo do Conselho a lutar contra poderosos inimigos, que juraram destruir a sua família. Mara é uma das minhas personagens preferidas criadas pelo Feist, porque apesar das suas fragilidades consegue vencer adversários mais fortes através da sua astúcia e dos seus conselheiros. 

Neste livro nota-se um choque de culturas através do ponto de vista de Kevin, um escravo oriundo de Midkemia que entra ao serviço dos Acoma. Ao longo do livro ele irá originar as cenas mais cómicas do livro e o seu ponto de vista tão diferente do tsurani vai ajudar Mara a enfrentar as adversidades. 

Outras personagens merecedoras de destaque dos Acomas são o Arakasi, mestre espião; Lujan um dos Lideres de Ataques e o Keyoke, Comandante das Forças Armadas.

Esta saga é muito mais politica do que as outras escritas por Feist, com a luta pelo poder a assumir um papel central na mesma. Por o livro ter sido divido, termina num "cliffhanger" que deixam o leitor em pulgas para ler o próximo volume. 

Feist é sem duvida um dos meus autores favoritos.

Avaliação: 8-10

18 de outubro de 2013

Hobbit - A Desolação de Smaug


A segunda parte do filme Hobbit. intitulada de Desolação de Smaug vai estrear nos cinemas no dia 12 de Dezembro. Quem é que está ansioso por ver o filme?

Deixo-vós aqui o trailer para ver ou rever.

15 de outubro de 2013

Random picture #10


Opinião - Sharpe e a Batalha de Trafalgar


Bernard Cornwell oferece-nos um romance fabuloso revelador do que foi a Batalha de Trafalgar entre Inglaterra e as forças conjuntas de França e Espanha Bernard Cornwell é um grande contador de História Universal, baseando-se sempre em factos, vestígios históricos e gentes que fazem a História. Aliado ao rigor, a pesquisa histórica, e a escrita fluente, os seus romances educam e entretêm. No ano de 1805, o Calliope com Richard Sharpe a bordo, é capturado pelo Revenant, o formidável navio de guerra francês, terror das rotas navais britânicas no Oceano Índico. O navio de guerra francês busca a segurança da sua própria armada, levando um tratado roubado que poderia levar a Índia a uma nova guerra contra os britânicos — e reduzir a nada tudo aquilo por que Sharpe tão corajosamente combatera. Todavia a ajuda surge de onde menos se espera. Um velho amigo, capitão da Marinha Real persegue o Revenant e Sharpe entra a bordo de um navio de guerra de setenta e quatro canhões chamado Pucelle. Daqui resulta um emocionante relato de uma das batalhas navais mais ferozes e desiguais da história europeia, em que o Almirante lorde Nelson — e Sharpe — venceram em Trafalgar as forças navais combinadas de França e Espanha.

Opinião:

"Sharpe e a Batalha de Trafalgar" é o primeiro livro que li da saga "Sharpe" escrita por um dos meus escritores de predilecção, Bernard Cornwell.

Richard Sharpe é um alferes do exército inglês, que depois de cumprir uma campanha na Índia vai retornar à Inglaterra para se juntar ao seu novo regimento. Mas o seu caminho de retorno vai ser bastante atribulado.

Cornwell como já referi várias vezes anteriormente é um mestre em mesclar factos verídicos com ficcionais, e neste livro prova-o mais uma vez. O enredo deste livro é bastante simples e previsível, mas a descrição da batalha de Trafalgar está descrita magnificamente e eu quase senti estar a bordo do Pucelle.  


Ao longo da viagem o autor tenta demonstrar a difícil vida de um marinheiro no alto mar, e não poupa em usar vários termos técnicos.

Gostei bastante deste livro e espero no futuro ler mais uns livros da saga. 

Avaliação: 7-10

8 de outubro de 2013

Opinião - Morte com Vista para o Mar


Nas traseiras de uma moradia isolada nas Caldas da Rainha, um professor de Direito reformado aparece morto à machadada na casa onde vivia sozinho. Patrícia, inspetora-coordenadora da PJ, pede ajuda ao seu ex-marido Gabriel Ponte, antigo inspector da Polícia Judiciária, que assim regressa ao mundo da investigação criminal.
Meses antes, o professor tinha contactado Patrícia, sua antiga aluna e amante, para denunciar a existência de um esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro em torno do projeto de um empreendimento turístico gigantesco nas falésias da costa atlântica.
As primeiras provas apontam para que este homicídio seja resultado de um affair com uma mulher casada, mas poderá o professor ter sido assassinado por saber demais?

