7 de fevereiro de 2013

Dragonlance - Dragões de um Crepúsculo de Outono


Anos após terem optado por seguir caminhos diferentes, um grupo de companheiros reencontra-se na sua terra natal apenas para descobrir que o mundo de Krynn mudou. Rumores de guerra e sombras dominam as conversas de estalagem e monstros e criaturas míticas que só existiam em lendas voltaram a ser avistados. E nenhum companheiro se atreve a confidenciar os segredos que oculta no coração e que descobriu em viagens cheias de perigo.

Até ao dia em que um encontro ocasional com uma bela mulher, que detém em seu poder um bastão de cristal, arrasta os companheiros para o caos e muda as suas vidas para sempre. Ninguém esperava que se revelassem heróis. Muito menos eles. Mas conseguirão arranjar a força, honra e coragem para enfrentar os Deuses da Luz e Trevas no momento em que a Guerra da Lança está prestes a começar?

A venda a partir do dia 22 de Fevereiro.

6 de fevereiro de 2013

Opinião - Wolf Hall


Inglaterra, década de 1520. Henrique VIII está no trono, mas não tem herdeiros. O cardeal Wolsey é o conselheiro do rei encarregue de obter o divórcio que o papa recusa conceder. Neste ambiente de desconfiança e necessidade aparece Thomas Cromwell, primeiro como secretário de Wolsey, e depois como seu sucessor. Cromwell é um homem muito original: filho de um ferreiro bruto, é um génio da política, um subornador, um galanteador, um arrivista, um homem com uma habilidade incrível para manipular pessoas e aproveitar ocasiões. Implacável na procura dos seus próprios interesses, Cromwell é tão ambicioso nos seus objectivos políticos como nos seus objectivos pessoais. O seu plano de reformas é implementado perante um parlamento que apenas zela pelos seus interesses e um rei que flutua entre paixões românticas e fúrias brutais.

De uma das melhores escritoras contemporâneas, Wolf Hall explora a intersecção de psicologia individual com objectivos políticos. Com uma grande variedade de personagens e uma rica sucessão de incidentes, recua na história para nos mostrar a Inglaterra dos Tudor como uma sociedade em formação, que se molda a si própria com grande paixão, sofrimento e coragem.

Opinião:

Wolf Hall é um romance histórico que retrata a corte inglesa durante o reinado de Henrique VIII. Henrique não tem herdeiros varões, apaixona-se pela jovem Ana Bolena que promete o filho que ele tanto anseia, e por isso tenta obter o divorcio da Rainha Catarina de Aragão, ele encarrega o cardeal Wolsey para obter o divórcio junto do Papa.

A personagem central desta história é Thomas Cromwell, um secretário ao serviço de Wolsey que tem uma enorme capacidade politica e senhor de uma ambição sem limites.  

Henrique VIII foi um rei muito polémico devido aos seus numerosos e controversos casamentos, a sua disputa com Roma por causa da obtenção do divórcio e as suas crescentes diferenças teológicas com a doutrina papal que o levarão à criação da Igreja Anglicana da qual se assumiu como líder.

O enredo deste livro retrata a contenda que Henrique VIII teve para tentar obter a aprovação para o seu divórcio de Roma, a qual nunca foi obtida, por isso ordena ao seu ministro Cromwell para obter o seu divorcio no Parlamento.

O livro não me cativou devido a sua acção lenta e sem grandes pontos de interesse.

Avaliação: 6-10

1 de fevereiro de 2013

Divulgação: 1189 - Último Massacre


Em Maio de 1189, uma imponente frota de Cruzados nórdicos aportou em Alvor, actual território do Algarve, e arrasou toda a população; cinco mil mortos. Nesta obra, o autor através de uma trama onde entram diálogos interculturais entre muçulmanos, judeus e cristãos, diversos segredos do cristianismo em paralelo com uma narrativa histórica excelentemente elaborada.

