15 de outubro de 2013

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Opinião - Sharpe e a Batalha de Trafalgar


Bernard Cornwell oferece-nos um romance fabuloso revelador do que foi a Batalha de Trafalgar entre Inglaterra e as forças conjuntas de França e Espanha Bernard Cornwell é um grande contador de História Universal, baseando-se sempre em factos, vestígios históricos e gentes que fazem a História. Aliado ao rigor, a pesquisa histórica, e a escrita fluente, os seus romances educam e entretêm. No ano de 1805, o Calliope com Richard Sharpe a bordo, é capturado pelo Revenant, o formidável navio de guerra francês, terror das rotas navais britânicas no Oceano Índico. O navio de guerra francês busca a segurança da sua própria armada, levando um tratado roubado que poderia levar a Índia a uma nova guerra contra os britânicos — e reduzir a nada tudo aquilo por que Sharpe tão corajosamente combatera. Todavia a ajuda surge de onde menos se espera. Um velho amigo, capitão da Marinha Real persegue o Revenant e Sharpe entra a bordo de um navio de guerra de setenta e quatro canhões chamado Pucelle. Daqui resulta um emocionante relato de uma das batalhas navais mais ferozes e desiguais da história europeia, em que o Almirante lorde Nelson — e Sharpe — venceram em Trafalgar as forças navais combinadas de França e Espanha.

Opinião:

"Sharpe e a Batalha de Trafalgar" é o primeiro livro que li da saga "Sharpe" escrita por um dos meus escritores de predilecção, Bernard Cornwell.

Richard Sharpe é um alferes do exército inglês, que depois de cumprir uma campanha na Índia vai retornar à Inglaterra para se juntar ao seu novo regimento. Mas o seu caminho de retorno vai ser bastante atribulado.

Cornwell como já referi várias vezes anteriormente é um mestre em mesclar factos verídicos com ficcionais, e neste livro prova-o mais uma vez. O enredo deste livro é bastante simples e previsível, mas a descrição da batalha de Trafalgar está descrita magnificamente e eu quase senti estar a bordo do Pucelle.  


Ao longo da viagem o autor tenta demonstrar a difícil vida de um marinheiro no alto mar, e não poupa em usar vários termos técnicos.

Gostei bastante deste livro e espero no futuro ler mais uns livros da saga. 

Avaliação: 7-10

8 de outubro de 2013

Opinião - Morte com Vista para o Mar


Nas traseiras de uma moradia isolada nas Caldas da Rainha, um professor de Direito reformado aparece morto à machadada na casa onde vivia sozinho. Patrícia, inspetora-coordenadora da PJ, pede ajuda ao seu ex-marido Gabriel Ponte, antigo inspector da Polícia Judiciária, que assim regressa ao mundo da investigação criminal.
Meses antes, o professor tinha contactado Patrícia, sua antiga aluna e amante, para denunciar a existência de um esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro em torno do projeto de um empreendimento turístico gigantesco nas falésias da costa atlântica.
As primeiras provas apontam para que este homicídio seja resultado de um affair com uma mulher casada, mas poderá o professor ter sido assassinado por saber demais?

Opinião:

"Morte com Vista para o Mar" é o primeiro livro que leio da autoria do Pedro Garcia Rosado. Este livro marca o início da série de thrillers/policiais chamada de "As Investigações de Gabriel Ponte".

Numa moradia isolada nas Caldas da Rainha um homem é barbaramente assassinado à machadada. A inspectora Patrícia Ponte da Polícia Judiciária que está encarregada da investigação pede ajuda ao seu ex-marido, um inspector reformado da PJ.

Neste livro também é explorado o crime financeiro e o abuso de poder por parte de governantes políticos. 

Gabriel Ponte é um inspector reformado da PJ, que vive nas Caldas da Rainha desde o divórcio que tem como única companhia uma cadela a que chamou de Filó. A sua ex-mulher pede-lhe ajuda a resolver um homicídio, o que o levará a reviver certos fantasmas do passado. 

Pedro Garcia Rosado conseguiu cativar-me pela forma como descreve a zona das Caldas da Rainha e a forma como consegue construir personagens muito realistas. A forma de escrita do autor, com várias mudanças de ponto vista dentro do capítulo torna a acção do livro mais rápida e a visão do leitor mais abrangente. Mas o que me conquistou foi o facto de não ter "medo" de descrever as cenas de violência de uma forma crua.

Um excelente policial de um excelente escritor português e irei continuar a seguir com muita atenção esta saga. Em breve irei ler o segundo volume da saga intitulado como "Morte na Arena".

Avaliação: 8-10

3 de outubro de 2013

Opinião - Dragões de um Alvorecer de Primavera



Krynn prepara-se para a batalha decisiva contra os servos de Takhisis, a rainha das Trevas. Os nossos companheiros têm em seu poder as misteriosas e mágicas orbes e lança de dragão, mas será isso o suficiente para resistirem às forças da escuridão? 
Uma batalha ainda maior encontra-se por travar no coração de cada um dos heróis. Tanis está dividido entre a perigosa Kitiara e o amor incondicional de Laurana. Raistlin prossegue a sua demanda por mais conhecimento e poder entre os magos de Krynn, mas o preço a pagar é elevado e poderá não sobreviver. Saberá Caramon, o seu irmão, até onde vai a ambição de Raistlin? Tasslehoff aprende, pela primeira vez, a sentir medo pelos seus amigos. 
Com o alvorecer, novos segredos e traições, mas também grande coragem e sacrifício, serão revelados. Os deuses são testemunhas de que nada voltará a ser o mesmo em Krynn.

