10 de dezembro de 2010

Opinião - "O Clã do Urso das Carvernas"

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Sinopse:

Jean M. Auel retrata, neste empolgante retrato histórico, a vida dos nossos antepassados na última fase da Era Glaciar, quando os homens de Neandertal e de Cro-Magnon dividiam a Terra.

A heroína do romance é Ayla, uma valente e indomável jovem que é deixada à sua sorte depois de uma catástrofe natural.  Aos cinco anos é encontrada e adoptada pelo Clã, um grupo de homens de Neandertal, muito diferentes da sua espécie.
Num primeiro momento os cabelos loiros e olhos azuis de Ayla inspiram surpresa, depois desconfiança e, por fim aceitação por parte do Clã. Iza, a curandeira, e Creb, o Homem Santo, cuidam desta jovem que se interessa pela caça e pelo manejo de armas, algo que está proibido as mulheres, mas que ela domina com notável mestria.

O Clã do Urso das Cavernas é um fenómeno literário em todo o mundo. Nesta obra, a autora descreve um mundo real, mas ao mesmo tempo mágico, a sua fauna e flora, numa investigação histórica cuidada e elogiada por historiadores e antropólogos que ficaram rendidos a esta fantástica aventura.

Opinião: 

Neste belo romance histórico, levamos a Idade da Pedra e a conhecermos um povo já desaparecido, os Neandertal. Os Neandertal são um povo diferente física e mentalmente dos nossos acedentes directos, sendo mais baixos e entroncados e tinha como principal arma a sua memória colectiva, eles conseguiam lembrar de acontecimentos que tinham ocorridos há muito anos atrás. 

Ayla, é uma menina de cinco anos quando perdeu toda a família num terramoto, depois de alguns dias perdida é encontrada por uma família de Homens de Neandertal, a curandeira, Iza, cura a rapariga, tinha sido ferida por um leão das cavernas e estava muita desidratada, e convence o chefe, Brun, a levar a menina para ela não morrer. 

Depois de aceitarem a rapariga no clã que entretanto é adoptada por Iza e Creb, o Grande Mog-Ur, feiticeiro do clã. Acontece num curto espaço de tempo mais mudanças no clã do que tinha acontecido em milénios. 

Num romance extremamente bem conseguido a autora consegue recriar um ambiente pré-histórico muito bem construído e uma cultura muito bem bem fundamentada. Eu gostei imenso de conhecer o universo recriado pela autora. E espero conseguir ler os restantes livros brevemente.

Como não podia deixar, este romance pré-histórico tem a  minha recomendação.