29 de janeiro de 2013

Árvore da Casa Targaryen

Imagem retirada do site "A Wiki of Ice and Fire"

A Casa Targaryen é uma família nobre de ascendência valiriana que escapou da Perdição. Eles viveram por séculos na Ilha Pedra de Dragão até que Aegon, o Conquistador e as suas irmãs usaram os seus dragões para conquistar os Sete Reinos. A Casa Targaryen reinou durante quase 300 anos, até quando foram depostos na Guerra do Usurpador.

Estes são todos os membros da Casa Targaryen, que reinaram sobre os Sete Reinos.

Aegon I 1 AL – 37 AL
Aenys I 37 AL – 42 AL
Maegor I 42 AL – 48 AL
Jaehaerys I 48 AL – 103 AL
Viserys I 103 AL – 129 AL
Aegon II 129 AL – 131 AL
Aegon III 131 AL - 157 AL
Daeron I 157 AL -161 AL
Baelor I 161 AL - 171 AL
Viserys II 171 AL - 172 AL
Aegon IV 172 AL - 184 AL
Daeron II 184 AL - 209 AL
Aerys I 209 AL - 221 AL
Maekar I 221 AL - 233 AL
Aegon V 233 AL - 259 AL
Jaehaerys II 259 AL - 262 AL
Aerys II 262 AL - 283 AL

26 de janeiro de 2013

Goor - A Crónica de Feaglar I de novo a venda


Sinopse:

Durante uma época ensombrada pelo despontar de novos conflitos e intrigas, a enigmática princesa Gar-Dena chega inesperadamente à corte do próspero reino Dhorian, no intuito de avisar o rei Feaglar para um terrível perigo latente que ameaça a liberdade e a própria sobrevivência de todos os Homens. Este será o ponto de partida para os acontecimentos relatados em Goor – A Crónica de Feaglar, que decorrem no período da Guerra dos Sete Reinos.Trata-se de uma fantástica aventura do rei e dos seus companheiros, que os levará aos limites das suas capacidades e aos confins do mundo conhecido, enfrentando inúmeros perigos e a herança de um nebuloso passado que foi propositadamente apagado da memória de todos os povos. O jovem e idealista rei, referido pelas antigas profecias como o Escolhido, terá de superar as suas próprias fraquezas e dúvidas, contrariar um destino sinistro e uma complexa teia de mentiras, urdida desde tempos imemoriais e em que ele próprio está envolvido.Em causa estará o próprio valor intrínseco do Homem e a sua determinação em sobreviver. Esta será uma jornada em que o futuro estará num indeciso limbo e em que tanto a vitória como a derrota podem acarretar um sacrifício demasiado doloroso para aqueles que aceitam o desafio que lhes é colocado. 


Sete anos depois o romance épico "Goor - A Crónica de Feaglar" do Pedro Ventura está de novo a venda. Este foi sempre um livro do qual li boas opiniões e que por isso não irei perder esta oportunidade para o ler.

Do autor já li "O Regresso dos Deuses - Rebelião", que foi sem dúvida um dos melhores livros que li de autores nacionais.

Disponível em: Bubok e no Site do Autor

11 de janeiro de 2013

Dragão

Da imensidão de animais e seres mitológicos existentes o meu favorito é o dragão. O Dragão está presente em quase todas as culturas mundiais e dependendo da mesma podem simbolizar a força e a sabedoria ou uma pura fera destruidora. 

Aos dragões são atribuídos várias capacidades mágicas como expelir de fogo, grande longevidade e o poder de enfeitiçar os homens.  

Na literatura fantástica o dragão é muitas vezes o "mau" da história, como por exemplo o Smaug do livro "O Hobbit", um dragão que expulsou os anões de Erebor para saciar a sua gula por tesouros. Mas em outros livros o dragão pode ser a personagem que encarna a bondade mas sem nunca de deixar de ser um animal grande e perigoso como a Saphira na saga "A Herança".

