29 de junho de 2012

Opinião - A Jornada do Assassino



Os poderes do Assassino tornaram-no uma lenda.
Mas quando ensinar o herdeiro a usá-los, ficará o reino mais seguro ou irremediavelmente perdido?


Depois do desafio lançado ao Príncipe Respeitador pela narcheska das Ilhas Externas, só lhe resta embarcar para o país de Eliânia em busca do dragão de Aslejval que tanto pode existir como não passar de uma lenda antiga.
Fitz, o mais famoso e temido assassino do reino, irá com ele. Mas a partida do herdeiro ao trono dos Seis Ducados para uma atribulada viagem marítima até uma terra de antepassados e inimigos não é algo que se faça de ânimo leve.
Que desafios irão ter de enfrentar os nossos heróis? As magias que ambos manejam imperfeitamente, serão uma ajuda ou um empecilho? E o que acontecerá aos Seis Ducados se o herdeiro desaparecer para sempre nessa terra misteriosa e distante?

Opinião:

"A Jornada do Assassino" é o quarto volume da saga " O Regresso do Assassino" da autoria da escritora Margaret Ogden, que assina o mesmo com um dos seus pseudónimos, Robin Hobb.  

Fitz, agora conhecido pelo nome de Tomé Texugo, é um dos guardas do príncipe Respeitador, mas secretamente é o Mestre de Talento, e forma um Círculo de Talento, com o Príncipe Respeitador, o Breu, antigo assassino e mestre do Fitz, agora conselheiro de confiança do príncipe e o Obtuso, um criado com problemas mentais mas extremamente poderoso no Talento.

Respeitador foi desafiado pela narcheska Eliana, para lhe trazer acabeça de um dragão, que está à vários séculos enterrado num glaciar na ilha de Aslejval, e ao aceitar esse desafio ele vai empreender uma longa viagem as Ilhas Externas.

O Fitz continua a ser uma personagem pelo qual tenho um sentimento de amor/ódio. Amor, mesmo apesar de ter sofrido bastante no seu passado continua a ser uma pessoa com um coração benevolente. Ódio, devido a sua incapacidade de perceber factos simples e de querer afastar de si todas as pessoas que gosta por receio das consequências.

A personagem que eu mais gosto, o Bobo, apareceu pouco no livro e na maior parte do tempo apareceu como Dom Dourado, um nobre Jaimiliano. Que é faceta que eu não gosto muito.

A acção do livro é muito lenta, e na viagem marítima chega a ser aborrecida devido a constante repetição. Como este livro também foi divido a acção é cortada a meio, aconselho a leitura seguida deste volume com o próximo. A escrita apesar do baixo ritmo continua a cativar-me e a ser um dos principais factores que me fazem seguir esta saga.

Avaliação: 7-10

24 de junho de 2012

Opinião - O Príncipe Herdeiro


Os gémeos Borric e Erland são os homens mais despreocupados do Reino das Ilhas. Mas a bem-aventurada juventude deles termina quando se preparam para suceder ao trono do seu pai, o Príncipe Arutha. Como primeira tarefa, o Príncipe envia-os no papel de embaixadores ao reino de Kesh, a mais poderosa das nações. Mas, mesmo antes de partirem, uma tentativa de assassínio a Borric, o mais velho dos irmãos, é evitada no último momento. Trata-se somente do início de uma jornada traiçoeira que levará os irmãos por caminhos separados e mortíferos - um, enquanto fugitivo, o outro, enquanto futuro rei. Agora, cada um deles deve traçar o seu próprio caminho rumo à maturidade, honra e paz, enquanto os que anseiam pela guerra se tornam cada vez mais audaciosos. 


Opinião: 


"O Príncipe Herdeiro" é o primeiro volume da saga "Os Filhos de Krondor", esta saga tem lugar a 20 depois da Batalha de Sethanon (batalha relatada no livro "As Trevas de Sethanon"). As personagens principais neste livro são os filhos gémeos do Príncipe Arutha. 


Borric e Erland são dois jovens príncipes, que aos 19 anos ainda não demonstraram a maturidade suficiente para governar, e por isso o seu pai decide enviá-los como embaixadores ao Reino de Kesh.    


Neste livro tive o prazer de rever uma personagem que eu gosto muito o Jimmy Mãozinhas, que agora é um Barão e Chanceler de Krondor. Ele é enviado pelo Príncipe Arutha a Kesh para proteger e aconselhar os seus filhos. 