Classificação: 8-10  

6 de dezembro de 2010

Museu

A máscara de oxigénio estava regulada para aroma a canela. Era o seu cheiro preferido. Lamentava que já não existisse a possibilidade de lhe sentir o sabor. Mas essa possibilidade ficou perdida, distante, num outro mundo.
Voltr, o sol vermelho, brilhava com pouca intensidade. Era o equivalente à noite no mundo antigo, neste, no novo, não há noite. Apenas uma suave pausa avermelhada do intenso brilho que Ster e Btlio, os sois alaranjados, permitem.
Viktor não sabia se o tempo estava ameno, quente ou frio. O seu fato dourado, térmico, protegia o seu corpo dos perigos que a pesada atmosfera proporcionava aos frágeis corpos humanos.
Mas tudo isto não era uma preocupação consciente do jovem. A visita, o museu, era essa a sua preocupação.
O edifício era simples, um pavilhão gigantesco, de um só andar. O acrílico que substituía os vidros, proibidos neste mundo, deixava entrar o brilho de Voltr, mas não a sua radiação. Era, portanto, uma zona protegida.
O jovem passou o arco da entrada. Como tinha nascido neste novo mundo, não sabia o quão estranhas aquelas luzes florescentes, verdes, seriam para os antigos. Nada de luzes amareladas. Não neste mundo.
O pavilhão estava dividido em várias alas, mas a que Viktor procurava, a que finalmente tinha idade para ver, era a ala da Terra.
Assim que passou o arco, a medição biométrica confirmou que era autorizado a ver a exposição. Os seus olhos azuis brilhavam com uma intensidade única que a curiosidade por fornecer.
Logo ao início, deparou-se com uma projecção holográfica de uma vaca. Estava a pastar, sossegada, num mar verde e calmo. Uma sensação de liberdade encheu as medidas do jovem. Viu que numa das partes mais claras de vaca, um texto dizia: “Vaca, nome comum do antecessor do Kjul.” Um sorriso percorreu o rosto do jovem. Como podia um animal tão pacato ser o antepassado de um dos predadores mais perigosos do mundo. Talvez algum resultado da radiação que se abateu nos animais trazidos da Terra.
A exposição era enorme, um placar referia que era o equivalente a 8 campos de futebol. Viktor não sabia o que era futebol. Tinha de passar pela área do desporto. Tomou nota mental desse facto e continuou o seu trajecto.
Entrou na parte reservada à flora e, de imediato, ficou fascinado com a projecção de um Carvalho gigante. A calma que a árvore lhe fornecia, era como o preencher de um vazio. Toda a sua curta vida ouviu os pais a falar da Terra. De como a vida era melhor e mais bela. Agora percebia o que queriam dizer. Fechou os olhos e pensou o que seria estar sentado à sombra de apenas um Sol, a ver o campo verde e uma vaca a pastar calmamente. Pensou que seria bom
Visitou a ala da religião. Hoje era ponto assente que os Deuses eram uma criação dos homens, mas ainda se podia ouvir alguns antigos a rezarem a uma entidade qualquer. A projecção de um homem de batina passeava calmamente pelo espaço dedicado aos cultos terrestres. “Padre” era o que dizia a legenda. Sentiu-se aborrecido. A religião era a parte mais aborrecida que tinha visto até ao momento.
Ajeitou o seu fato e prosseguiu a sua viagem. Passou nas alas dos desportos – aprendendo o que era futebol com uma explicação interactiva de um tal Cristiano Ronaldo - passando depois para a ala das invenções, literatura e por último das profissões. O seu espanto foi enorme quando viu uma mulher, projectada, com um sedutor vestido preto, a mascar pastilha elástica e com um olhar triste. A legenda afirmava: “Prostituta. Profissão mais antiga registada na Terra.”. Já tinha ouvido falar de mulheres que vendiam o corpo por dinheiro. Mas no seu mundo isso era inconcebível. Quem iria pagar para praticar um acto tão repugnante? Felizmente a procriação era medicamente assistida. Se não já há muito que toda a raça tinha sido extinta. Continuou o seu caminho e viu outra imagem, uma mulher loira, olhos verdes, vestido branco. Era um espanto. Por momentos, Viktor pensou que fosse uma prostituta também, mas a legenda afirmava ser uma qualquer actriz muito conhecida no seu tempo.
Olhou para muitas das alas que faltavam. A ala das drogas despertou alguma curiosidade, mas não tinha de ver tudo hoje. Nem podia. Voltr estava a terminar o seu turno nos céus e quando os irmãos enchessem a tela verde que tinha herdado o nome de céu, como homenagem à Terra, o brilho seria demasiado intenso para estar longe da sua câmara de repouso.
À saída olhou para uma máquina de venda automática, estilo terrestre, como que uma suave recordação que tornasse o mundo mais aceitável para os antigos que ainda vivem em Noé 2036, olhou e viu um Mars. Não resistiu, era o único produto, totalmente terrestre, que ainda era comercializado no universo.
Com uma dentada no chocolate terminou o seu passeio por hoje, amanhã, na noite vermelha, iria visitar mais algumas partes do gigantesco museu. 

Por: Miguel Dias

Livro da Semana da Editorial Presença.



Colecção: Obras Primas da Literatura
P.V.P.: 70,48 € 39,90 €
 
Sinopse: Tendo como pano de fundo um cenário de guerra, com a invasão da Rússia por parte das tropas Napoleónicas, esta novela épica apoia-se em episódios ficcionais e históricos sobre aquele país, num momento de profunda convulsão, e surge como uma reflexão sobre a vida humana e a sua frágil existência. Nesta obra grandiosa, as personagens amam, odeiam e lutam, mas acima de tudo anseiam por encontrar o sentido da vida. Tal como elas, também Tolstói se confrontou inúmeras vezes com a sua própria condição enquanto ser humano, refugiando-se a dado momento numa fé e religiosidade profundamente vincadas. Tolstói deixou-nos um valiosíssimo legado literário e o seu nome perfila ao lado de outros grandes vultos como Shakespeare ou Homero.
A presente obra foi traduzida directamente do russo por Nina Guerra e Filipe Guerra que, pela excepcional qualidade do seu trabalho, venceram o Grande Prémio de Tradução Literária APT/Pen Clube Português.


