24 de junho de 2012

Opinião - O Príncipe Herdeiro


Os gémeos Borric e Erland são os homens mais despreocupados do Reino das Ilhas. Mas a bem-aventurada juventude deles termina quando se preparam para suceder ao trono do seu pai, o Príncipe Arutha. Como primeira tarefa, o Príncipe envia-os no papel de embaixadores ao reino de Kesh, a mais poderosa das nações. Mas, mesmo antes de partirem, uma tentativa de assassínio a Borric, o mais velho dos irmãos, é evitada no último momento. Trata-se somente do início de uma jornada traiçoeira que levará os irmãos por caminhos separados e mortíferos - um, enquanto fugitivo, o outro, enquanto futuro rei. Agora, cada um deles deve traçar o seu próprio caminho rumo à maturidade, honra e paz, enquanto os que anseiam pela guerra se tornam cada vez mais audaciosos. 


Opinião: 


"O Príncipe Herdeiro" é o primeiro volume da saga "Os Filhos de Krondor", esta saga tem lugar a 20 depois da Batalha de Sethanon (batalha relatada no livro "As Trevas de Sethanon"). As personagens principais neste livro são os filhos gémeos do Príncipe Arutha. 


Borric e Erland são dois jovens príncipes, que aos 19 anos ainda não demonstraram a maturidade suficiente para governar, e por isso o seu pai decide enviá-los como embaixadores ao Reino de Kesh.    


Neste livro tive o prazer de rever uma personagem que eu gosto muito o Jimmy Mãozinhas, que agora é um Barão e Chanceler de Krondor. Ele é enviado pelo Príncipe Arutha a Kesh para proteger e aconselhar os seus filhos. 


Quase toda a acção ocorrida neste livro ocorre no Império do Grande Kesh, 
Kesh é um território árido e em algumas zonas chega a ter grandes desertos, mas apesar disso é muito mais povoado do que o Império das Ilhas. O Império é governado há muitos anos por uma imperatriz. 


Kesh, por ser tão vasta tem inúmeros povos diferentes a coabitar juntos, a mesma não é sempre pacífica, mas só os puro-sangue é que podem aspirar a ser Imperadores. A corte keshiana é claramente marcada pela luta do poder por parte das diversas facções. 


Ao contrário dos anteriores livros que li do Raymond E. Feist (a saga "O Mago"), este livro tem menos presente a magia e fantasia e é mais um livro de intrigas palacianas. 


O enredo do livro é extremamente bem conseguido e tem várias surpresas. Apesar de considerar este livro ser inferior do que os anteriores, não deixa de ser uma leitura muito agradável.


Raymond E. Feist é sem dúvida um autor que os amantes da literatura fantástica devem ter na sua estante!


Avaliação: 8-10

2 comentários:

Luis disse...

Temos claramente a mesma opinião. Continua Lars.

Lars Gonçalves disse...

Pois parece que temos.
Um abraço