23 de dezembro de 2012

Opinião - A Loba de França


Casada com o rei de Inglaterra Eduardo II, a rainha Isabel havia contemplado à distância a forma como a maldição dos Templários pairava sobre a família e a morte parecia converter-se em companheira inevitável dos monarcas descendentes do rei Filipe, o belo. Filha do chamado Rei de Ferro e irmã dos falecidos Luís X e Filipe V, para além do recentemente coroado Carlos IV, Isabel assistira à sucessão real dos três irmãos em menos de uma década, e esperou com impaciência que cada um destes acontecimentos melhorasse a sua situação em terras inglesas. É que, embora ostentasse o título de soberana, Isabel vivia presa entre uma corte que lhe era hostil e os disparates de um monarca mais preocupado em satisfazer o seu amante preferido, Hugo Le Despenser, do que em tratar da rainha ou dos assuntos de Estado. Mas aproximam-se tempos de mudança, e Isabel, digna representante da estirpe mais régia dos Capetos, actuará com uma tenacidade que a levará a ser conhecida como «A Loba de França».

Opinião:

"A Loba de França" é o quinto volume da saga "Os Reis Malditos". Ao contrário dos livros anteriores neste a acção é divida entre a França e a Inglaterra. 

A rainha Isabel tem um casamento infeliz com o rei Eduardo II de Inglaterra e é obrigada a viver numa corte hostil controlada pelo pai do amante do seu marido, Hugo Le Despenser. 

Rogério Mortimer é o barão de Wigmore, que está preso na Torre de Londres por se ter revoltado contra o rei. Ele consegue fugir da prisão e refugia-se na França, onde se irá tornar no amante da rainha Isabel e onde planeia uma revolta para destronar o rei.

Em França continua a reinar o fraco rei Carlos IV, que irá sofrer um forte revés com a morte do seu tio Carlos de Valois, que é quem na realidade governa a França.

O alargamento do enredo do livro a corte de Inglaterra é um principais destaques do mesmo, por o tornar menos centrado na França e ter uma visão sobre as relações entre dois estados rivais. 

Avaliação: 8-10

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