14 de dezembro de 2013

Opinião - O Jogo Final


O Jogo Final é uma obra soberba que tem como protagonista Ender Wiggin, um rapaz em quem o governo da Terra deposita todas as esperanças. No espaço interplanetário, um exército extraterrestre ameaça aniquilar a humanidade. Desesperados, os homens desenvolvem um programa de defesa que consiste no treino militar intensivo de crianças sobredotadas. Ender é o único que pode garantir a sobrevivência da grande família humana. Mas será ele suficientemente forte para se salvar a si próprio do precipício da loucura?

Opinião:

" O Jogo Final" é o primeiro livro da saga de ficção científica "The Ender Quintent" escrita por Orson Scott Card.

Andrew "Ender" Wiggin, é uma criança prodigiosa que começa os treinos militares numa idade muito precoce, para fazer face à esperada terceira invasão dos insectóides. 

Ele é enviado para a Escola de Guerra com apenas 6 anos para começar o seu treino. Na escola os alunos são separados em pelotões que competem entre si num jogo que simula batalhas espaciais.  Com as suas tácticas inovadoras e brilhantismo Ender torna-se rapidamente num dos melhores jogadores e por isso é atormentado pelos  seus colegas mais velhos.

Este foi o primeiro livro que li deste autor e gostei bastante da experiência, com um escrita simples e fluída, um personagem principal muito bem construída e excelente descrição das batalhas. 

Espero que a Presença publique os restantes livros da saga, porque este livro é uma excelente leitura e eu adoraria ler mais aventuras de Ender.

Avaliação: 8-10

11 de dezembro de 2013

Random Picture #16


“War must be, while we defend our lives against a destroyer who would devour all; but I do not love the bright sword for its sharpness, nor the arrow for its swiftness, nor the warrior for his glory. I love only that which they defend.” ― J.R.R. TolkienThe Two Towers

10 de dezembro de 2013

Opinião - A Cidade do Medo



Para a Polícia, a morte violenta de um sem-abrigo cuja identidade é quase impossível de determinar não é uma ocorrência a que se possa dedicar muito tempo. 

Mas a situação altera-se na manhã seguinte: aparecem mortos, da mesma maneira, mais dois sem-abrigo na Baixa de Lisboa. E, dois dias depois, são três os sem-abrigo atacados. O serial killer começa, porém, a deixar pistas - e estas apontam para um culto satânico, mas também para a maçonaria. 

Com o medo a instalar-se em Lisboa, onde o assassino vai multiplicando os seus actos de violência, e enquanto Joel Franco começa a descobrir as origens desta vaga de crimes, o presidente da Câmara de Lisboa e um seu discreto aliado na própria PJ percebem quem é o autor das mortes: o homem que quiseram transformar em bode expiatório quando começou a correr mal o comércio ilícito de terrenos na zona do projectado aeroporto da Ota. No qual pontificara o presidente da Câmara quando ainda era ministro do Ambiente… 

E em breve vão estar frente a frente dois homens que, à sua maneira, procuram justiça: o assassino propriamente dito e Joel Franco, que tenta vingar a morte de um amigo de infância em cada homicida que persegue. É bem provável que ambos desafiem a antiquíssima norma que regula a sociedade humana: «Não matarás.»

Opinião: 

"A Cidade do Medo" é o primeiro volume da trilogia de policiais " Não Matarás"  da autoria de Pedro Garcia Rosado.

Joel Franco é um inspector da Polícia Judiciária que é encarregado de investigar morte de um sem-abrigo encontrado junto a Basílica da Estrela, do qual é quase impossível de identificar e de entender os motivos que levaram ao crime. 
Na madrugada seguinte são encontrados mais dois cadáveres, desta vez encontrados na Baixa de Lisboa. Joel começa a pensar que os crimes são obra de um serial killer.

