24 de maio de 2012

Opinião - A Loucura de Deus


Inícios do século XIV. O mito de Prestes João, das suas terras míticas e exércitos invencíveis, dá esperança a uma Europa destroçada por guerras. É então que um grupo de mercenários, acompanhados por Ramón Llull, o Doutor Iluminado, decide partir numa arriscada expedição para Oriente, ao encontro desse rei cristão. Mas a loucura dos homens, ou talvez de Deus, guia-os a um destino diferente e insólito: a estranha, misteriosa e desconhecida cidade de Aristarcópolis. E o que vão encontrar desafiará toda a ciência e tecnologia que conhecem, a crença no Homem e até a fé em Deus. Com uma sólida reconstrução histórica e uma rigorosa especulação científica, A Loucura de Deus é um divertido romance de aventuras (tanto físicas quanto espirituais), e comprova a mestria narrativa de Juan Aguilera, um dos autores espanhóis mais surpreendentes da actualidade.

Opinião:

A Loucura de Deus é uma obra literária escrita pelo autor catalão Juan Miguel Aguilera em que Ramón Llulo Doutor Iluminado, é a personagem principal e o narrador.

Ramón encontra-se no Chipre à procura de uma nau que o leve à Terra Santa, quando recebe o convite para assistir ao casamento de Roger de Flor, o líder de um grupo de Almogávares mercenários ao serviço do Império Sacro Romano, infantaria ligeira oriunda da Catalunha e dos Vales dos Pireneus que normalmente servia a coroa de Aragão,  com a princesa Dona Maria, sobrinha do Andrónico Paleológo, Imperador do Sacro Império Romano, em Constantinopla.

Ramón deseja recusar o convite, pois tem pretensão de viajar  para a Terra Santa, mas o almogávar mensageiro informa-o que Roger de Flor deseja falar-lhe e se, após a reunião, ele ainda desejar viajar para a Terra Santa, Roger colocará uma nau à sua disposição.

Terminada a reunião com com Roger, Ramón toma a aceita participar na demanda de Roger para encontrar o mitíco Reino De Prestes João, iniciando assim a mais atribulada viagem da sua vida.

Este livro é uma mistura de romance histórico, fantasia e também algum terror à mistura. Outro tema bastante explorado ao longo do livro é a religião católica e as suas diversas interpretações.

O enredo é bastante fácil de prever e a acção em vários capítulos é lenta e demasiado dedicada a religião. 

Este livro nunca me conseguiu cativar, e por isso, a sua leitura foi algo morosa.

Avaliação: 6-10

16 de maio de 2012

A Forca - a capa do livro


A 1001 Mundos divulgou no seu blogue a capa do livro "A Forca", que é o segundo volume da trilogia " A Primeira Lei" da autoria do Joe Abercrombie. O livro será publicado no dia 15 de Junho.

15 de maio de 2012

Opinião - O Exército Perdido


Xenofonte não foi apenas o biógrafo de Sócrates, foi também o comandante militar da famosa Retirada dos Dez Mil. Esta é a sua história - e a história de uma mulher que, por amor, tudo abandonou...

A vitória não é o único caminho para a glória. Ano 401 a.C.Trinta anos de guerra entre Esparta e Atenas levaram a Grécia ao limite das suas forças. Nesse momento de profunda crise, Ciro, irmão do imperador persa Artaxerxes, decide reunir um enorme exército de mercenários gregos, que passará à História como o "Exército dos Dez Mil". Ainda que tenha anunciado que o seu propósito era combater tribos rebeldes, o verdadeiro objectivo desta marcha de três mil quilómetros continua a ser um dos grandes enigmas da Antiguidade. Depois da morte de Ciro numa batalha, os mercenários ficaram abandonados à sua sorte num território que lhes era hostil. Pouco depois, os chefes gregos seriam aniquilados numa emboscada. Xenofonte, um culto guerreiro ateniense, toma o comando da fracassada expedição e empreende o regresso à pátria. A seu lado, sempre, uma figura de mulher: Abira, a jovem que tudo abandonou para o seguir.