Quase toda a acção ocorrida neste livro ocorre no Império do Grande Kesh, 
Kesh é um território árido e em algumas zonas chega a ter grandes desertos, mas apesar disso é muito mais povoado do que o Império das Ilhas. O Império é governado há muitos anos por uma imperatriz. 


Kesh, por ser tão vasta tem inúmeros povos diferentes a coabitar juntos, a mesma não é sempre pacífica, mas só os puro-sangue é que podem aspirar a ser Imperadores. A corte keshiana é claramente marcada pela luta do poder por parte das diversas facções. 


Ao contrário dos anteriores livros que li do Raymond E. Feist (a saga "O Mago"), este livro tem menos presente a magia e fantasia e é mais um livro de intrigas palacianas. 


O enredo do livro é extremamente bem conseguido e tem várias surpresas. Apesar de considerar este livro ser inferior do que os anteriores, não deixa de ser uma leitura muito agradável.


Raymond E. Feist é sem dúvida um autor que os amantes da literatura fantástica devem ter na sua estante!


Avaliação: 8-10

22 de junho de 2012

Aquisições de Junho





Os gémeos Borric e Erland são os homens mais despreocupados do Reino das Ilhas. Mas a bem-aventurada juventude deles termina quando se preparam para suceder ao trono do seu pai, o Príncipe Arutha. Como primeira tarefa, o Príncipe envia-os no papel de embaixadores ao reino de Kesh, a mais poderosa das nações. Mas, mesmo antes de partirem, uma tentativa de assassínio a Borric, o mais velho dos irmãos, é evitada no último momento. Trata-se somente do início de uma jornada traiçoeira que levará os irmãos por caminhos separados e mortíferos - um, enquanto fugitivo, o outro, enquanto futuro rei. Agora, cada um deles deve traçar o seu próprio caminho rumo à maturidade, honra e paz, enquanto os que anseiam pela guerra se tornam cada vez mais audaciosos.








Os poderes do Assassino tornaram-no uma lenda.
Mas quando ensinar o herdeiro a usá-los, ficará o reino mais seguro ou irremediavelmente perdido?



Depois do desafio lançado ao Príncipe Respeitador pela narcheska das Ilhas Externas, só lhe resta embarcar para o país de Eliânia em busca do dragão de Aslejval que tanto pode existir como não passar de uma lenda antiga.
Fitz, o mais famoso e temido assassino do reino, irá com ele. Mas a partida do herdeiro ao trono dos Seis Ducados para uma atribulada viagem marítima até uma terra de antepassados e inimigos não é algo que se faça de ânimo leve.
Que desafios irão ter de enfrentar os nossos heróis? As magias que ambos manejam imperfeitamente, serão uma ajuda ou um empecilho? E o que acontecerá aos Seis Ducados se o herdeiro desaparecer
para sempre nessa terra misteriosa e distante?









O tesouro mais bem guardado do planeta. Um segredo antigo e arrebatador. Uma viagem inesquecível ao coração do Vaticano. 
Num pequeno e altamente fortificado quarto ao lado da Capela Sistina, um mestre ladrão prepara-se para atacar. Tudo o que ele precisa é de apenas alguns segundos para roubar o mais importante tesouro do museu do Vaticano: duas chaves antigas, uma em ouro e outra em prata, que tanto podem proteger o segredo da salvação... como abrir as portas para o fim do mundo! 
De uma nova voz na ficção contemporânea, vem um thriller tão engenhoso e arrepiante como os melhores que já leu, de tal forma que a Twentieth Century Fox adquiriu de imediato os direitos para uma megaprodução.

16 de junho de 2012

Alex 9 - Capa



Já foi divulgada a capa do livro "A Saga de Alex", da autoria do Bruno Martins Soares, anteriomente assinava como Martin S. Braun.

Qual é a vossa opinião acerca da capa?

Este livro terá incluído os 2 anteriores livros da saga publicados pela TEEN, pode ler a minha opinião sobre os mesmos aqui e aqui.

A venda a partir do dia 17 de Julho.

