24 de novembro de 2012

Opinião - A Irmandade


Das escaldantes planícies da Síria às tenebrosas ruelas de Paris e Londres, A Irmandade é a história de Will Campbell, que atingiu a maioridade entre conspiração, paixão, intrigas políticas e guerra. 

Criado no seio da poderosa Ordem dos Templários, Will enfrenta um longo e sofrido período de aprendizagem às ordens do temperamental padre Everard, antes de conseguir tornar-se cavaleiro. Enquanto luta para sobreviver à rígida disciplina do Templo, Will tem de tentar perceber várias incógnitas: o seu próprio passado, o perigoso mistério que rodeia Everard e os sentimentos confusos que lhe desperta Elwen, a decidida jovem cujo caminho parece estar sempre a cruzar-se com o seu. 

Entretanto uma nova estrela se levanta no Oriente. O antigo escravo Baibars, um guerreiro impiedoso e um brilhante estratega, tornou-se um dos maiores generais e governantes do seu tempo. Perseguido pela sua vida passada, Baibars é conduzido por um desejo inabalável de libertar o seu povo dos invasores europeus. 

As duas histórias vão cruzar-se durante o extraordinário choque de civilizações a que no Ocidente se deu o nome de Cruzadas. O cavaleiro cristão enfrentará o guerreiro muçulmano numa luta que reflecte a ganância, a ambição e o fanatismo religioso que os move mas também a coragem, o amor e a fé.

Opinião:

A Irmandade é o primeiro volume de uma trilogia escrita pela Robyn Young acerca das cruzadas e da Ordem dos Templários.

William Campbell é um jovem escocês que serve como sargento templário em New Temple, Londres,  ele sonha em seguir os passos do seu pai e tornar-se num guerreiro templário, mas para isso tem de enfrentar uma longa aprendizagem. 

Everand é um padre temperamental que assume as responsabilidades de aprendizagem do Will. Ele oculta um mistério que se for revelado poderá ter consequências perigosas para a Ordem.

Baibars é um antigo escravo que conseguiu tornar-se general das forças mamelucas devido a sua coragem e capacidade de liderança. Ele é um líder implacável que fez da expulsão dos cristãos da Palestina o seu objectivo de vida.

A Ordem dos Templários foi uma organização construída para proteger os peregrinos na Terra Santa, mas com o tempo tornou-se numa ordem militar que só respondia perante o Papa. O seu poder cresceu tanto que os seus Grãos-Mestres tinham mais poder do que reis.

O enredo deste livro é divido entre Londres, Paris e a Palestina. A autora tenta mostrar a perspectiva de ambos os lados sobre as cruzadas. Sendo os meus capítulos preferidos os que têm o POV do Baibars. A autora consegue misturar guerra, intriga, fanatismo religioso e uma história de amor e construir um enredo impressível que reserva várias surpresas.

Avaliação: 8-10

19 de novembro de 2012

Opinião - Rebelde



No verão de 1861 os exércitos do Norte e do Sul estão à beira de iniciar a Guerra Civil Americana, precipitando também a epopeia de um rapaz do Norte, chamado Nathaniel Starbuck, e de como acabou por lutar a favor dos sulistas.
Rejeitado pela rapariga que ama e incompreendido pela sua família, Starbuck chega a Richmond, Virgínia, capital da Confederação Sulista. É salvo por Washington Faulconer, um milionário excêntrico que está a criar o seu próprio regime de elite para lutar contra os Yankees. Starbuck alista-se na Legião Faulconer, mesmo sabendo que isso poderá implicar lutar contra o seu próprio povo.
Mas não é apenas Starbuck que enfrenta semelhantes dilemas e cedo toda a América terá de se render ao caos e à dramática violência que fratura o país em dois.


Opinião:

"Rebelde" é o primeiro volume da saga "As Crónicas De Nathaniel Starbuck", que retrata a Guerra Civil Americana que ocorreu entre 1861 e 1865. 

Nathaniel Starbuck é filho de um reverendo calvinista e estudante de Teologia em Boston, mas vive insatisfeito com a sua vida. Mas tudo muda radicalmente quando conhece uma mulher, que o faz esquecer a sua rigorosa educação religiosa e que o leva até Richmond.