Nota: Encomendas de 6 a 12 de Dezembro

Mais livros



O Homem Pintado

Sinopse:

Num mundo povoado por demónios que dominam a noite, forçando os seres humanos a esconderem-se atrás de guardas mágicas à espera que o sol nasça, o jovem Arlen assiste ao massacre da sua família por causa da cobardia do pai. A partir desse momento tudo muda e Arlen parte numa viagem de descoberta que o levará a percorrer o mundo e a conhecer Leesha e Roger. Os três são a última esperança da humanidade na luta contra os demónios. Só que por vezes os demónios mais difíceis de vencer são os que trazemos dentro de nós. Juntos estes três jovens oferecem à humanidade uma última e fugaz hipótese de sobrevivência. Para aqueles que procuram o novo grande nome da fantasia a espera terminou. Ele é Peter V. Brett. Comparável a muitos mas diferente de todos, oferece-nos uma história brilhante que nos prende da primeira à última página. Dizer que é uma obra magistral é pouco para descrever a história épica da luta de Arlen, Leesha e Roger para salvar uma humanidade condenada a viver num medo permanente da noite e dos demónios que ela encerra.



A Lança do Deserto

Sinopse:

O Sol põe-se sobre a Humanidade. A noite pertence agora a demónios vorazes que se materializam com a escuridão e que caçam, sem tréguas, uma população quase extinta, forçada a acobardar-se atrás da segurança de guardas de poder semi-esquecidas. Mas estas guardas apenas servem para manter os demónios à distância e as lendas falam de um Libertador; um general, alguns chamar-lhe-iam profeta, que em tempos uniu a Humanidade e derrotou os demónios. No entanto esses tempos, se alguma vez existiram, pertencem a um passado distante. Os demónios estão de volta e o Libertador é apenas um mito… Ou será que não?

Inside Game Of Thrones (HBO)

3 de dezembro de 2010

Alguém com lugar especial no coração do Fiacha:

Esta é uma escritora que estará sempre no top das minhas preferidas e que tem um lugar especial no meu coração, falo de Juliet Marrilier







Juliet Marillier nasceu em Dunedin, na Nova Zelândia, uma cidade com grandes tradições 
escocesas.  Licenciou-se com distinção em Linguística e Música na Universidade de Otago
e tem tido uma carreira variada que inclui o ensino, a interpretação musical e o trabalho em 
agências governamentais.


A Juliet adora história, mitologia e folclore desde que descobriu em criança os livros de 
Fadas de Andrew Lang, e por isso inclui este tipo de material nos seus livros, de forma mais
ou menos instintiva. Gosta de histórias que explorem as viagens pessoais das mulheres, e as
relações entre o Homem e a natureza - o que não surpreende já que a sua própria prática 
espiritual se baseia nos druidas.


Acredita que faz as coisas de forma mais intuitiva quando escreve ficção, e como resultado 
encontra na escrita sobre a arte de escrever um desafio interessante.


Embora seja original da Nova Zelândia, actualmente vive na Austrália, em Perth, próximo de 
uma comunidade rural onde existem a paz e a harmonia de que a autora necessita para 
escrever. Vive com os seus dois cães e companheiros e um assistente editorial felino.
O jardim da sua casa possui árvores e ervas de acordo com as suas inclinações druídicas.


É internacionalmente famosa pela autoria da trilogia de Sevenwaters, com a que ganhou 
vários prémios e fizeram dela a sucessora de Marion Zimmer Bradley.


Aqui deixo, para quem estiver interessado, o endereço do site oficial da escritora:


http://www.julietmarillier.com/


Recomendo que começam pelo inicio isto é pela trilogia Sevenwaters, onde conhecerão um 
corvo de nome Fiacha e não só obviamente. Existe ainda um quarto volume que embora seja 
bom quanto a mim é dispensável mas que não deixa de ser um excelente livro.