11 de junho de 2012

Opinião - As Filhas do Rei


Bem para norte da escaldante terra desértica de Telfar jaz o gélido reino de Sorvinka. O Príncipe Amir viaja para lá, com o objectivo de pedir ao rei a mão da bela Princesa Eva em casamento. Mas Sorvinka tornou-se perigosa durante a ausência da Princesa Eva e, à sua chegada, o acolhimento na fortaleza da família real é tão amargamente frio como a própria terra. Acostumado à prisão dourada em que foi criado, o Príncipe Amir tem de lidar com os estranhos e cruéis costumes dos Sorvinkianos. Tem de enfrentar as agruras da vida no castelo e a brutal hierarquia da nobreza sorvinkiana. Para sobreviver tem de descobrir a verdade por trás do rapto da filha mais nova do rei, a Princesa Aurora. Os desafios sucedem-se, a par dos mais macabros acontecimentos, e a magia paira no ar... Mas o que pode fazer um estranho em terra estrangeira?


Opinião: 


"As Filhas do Rei" é a continuação do livro "O Príncipe da Prisão Dourada". A autora Nathalie Mallet já escreveu o terceiro volume desta saga, chama-se "Death in the Traveling City", mas o mesmo ainda não foi publicado em Portugal.

Amir viaja para norte para o gélido reino de Sorvinka na companhia da Princesa Eva, para pedir ao pai dela, Rei Erik, permissão para se casarem. 

Ao longo da viagem a comitiva é várias vezes atacada por salteadores e muitos dos guardas eunucos dão a sua vida para proteger os príncipes.

Milo, é o único guarda que consegue sobreviver, mas à entrada do Castelo faz-se passar por criado pessoal do príncipe para ser permitida a sua entrada, porque é lhes anunciando pelos guardas do castelo que os reinos de Sorvinka e Telfar estão em guerra.

Depois de se permitida a sua entrada no palácio são informados que Princesa Aurora, uma das irmãs mais novas de Eva, foi raptada e que têm havido várias mortes violentas no castelo. 

Amir na sua apresentação formal ao rei Erik comete vários erros nas suas prendas, por desconhecimento das tradições de Sorvinka, e o Rei fica com uma péssima imagem dele.

Neste volume continua a haver uma mistura entre romance-histórico e fantasia. Enquanto que no volume anterior Telfar era baseado no Império Otomano neste volume o Reino de Sorvinka é baseado na Rússia Czarista . 

A magia é muito mais explorada neste volume do que no anterior. A capacidade de Amir em conseguir sentir a mesma é maior, mas ele continua a não querer a aceitar esse poder.

A acção neste livro é mais elevada do que o volume anterior, mas o enredo é mais fácil de se prever. 

Espero que o terceiro volume possa vir a ser publicado em Portugal, para continuar a seguir as aventuras do Amir. 


Avaliação: 7-10  

8 de junho de 2012

Opinião - O Príncipe da Prisão Dourada



Há muitos anos, nas terras do Ocidente, o império Otomano era um dos mais poderosos de todo o Mundo. Para além de todos os mistérios que envolviam a sua tradição, também a sua sociedade se regia por leis e costumes diferentes. Era seu costume, em vez de matar todos os príncipes rivais como acontecia na antiguidade, estes serem mantidos em prisões tão luxuosas que rivalizavam com o melhor dos palácios. Amir é um desses príncipes. Estuda alquimia e tenta sobreviver afastando-se das intrigas e competição entre os seus irmãos. Mas por ser tão misterioso e sábio, torna-se um dos principais suspeitos de assassinar os irmãos que estão a morrer um após o outro. Aparentemente as mortes são inexplicáveis e sobrenaturais. Ajudado pelo seu irmão Erik, que é de estirpe superior, Amir terá que desvendar múltiplos segredos para evitar que seja sacrificado ou até executado por ordem Real.


Opinião:


O Príncipe da Prisão Dourada é o primeiro livro da saga escrita por Nathalie Mallet, publicado em Portugal na colecção TEEN da  Saída de Emergência. 

O Príncipe da Prisão Dourada é o primeiro livro da saga escrita por Nathalie Mallet, publicado em Portugal na colecção TEEN da  Saída de Emergência. 

Amir é um dos muitos filhos do Sultão de Telfar, filhos esses que vivem aprisionados numa luxuosa prisão muito semelhante a um palácio. Nesta competem entre si para serem nomeados pelo seu pai como o seu sucessor. Lutas e intrigas são os ingredientes mais usados entre eles gerando por várias vezes as mortes dos seus próprios irmãos, vistos como adversários a derrotar.  