O Exército Perdido narra a épica aventura dos Dez Mil e, simultaneamente, a história de um amor incondicional que nunca vacilou diante das maiores adversidades.



Opinião:

O Exército Perdido é um livro que relata a épica marcha de 3000 quilómetros dos Dez Mil. O livro é baseado na famosa obra literária grega Anábase, escrita pelo Xenofonte. 

Os Dez Mil é um nome dado ao exército grego recrutado pelo príncipe persa Ciro, com a pretensão de combater tribos rebeldes, mas na realidade o príncipe tem uma pretensão completamente diferente para o exército.



Xenofonte é um jovem guerreiro ateniense que é o responsável pela escrita do diário da expedição, e com o decorrer da mesma sobe de estatuto.


Abira é uma jovem que  Xenofonte conhece quando passa por um pequeno conjunto de aldeias. Ela junta-se a expedição e torna-se na sua amante. A Abira é a narradora desta história.


A rota dos Dez Mil




Eu gostei muito de ler este livro, que eu considero o melhor dos três que li do autor. O ponto forte deste livro é a constante acção e apesar do facto de já saber o final da aventura, houve partes em que estava ansioso por saber se as minhas personagens favoritas iriam morrer ou sobreviver a terrível provação que teriam de enfrentar.


Esta épica aventura foi uns dos maiores feitos que um exército medieval conseguiu realizar em território inimigo e inspirou Alexandre, o Grande a conquistar a Pérsia. 


Este é um livro que eu recomendo há todos os amantes do romance histórico ou simplesmente aos amantes de um bom livro.




Avaliação: 9-10

7 de maio de 2012

"Lâmina" de Joe Abercrombie com uma nova capa


A 1001 Mundos anunciou no seu blogue oficial que o livro "A Lâmina" de Joe Abercrombie irá sofrer uma renovação de capa, pode ler a minha opinião aqui, a mudança é justificada pelo feedback negativo que receberam sobre a capa antiga, foi também foi anunciado o lançamento do segundo volume da trilogia para Junho.

Qual é a vossa capa preferida?



Nova capa
Capa antiga

Opinião - Uncharted - O Quarto Labirinto


No mundo antigo, havia um mito acerca de um rei, um tesouro e um labirinto infernal. Agora, as portas desse inferno voltam a abrir-se.
Nathan Drake, caçador de tesouros e aventureiro por natureza, foi chamado a Nova Iorque pelo homem que lhe ensinou tudo o que há para saber sobre o “negócio de aquisição de antiguidades”. Mas agora é Victor Sullivan que precisa da ajuda de Drake. Um velho amigo de Sully, arqueólogo de renome mundial, acaba de ser encontrado assassinado em Manhattan. Esquivando-se aos assassinos, Drake, Sully, e a filha do falecido arqueólogo, Jada Hzujak, apressam-se a sair de Nova Iorque para as escavações subterrâneas que decorrem no Egito e na Grécia. O seu objetivo: desvendar um mistério antigo relacionado com a alquimia, procurar três labirintos há muito desaparecidos, e encontrar a descoberta assombrosa que fez com que o pai de Jada fosse assassinado. Aparentemente, foi construído um quarto labirinto noutro lugar e noutra cultura – onde se esconde a chave para um poder e riqueza inimaginável. Um aterrorizante exército de guerreiros perdidos guarda este labirinto subterrâneo. Assim como uma criatura misteriosa. E o que o espera do outro lado – se Drake conseguir manter-se vivo – é tanto um tesouro como uma maldição, um paraíso e um inferno.

Opinião:


O Quarto Labirinto é um livro baseado no famoso videojogo Uncharted. Nathan Drake, caçador de tesouros é chamado a Nova Iorque, pelo seu mentor Victor Sullivan, para resolver um assassinato do Luka Hzujak, que é um reconhecido arqueólogo e resolver o mistério por que envolve o seu último trabalho. 


A busca de Drake, Sully e Jada, filha do falecido arqueólogo, para descobrir os motivos da morte de Luka leva-os ao Egipto a uma escavação num labirinto. 