Sinopse: 

Passada no crepúsculo celta da velha Irlanda, quando o mito era Lei e a magia uma força da 
natureza, esta história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho, e dos seus seis irmãos.
O domínio Sevenwaters é um lugar remoto, estranho, guardado e preservado por homens 
silenciosos e Criaturas Encantadas que deslizam pelos bosques vestidos de cinzento e 
mantêm as armas afiadas. O maior perigo para este idílio vem de dentro: Lady Oonagh, 
uma feiticeira, que casou com o pai de Sorcha, senhor de Sevenwaters. Frustrada por 
conseguir encantar todos menos a enteada, Oonagh lança um poderoso feitiço sobre os 
irmãoda rapariga, que só Sorcha poderá conseguir quebrar. Porém, a meio da pesada 
tarefa de libertar os irmãos, Sorcha é raptada por um grupo de salteadores, e ver-se-á 
dividida entre o dever de salvar a vida dos irmãos e um amor cada vez maior, proibido, 
pelo senhor da guerra que a capturou.



Sinopse: 

As florestas de Sevenwaters lançaram o seu feitiço sobre Liadan, a filha de Sorcha, que 
herdou os talentos da mãe para curar e penetrar no mundo espiritual. Os espíritos da floresta
avisam-na de que, para que as ilhas sagradas sejam reconquistadas aos Bretões, Liadan 
deverá permanecer em Sevenwaters. A Irlanda está agora em guerra, e as suas costas são 
assoladas por atacantes. Entre inimigos há um que se destaca: o Homem Pintado, que 
granjeou uma reputação terrível de mercenário feroz e astuto, e que espalha o terror por onde 
quer que passe. Ao regressar a casa, Liadan é capturada pelo Homem Pintado. Porém, este 
acaba por se revelar bem diferente da lenda, e apesar da antiga profecia que a obrigava a 
permanecer em Sevenwaters, a jovem sente-se atraída por ele.
Mas poderá ela viver o seu amor sem que a maldição recaia sobre Sevenwaters?



Sinopse: 


Fainne foi criada numa enseada isolada da costa de Kerry, com uma infância dominada pela 
solidão. Mas o pai, filho exilado de Sevenwaters, ensina-lhe tudo o que sabe sobre artes 
mágicas. Esta existência pacífica é ameaçada pelo surgimento da avó da rapariga, a terrível 
lady Oonagh, que se impõe na vida da neta. Com a perversidade que a caracteriza, a feiticeira 
informa Fainne do legado que traz dentro de si: o sangue de uma linhagem maldita de 
feiticeiros, incutindo na jovem um sentimento de ódio profundo e, ao mesmo tempo, 
incumbindo-a de uma tarefa que a deixará aterrorizada. Enviada para Sevenwaters com o 
objectivo de destruí-la, Fainne irá usar todos os seus poderes mágicos para impedir o 
cumprimento de uma profecia.


Cultura Celta e Breta, conhecerão personagens que ficarão para sempre marcados nas vossas 
memorias, Finbar, Liadhan, Sorcha, Bran, Red, entre muitas outras.

Sigam depois para a saga das Ilhas Brilhantes, onde conhecerão um pouco da cultura 
nórdica e ai esta uma das minhas personagens preferidas e mais complexas da Juliet Marrilier
Somerled, mas não só deste personagem vive estas sagas.



Sinopse: 

Este é o primeiro dos dois volumes que compõem a nova série intitulada A Saga das Ilhas 
Brilhantes, da aclamada autora do fantástico Juliet Marillier - comummente comparada a 
Marion Zimmer Bradley. Depois da série Sevenwaters, com a qual recebeu vários prémios 
internacionais, Marillier recua agora ao tempo dos viquingues. Eyvind sempre desejou ser um 
grande guerreiro viquingue - um Pele-de-Lobo - mas o seu amigo de infância Somerled tem 
outros planos para o futuro. Apesar do juramento que fizeram quando crianças, Eyvind e 
Somerled acabam por seguir caminhos diferentes: o primeiro transforma-se num feroz servidor 
de Thor e o outro um cortesão erudito. Mas o destino acabará por reuni-los em circunstâncias 
misteriosas...