Amir, ao contrário da grande maioria dos seus irmãos, não pretende tornar-se no sucessor do sultão e passa a maior parte dos dias na "cela" ocupando o seu tempo entre leituras e a pratica de esgrima, treinando várias vezes por dia tendo, contudo, o cuidado de não se deixar enredar nas perigosas maquinações dos seus irmãos.

Depois da morte aparentemente sobrenatural de alguns dos seus irmãos, Amir, devido aos seus hábitos, é considerado como um dos principais suspeitos das mesmas. Para provar a sua inocência, Amir tenta com o auxílio de Erik, um dos seus irmãos, descobrir quem é o verdadeiro responsável por detrás das misteriosas mortes ocorridas.   

O ambiente deste livro é inspirado no Império Otomano, com os seus magníficos palácios e tradições bem diferentes das ocidentais. 

A acção é algo lenta e descritiva no primeiro terço do livro; o enredo tem algumas reviravoltas bem conseguidas e admito que não consegui descobrir que era o responsável pelas mortes.

O Príncipe da Prisão Dourada é um livro que mais direccionado a um público juvenil, mas que tem qualidade. Gostei.

Avaliação: 7-10



1 de junho de 2012

Opinião - O Rei de Ferro




Uma saga histórica inesquecível! Ao morrer na fogueira, o Grão-Mestre dos Templários lançou uma terrível maldição a Filipe, o Belo, o Rei de Ferro. Sereis malditos até à 13ª geração da vossa linhagem: E a maldição cumpriu-se!
Jacques de Molay passara os últimos sete anos nos cárceres da Inquisição. Aquele homem, outrora poderoso grão-mestre da Sagrada Ordem dos Cavaleiros Templários, tinha suportado a tortura e a humilhação de ser acusado de heresia. Ele, que brandira a espada no fragor das cruzadas e pusera a vida ao serviço da fé católica, estava agora, naquele dia 18 de Março de 1314, prestes a morrer na fogueira perante uma multidão ansiosa por assistir ao sinistro espectáculo.
Mas o fogo que lhe consumia o corpo não conseguira vergar-lhe o espírito e, recorrendo às suas últimas forças, lançou uma última maldição: «Malditos, malditos! Sereis malditos até à 13ª geração!». Nenhum dos presentes duvidou que a maldição se dirigia expressamente a Filipe, o Belo, o rei de lendária beleza, senhor absoluto da França. E a maldição cumpriu-se.
Durante mais de meio século, os reis sucederam-se no trono de França, mas sempre por pouco tempo. Desde intrigas palacianas a mortes súbitas e inexplicáveis, batalhas entre dinastias e guerras desastrosas, tudo parecia fatalmente regido pelo trágico destino dos reis malditos.


Opinião:

O Rei de Ferro é o primeiro volume da saga "Os Reis Malditos" da autoria de Maurice Druon. É uma saga é composta por sete volumes que retrata a vida da familía real francesa na Idade Média.

Filipe IV, que é conhecido como o Belo, é o Rei de França, que ao longo do seu reinado impos várias medidas que visaram reforçar o seu poder em relação aos nobres e a Igreja, chegando inclusivamente a depor um Papa. Através da força ou de casamentos por conveniencia dos seus filhos, conseguiu alargar o reino.

Outros membros da família real que estão em destaque na história são Roberto de Artois, sobrinho do rei Filipe IV e que luta para retomar o controlo das suas terras, e a Rainha Isabel de Inglaterra, filha do rei que têm um casamento infeliz como o Rei Eduardo II. Os dois descobrem um terrivel segredo que poe em causa a honra da família real.

Um dos factos mais positivos do livro foi a construção das personagens, apesar de ser um livro relativamente pequeno estão extremamente bem descritas. Gostei também da descrição do ambiente da época.

As poucas cenas de luta estão descritas de forma pouco extensiva e sem grande violência. As cenas de tortura, que eram pratica habitual nos interrogatórios da época, também estão descritas de forma bastante suave.

Com uma escrita simples e fluída o autor retrata a corte francesa do século XIV, com todas as sua intrigas e lutas pelo poder.

Um dos factos menos bom é que este livro já não se encontra a venda devido a falência da editora que o publicou.

Eu gostei muito deste livro e espero ter a oportunidade de ler os restantes livros da saga. O Romance histórico é cada vez mais um genéro literário que eu aprecio.

Avaliação: 8-10