Opinião:

"Morte com Vista para o Mar" é o primeiro livro que leio da autoria do Pedro Garcia Rosado. Este livro marca o início da série de thrillers/policiais chamada de "As Investigações de Gabriel Ponte".

Numa moradia isolada nas Caldas da Rainha um homem é barbaramente assassinado à machadada. A inspectora Patrícia Ponte da Polícia Judiciária que está encarregada da investigação pede ajuda ao seu ex-marido, um inspector reformado da PJ.

Neste livro também é explorado o crime financeiro e o abuso de poder por parte de governantes políticos. 

Gabriel Ponte é um inspector reformado da PJ, que vive nas Caldas da Rainha desde o divórcio que tem como única companhia uma cadela a que chamou de Filó. A sua ex-mulher pede-lhe ajuda a resolver um homicídio, o que o levará a reviver certos fantasmas do passado. 

Pedro Garcia Rosado conseguiu cativar-me pela forma como descreve a zona das Caldas da Rainha e a forma como consegue construir personagens muito realistas. A forma de escrita do autor, com várias mudanças de ponto vista dentro do capítulo torna a acção do livro mais rápida e a visão do leitor mais abrangente. Mas o que me conquistou foi o facto de não ter "medo" de descrever as cenas de violência de uma forma crua.

Um excelente policial de um excelente escritor português e irei continuar a seguir com muita atenção esta saga. Em breve irei ler o segundo volume da saga intitulado como "Morte na Arena".

Avaliação: 8-10

3 de outubro de 2013

Opinião - Dragões de um Alvorecer de Primavera



Krynn prepara-se para a batalha decisiva contra os servos de Takhisis, a rainha das Trevas. Os nossos companheiros têm em seu poder as misteriosas e mágicas orbes e lança de dragão, mas será isso o suficiente para resistirem às forças da escuridão? 
Uma batalha ainda maior encontra-se por travar no coração de cada um dos heróis. Tanis está dividido entre a perigosa Kitiara e o amor incondicional de Laurana. Raistlin prossegue a sua demanda por mais conhecimento e poder entre os magos de Krynn, mas o preço a pagar é elevado e poderá não sobreviver. Saberá Caramon, o seu irmão, até onde vai a ambição de Raistlin? Tasslehoff aprende, pela primeira vez, a sentir medo pelos seus amigos. 
Com o alvorecer, novos segredos e traições, mas também grande coragem e sacrifício, serão revelados. Os deuses são testemunhas de que nada voltará a ser o mesmo em Krynn.

Opinião:

"Dragões de um Alvorecer de Primavera" é o terceiro volume da saga "As Crónicas de Dragonlance". Neste livro retomamos a luta de Tanis, Raistlin e os restantes companheiros contra a Rainha das Trevas. 


Tanis vive uma atribulada luta interna por pensar que é incompetente como líder do grupo, e ainda por causa das dúvidas que tem em relação a quem é o seu verdadeiro amor. 

A personagem que sofre a maior evolução é o Tasslehoff, que com a perda de amigos íntimos começa a sentir receio por eles, mas que nunca perde a sua parte cómica e ingénua. 

 Para mim sem dúvida a personagem mais bem construída desta saga é o frágil mago Raistlin, que toma várias decisões polémicas que fazem o leitor o odiar.  Mas apesar disso a sua inteligência, humor negro conseguiram me conquistar.

"As Crónicas de Dragonlance" é uma saga que me conseguiu cativar apesar de ter vários clichés habituais de fantasia, e de claramente ser direccionada ao público mais jovem, tem um bom enredo, um ritmo elevado.

Para mim  esta  é uma óptima saga para um jovem leitor se "iniciar" no mundo da fantasia. E espero que sejam publicados mais livros de Dragonlance em Portugal.

Avaliação: 7-10 

1 de outubro de 2013

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