Opinião:

"Dragões de um Alvorecer de Primavera" é o terceiro volume da saga "As Crónicas de Dragonlance". Neste livro retomamos a luta de Tanis, Raistlin e os restantes companheiros contra a Rainha das Trevas. 


Tanis vive uma atribulada luta interna por pensar que é incompetente como líder do grupo, e ainda por causa das dúvidas que tem em relação a quem é o seu verdadeiro amor. 

A personagem que sofre a maior evolução é o Tasslehoff, que com a perda de amigos íntimos começa a sentir receio por eles, mas que nunca perde a sua parte cómica e ingénua. 

 Para mim sem dúvida a personagem mais bem construída desta saga é o frágil mago Raistlin, que toma várias decisões polémicas que fazem o leitor o odiar.  Mas apesar disso a sua inteligência, humor negro conseguiram me conquistar.

"As Crónicas de Dragonlance" é uma saga que me conseguiu cativar apesar de ter vários clichés habituais de fantasia, e de claramente ser direccionada ao público mais jovem, tem um bom enredo, um ritmo elevado.

Para mim  esta  é uma óptima saga para um jovem leitor se "iniciar" no mundo da fantasia. E espero que sejam publicados mais livros de Dragonlance em Portugal.

Avaliação: 7-10 

1 de outubro de 2013

Momentos Wook


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25 de setembro de 2013

Opinião - Espada e Cimitarra



Uma batalha entre dois continentes

No ano de 1565, a Europa ameaça desmoronar-se. Dividida, não consegue fazer frente a um implacável Império Otomano em expansão. Quando uma gigantesca frota turca se aproxima, toda a esperança de um continente caído em desgraça está numa minúscula ilha no meio do Mediterrâneo: Malta. E para a defender apenas restam os Cavaleiros da Ordem de Malta. 

Um homem dividido 

Entre os convocados para resistir e morrer está o veterano caído em desgraça, Sir Thomas Barrett. O instinto de honra força-o a colocar a Ordem acima de tudo, mas o seu desejo secreto é o de voltar a ver a mulher que sempre amou. Para piorar tudo, é incumbido de uma missão secreta pela rainha Isabel, que vê nos Cavaleiros uma ameaça ao seu reino. 

Um dia para mudar a História 

Enquanto Sir Thomas confronta o passado que lhe custou a honra, um grandioso exército inimigo lança o cerco à ilha. No meio de gritos e morte tudo se decidirá: o destino da fé cristã, o fim ou a glória dos Cavaleiros de Malta, e o futuro de uma Europa que nunca esteve tão próxima da aniquilação total.

Opinião:

"Espada e Cimitarra" é o primeiro livro que leio de Simon Scarrow, e tinha as expectativas altas por tudo de bom que ouvi sobre as suas obras, e devo dizer que este livro não me desiludiu

Neste livro é retratado o cerco feito pelo Império Otomano à ilha de Malta que na altura era uma possessão da Ordem dos Cavaleiros de Malta, também conhecidos como Hospitalários, no ano de  1565. 

"El Sitio de Malta" - pintura de Egnazio Danti do século XVI 

Sir Thomas Barrett , um cavaleiro que foi afastado da Ordem por manter um caso amoroso com uma jovem fidalga, é convocado de novo devido ao iminente ataque Otomano a Malta, sede da Ordem. Thomas é um homem divido pela sua fidelidade a Ordem e o seu amor antigo por Maria que mesmo passado 20 anos nunca terminou. 

Richard é um agente ao serviço da rainha de Inglaterra, e é enviado como escudeiro de Sir Thomas à Malta para recuperar um documento secreto. 

Scarrow consegue descrever muito bem o cerco que as forças Otomanas fizeram a Malta. A descrição das batalhas estão muito realistas e também consegue conjugar muito bem factos verídicos com factos ficcionais. Um excelente romance histórico e no futuro irei sem dúvida ler mais livros da sua autoria.

Avaliação: 8-10

7 de setembro de 2013

Opinião - Alex Cross - Perigo Duplo


Alex Cross desejava uma vida mais calma e rotineira depois de ter deixado a polícia. Quando dois assassinos em série decidem persegui-lo em simultâneo, e lhe deixam pistas após cada novo crime, Cross vê-se uma vez mais envolvido em problemas.
Um deles, conhecido por Assassino Público, dá início a uma série de homicídios complexos e mediáticos, espalhando o pânico por Washington, DC. O outro, Kyle Craig, é um dos seus inimigos mais antigos, que jurara vingar-se do detetive e que acaba de escapar da prisão de máxima segurança em que estava há quatro anos.
Alex Cross, o «Caçador de Dragões», regressa, então, para enfrentar dois criminosos perversos, que não olharão a meios para o derrubar.

Opinião:

Perigo Duplo é o segundo volume publicado pela editora Topseller da saga Alex Cross. 

Alex Cross retirou-se  da polícia para se tornar psicólogo a tempo inteiro e poder ter uma vida mais calma, mas quando um perigoso assassino comete uma série brutal de crimes em Washington DC, Alex decide voltar para ajudar as forças policiais travarem a onda de assassinatos brutais.

Neste livro o autor explora também a relação familiar de Alex com os seus 3 filhos, a sua mãe, e o seu namoro com a detective Bree Stone, que irá ser sua parceira no caso.

Kyle Craig, um criminoso que esteve preso alguns anos numa prisão de máxima segurança, consegue fugir e promete vingar-se das pessoas que o prenderam... Alex Cross é um dos seus alvos.

O facto do livro ter capítulos muito curtos faz com que o ritmo seja alucinante, e com a imensa acção descrita, tornam-no num livro completamente viciante.  

James Patterson já me conquistou por completo com a sua habilidade de construir personagens fortes e humanas e um excelente enredo. 

Avaliação: 9-10