Sinopse: 

Neste livro, a sequela de "O Filho de Thor", primeiro livro da 'Saga das Ilhas Brilhantes', Juliet 
Marillier prossegue a narrativa das aventuras de Eyvind. Ao atingir a maioridade, Thorvald 
descobre um segredo terrível e parte numa perigosa viagem em busca do pai que nunca 
conheceu à ilha do Povo dos Facas Longas. Acompanha-o a sua grande amiga Creidhe, 
filha de Eyvind, o Pele-de-Lobo. Este povo é governado por um tirano cruel, e com o 
nascimento de um bebé, Creidhe descobre a terrível verdade sobre a maldição dos Facas 
Longas. E quando descobrem como poderão acabar com ela, temem que seja demasiado 
tarde...



Depois avancem sem hesitar para as Cronicas de Bridei, a minha saga preferida da Juliet 
Marrilier, Tuala, Bridei, Falon, Fola, Ana Ferada, são muitas as personagens que nos marcam 
ficaremos para sempre ligadas a elas, um enredo muito bom e onde sinto que a escritora 
evolui-o na sua escrita.




Sinopse:

Escócia, século VI. Bridei tem quatro anos quando os seus pais o confiam a Broichan, um 
poderoso druida do reino de Fortriu, com quem aprenderá a ser um homem erudito, um 
estratega e um guerreiro. Bridei desconhece que a sua formação obedece ao desígnio de um 
concelho secreto de anciãos e que está destinado a desempenhar um papel fundamental no 
destino do instável reino de Fortriu. Porém, algo irá mudar para sempre o seu mundo e, 
provavelmente, arrasar os planos de Broichan: Bridei encontra uma criança, ao que tudo indica 
abandonada pelos Boa-Gente. Todos concordam que o melhor será assassiná-la, mas Bridei 
decide salvá-la a todo o custo. E assim, ambos crescem juntos, e a bebé Tuala transforma-se
numa bela mulher. Contudo, Broichan presente o perigo que ela representa, pois a jovem 
poderá vir a ter um papel importante no futuro de Bridei... ou causar a sua perdição.




Sinopse:

Livro II das "As Crónicas de Bridei" depois de "O Espelho Negro". A "Espada de Fortriu" cobre 
os primeiros seis anos do reinado de Bridei como rei de Fortriu. O reino de Fortriu gozou cinco 
anos de paz desde que Bridei chegou ao trono. Agora, o rei prepara-se para uma guerra há 
muito esperada que, segundo pensa, banirá para sempre do Ocidente os invasores Galeses.
A princesa Ana, refém de Fortriu desde a sua infância, é enviada para Norte, para se casar,
estrategicamente, com um líder que nunca viu, e com isso ganhar um aliado no qual se baseia 
vitória de Bridei. A sua escolta é conduzida por um homem que ela despreza: o enigmático 
Faolan, assassino e espião de Bridei.



Sinopse:

Em missão secreta na Irlanda por ordem do Rei Bridei de Fortriu, Faolan tem também de dar a 
notícia da morte de um bravo guerreiro. Porém, o principal assassino e espião de Bridei tem de
enfrentar os demónios do passado sombrio da sua família com resultados inesperados. Quando
segue o rasto de um poderoso clérigo cristão que pode ser uma ameaça para a estabilidade do
reino pagão de Bridei, Faolan torna-se responsável por uma criança, um cão e Eile, uma jovem 
perturbada e desconfiada. Para Eile, a viagem a Fortriu é uma confrontação. Acostumada a 
uma vida de privações e labuta, jovem vê-se perante um mundo estranho, cheio de lições 
novas, onde o principal desafio é aprender confiar nas pessoas. Na corte de Bridei, em 
Monte Branco, notícias perturbadoras vindas do reino vizinho de Circinn, levam o Rei a 
convocar a conselho os seus chefes-de-guerra. Após o desaparecimento do principal 
conselheiro de Bridei e a morte trágica de uma jovem criada, a ameaça provocada pela 
influência cada vez Maior da Cristandade parece ser o menor dos perigos...





A escritora tem ainda dois livros para um publico mais juvenil (Danças na Floresta e o 
Segredo de Cibeleque embora não sejam tão bons como os livros atrás mencionados não 
deixam de ter muita qualidade.

Uma escritora que tem a minha recomendação sem qualquer tipo de hesitação e que tem um 
lugar muito especial no meu coração, leiam pois são livros que merecem estar na estante de 
qualquer apaixonado de literatura fantástica.

Abraço