Drake, é uma personagem com um sentido de humor mordaz e muito inteligente. Ele é um aventureiro que adora a busca de tesouros perdidos ou considerados mitos.


Nathan Drake




Sully é o mentor de Drake, e assume quase uma figura paternal para o mesmo. Ele é o padrinho de Jada e depois da morte do pai dela e seu grande amigo sente-se na obrigação de a proteger.


Jada é uma jovem mulher que quer descobrir quem assassinou o seu pai e também quer perceber o mistério que envolve a pesquisa dele sobre os misteriosos labirintos. 


Este é um livro de aventuras que tem um ritmo de acção muito elevado desde o inicio. Eu gostei bastante das descrições dos diversos labirintos e da história sobre a construção dos mesmos. 


Sem dúvida que irei seguir as aventuras de Drake e Sully. 


Avaliação: 8-10

5 de maio de 2012

Opinião - Os Três Mosqueteiros


Os Três Mosqueteiros é hoje, decorrido mais de um século desde a sua primeira publicação em folhetim, um dos romances históricos mais afamados, tendo sido por diversas vezes adaptado ao cinema e à televisão (em Portugal, por exemplo, a série infantil "Dartacão e os Três Moscãoteiros" marcou toda uma geração). Inspirado em factos e personagens reais (como o cardeal Richelieu, o rei Luís XIII e a rainha Ana de Áustria), mas também nas aventuras do pai do próprio Alexandre Dumas, general do exército de Napoleão, Os Três Mosqueteiros é uma obra arrebatadora (e muito bem humorada) sobre as façanhas do jovem fidalgo D'Artagnan, que chega a Paris com o sonho de ser um dos mosqueteiros do rei Luís XIII, e dos seus corajosos e leais amigos - Athos, Porthos e Aramis. Juntos, eles são os bravos da guarda real. Juntos, eles são "todos por um e um por todos".

Opinião:

"Os Três Mosqueteiros" é o meu livro de estreia com reconhecido escritor clássico, Alexandre Dumas. O livro foi originalmente publicado em 1844.

O enredo do livro passa-se no século XVII na França, com alguns capítulos a serem passados na Inglaterra.

D'Artagnan é um jovem fidalgo gascão que vai para Paris com o sonho de ser um mosqueteiro. Para conseguir esse sonho, ele apresenta-se ao Senhor Tréville, chefe do mosqueteiros do rei, mas ele não pode o nomear como mosqueteiro porque nunca tinha feito nenhuma campanha, mas meteu-o na Guarda do Senhor Essarts. Antes da audiência ele conhece 3 mosqueteiros, chamados Athos, Porthos e Aramis que irão ser os seus companheiros em muitas aventuras. 

Mosqueteiros e piqueiros franceses na Guerra dos 30 anos

Athos, Porthos e Aramis são três amigos bem diferentes entre si excepto no seu amor ao rei e o seu ódio ao Cardeal Richelieu. Juntamente com o D'Artagnan entrarão em várias aventuras para desfeitear os planos do Cardeal.


O Cardeal de Richelieu é o mais poderoso ministro do rei Luís XIII, e que governa França a seu bel-prazer. Ele é um dos principais impulsionadores da expansão do poder militar e financeiro francês.

Uma das personagens que mais gostei foi Milady, uma emissária do Cardeal que não olha a meios para atingir os seus objectivos.


Os desenhos animados "Dartacão e os Três Moscãoteiros" foram o meu primeiro contacto com esta história. Quem não se lembra das aventuras do Dartacão e dos seus amigos? E da Julieta a amada do Dartacão?




Eu gostei bastante das aventuras destes intrépidos mosqueteiros. Sem dúvida que este livro é um clássico que merece ser lido. 


Avaliação: 7-10

3 de maio de 2012

International Speculative Fiction





International Speculative Fiction é o mais recente projecto do Roberto Mendes, editor do livro Volluspa entre outros. Este projecto pretende trazer uma maior visibilidade à ficção especulativa não-anglófona.


O projecto terá uma publicação trimensal que contará com 3 ou 4 contos, assim como um artigo e uma entrevista. 


Um site a seguir!