O assassino que se intitula como o "Sanitizador de Lisboa", e diz que vai limpar Lisboa dos infra-homens, é um astuto manipulador que usa a jornalista Eunice Neves e o seu programa "O Crime Nosso de Cada Dia" para fomentar o pânico na cidade e para esconder os seus reais motivos para os brutais crimes.

Este livro centra-se quase inclusivamente em Joel Franco e no "Sanitizador" dando pouco espaço às outras personagens. Mas por outro lado,  tem um enredo bem construído e as cenas das mortes estão bastante gráficas.

O autor também incide sobre a corrupção da classe política, neste caso em particular à possível construção do aeroporto da Ota.

Um bom livro de um dos melhores autores nacionais de policiais. 

Avaliação: 8-10

9 de dezembro de 2013

Dúvidas...


A minha maior dúvida de momento, e uma dúvida comum aos devoradores de livros, é tentar escolher a próxima leitura.  

Qual é que seria a vossa próxima leitura?

Livros para ler:

Pedro Garcia Rosado - Vermelho da Cor de Sangue
Deon Meyer - Safari de Sangue
Robert Galbraith - Quando o Cuco Chama
Nelson DeMille - Quando a Noite Cai
Nelson DeMille - O Jogo do Leopardo
Orson Scott Card - O Jogo Final
Pedro Garcia Rosado - Triângulo
Ana Vicente Ferreira - Sangue de Dragão
Ken Follett - O Voo das Águias 
Sam Barone - O Despertar do Império
George R.R. Martin - O Cavaleiro de Westeros & Outras Histórias

6 de dezembro de 2013

Opinião - 1356


Go with God and Fight Like the Devil. 
A fascinating hero and the pursuit of a sword with mythical power - this is the remarkable new novel by Britain’s master storyteller, which culminates at the Battle of Poitiers in 1356.

Thomas of Hookton, a veteran of Crecy and many other battles, is the leader of a mercenary company of bowmen and men-at-arms who ravage the countryside east of Gascony.

Edward, Prince of Wales, later to be known as the Black Prince, is assembling an army to fight the French once more but before Thomas can join, he must fulfil an urgent task.

La Malice, a sword of mythical power guaranteeing victory to its owner, is thought to be concealed somewhere near Poitiers. With signs that a battle between the English and the French is looming others are seeking the treasure too, and some – French, Scots and even English – are pursuing their private agendas against Thomas.

But all – Thomas of Hookton, his enemies and friends and the fate of La Malice – become swept up in the extraordinary confrontation that follows, as the large French army faces the heavily outnumbered English in battle.

Opinião:

Este é o quarto livro da saga "A Demanda da Relíquia" da autoria de Bernard Cornwell. Este livro foi a minha primeira leitura em inglês.

Neste livro continuamos a seguir as aventuras de Thomas de Hookton, um arqueiro veterano da batalha de Crecy, que agora lidera um grupo de mercenários na França.

Como nos livros que li de Cornwell, este tem uma mistura entre factos verídicos e ficcionais mas que estão muito bem conjugados e que formam um excelente enredo.

A descrição da batalha de Poitiers está magnificamente escrita, tanto em termos tácticos, como em relação a luta selvática dos seus participantes para conseguir bater os seus opositores.


O facto de ser a minha primeira leitura em inglês não dificultou muito a leitura. Futuramente deverei ler mais livros em inglês tanto para aprofundar mais o meu conhecimento sobre a língua como pela parte económica visto que os livros em inglês são muito mais baratos.

Bernard Cornwell é sem dúvida um dos meus autores preferidos no romance histórico. Este livro foi só mais uma prova do seu enorme talento em contar histórias de guerra.

Avaliação: 8-10

2 de dezembro de 2013

Random Picture #14


"What is life? It is the flash of a firefly in the night. It is the breath of a buffalo in the winter time. It is the little shadow which runs across the grass and loses itself in the sunset." - citação de Crowfoot, um guerreiro e orador da tribo Blackfoot.