Mas claro que não poderia deixar de referir os dragões presentes na saga "As Crónicas de Gelo e Fogo" do George R.R. Martin", onde a jovem rainha Daenerys tem três jovens dragões, que se chamam Drogon, Viserion e Rhaegal. Mas eles ainda estão pouco explorados mas no futuro penso que poderão ter um forte impacto na saga.

E qual é o vosso animal/ser mitológico preferido e qual é a vossa opinião sobre os dragões?

Deixo-vos aqui algumas imagens de dragões de que gosto.





8 de janeiro de 2013

Opinião: De como um Rei perdeu a França



Com a morte de Filipe, Belo, o Rei de Ferro, a França surge na Europa. São os começos do século XIV e a elegante monarquia pode exibir orgulhosa a segurança das suas fronteiras, a força do seu exército, o vigor do seu comércio e um estrito controlo sobre as ambições dos distintos senhores feudais. Nada faz pressagiar a maldição que se abate sobre o reino e o facto de, embora pareça incrível, em apenas meio século o valioso legado dos Capetos se ir perder numa exibição calamitosa de soberania e mau governo. 
A falta de descendência masculina dos três filhos do Rei de Ferro permite aos Valois ascender ao trono e, com eles, a mediocridade espalha-se pela corte. Numa década, Filipe VI, o Afortunado, mostra-se incapaz de cimentar o seu poder e deixa a França com graves falhas nas suas bases. Sucede-lhe o filho, João II, o Bom, um incapaz que não pode impedir a desagregação das suas províncias, a pilhagem e o saque das tropas estrangeiras, a diminuição do tesouro, a lassidão dos seus administradores e conselheiros, as antipatias entre os grandes vassalos e as conspirações dentro da sua própria família. Não é então de estranhar que João II acabasse o seu reinado liderando uma desastrosa marcha sobre Poitiers e perdendo a coroa ente as escassas, mas eficazes, tropas do soberano inglês Eduardo III. Era o princípio do fim… 
Neste sétimo e último volume da série, o autor leva-nos aos corredores de palácio real, aos conluios que o rodeiam e se congeminam entre os seus próprios familiares. Indeciso, incapaz de avaliar a força dos Ingleses, é feito prisioneiro na batalha de Poitiers em 1356. Morrerá em Londres sucedendo-lhe Carlos V. Seguem-se anos de guerra, peste e morte, e as palavras de Jacques de Molay parecem de facto ecoar através dos tempos: «Malditos, todos malditos até à sétima geração!».


Opinião:
"De como um Rei perdeu a França" é o livro que encerra a saga "Os Reis Malditos" de Maurice Druon. O livro foi escrito onze anos após o anterior e há nele uma mudança na forma de escrita, sendo todo ele relatado pelo Cardeal Périgord a um sobrinho seu.

França está devastada devido à longa guerra contra a Inglaterra, e sofreu uma terrível derrota em Crécy contra um exército de metade do tamanho, mas que estava melhor organizado e treinado. Devido à desorganização governamental e aos elevados impostos a população passa um grave período de fome. 

João II é um homem incapaz de reinar, e durante o seu reinado houve uma desagregação entre as províncias, eram atribuídos postos elevados a homens corruptos, e há inúmeros conflitos entre os nobres. Com a sua falta de perspicácia e arrogância vai cometer vários erros na batalha de Poitiers, onde a França sofreu outra derrota devastadora, e o Rei João II foi tomado prisioneiro. 

A Batalha de Poitiers

A mudança na forma de narração da história torna a leitura do livro lenta e sem grandes pontos de interesse, o que torna no mesmo de longe o que menos gostei da saga. 

"Os Reis Malditos" é sem dúvida uma magnifica obra da literatura clássica francesa e uma das melhores sagas de romance histórico que já li. Aconselho vivamente a sua leitura

Avaliação: 6-10

1 de janeiro de 2013