Washington Faulconer é um rico latifundiário virginiano, que decide criar um regime militar para combater contra a União. Ele acolhe Nathaniel Starbuck, que é um grande amigo do seu filho, na sua Legião Faulconer.

Este livro serve principalmente para o leitor conhecer as personagens, a sociedade da época e os motivos que levaram a esta guerra fratricida. 



Os capítulos finais retratam a primeira batalha de Manassas, ou Bull Run, que foi a primeira grande batalha da Guerra.

Eu achei este livro algo parado e com pouca acção mas como é o primeiro de uma saga é compreensível  Espero que os outros três livros tenham mais acção e que me consiga conquistar. 

Avaliação: 7-10

15 de novembro de 2012

Opinião - Os Dragões do Assassino




Para os fãs de George R. R. Martin e “O Mago”
Os Dragões do Assassino termina uma das séries de fantasia mais épicas de sempre. Por uma vez, todos parecem estar unidos num único objetivo: chegar ao dragão Fogojelo, sepultado sob o glaciar de Aslevjal. Uns pretendem libertá-lo, outros querem matá-lo. O que será que vai acontecer? No meio está o Príncipe Respeitador, preso pela vontade de paz a um casamento que depende da morte do dragão, mas ligado pela Manha a quem quer devolver ao mundo aquela grande vida. O dragão de Vilamonte, poderá ter uma palavra a dizer? E o Bobo, que profetizara que morreria naquela ilha; morrerá? No centro do turbilhão, como sempre, encontra-se Fitz, sempre o fulcro, sempre o Catalisador, sempre o agente da mudança. Que surpresas, que reviravoltas no fluxo do tempo poderá ele ainda causar?

Opinião:


"Os Dragões do Assassino" é o livro que encerra a saga "O Regresso do Assassino" da autoria da Robin Hobb. 


Fitz e os seus companheiros estão na ilha de Aslevjal, mas o grupo está divido entre libertar o dragão e entre o matar. O próprio não sabe se deve ajudar Respeitador cumprir a sua promessa, meter a cabeça do dragão em cima da lareira da casa da Eliana, ou se segue o seu coração e liberta o dragão.


Neste livro notei finalmente um amadurecimento do Fitz, o que o leva a tomar menos decisões disparatadas e a finalmente decidir enfrentar o seu passado. A sua relação de amizade com o Bobo é posta a prova e leva-o a fazer coisas que o Bobo não conseguiu prever. 


Bobo em todas as suas previsões do futuro vê que morre na ilha, mas mesmo assim consegue ter a coragem de enfrentar o seu futuro. Será que ele morre mesmo na ilha? Não podemos esquecer que na ilha está o seu Catalisador, que por várias vezes já mudou o futuro.


Uma personagem que gostei muito foi a Urtiga, filha bastarda do Fitz, que tem um poder sobre o Talento bastante invulgar, controlo sobre os sonhos, e tem uma frontalidade que a traz alguns problemas. A sua relação com o Obtuso é enternecedora.


Neste livro há uma cena de luta muito bem conseguida, em que uma personagem se supera a si mesma na defesa pelo seu filho. 


Como sempre a Manha e o Talento tem um papel fulcral na história. Fitz cada vez mais começa a perceber o poder que a Manha pode ter e a sua melhor compreensão sobre a mesma leva-o a feitos quase impossíveis.


Para mim este foi o melhor livro que já li da Robin Hobb. Um final épico para uma das melhores sagas que li.


 Avaliação: 10-10

12 de novembro de 2012

Opinião - O Corsário do Rei



Tudo o que um fã de fantasia poderia esperar. Este é um livro a ler mesmo para quem não leu a saga anterior. 

Há muito recomposto da guerra da brecha, a terra e o povo do reino das ilhas floresce. Nicholas, o filho mais novo do Príncipe Arutha, é um jovem inteligente e dotado, mas foi sempre protegido pela vida na corte, em Krondor. Para que aprenda mais sobre o mundo para lá das paredes do palácio, Arutha decide enviar Nicholas e o seu irreverente escudeiro, Harry, até à rústica Crydee, onde Arutha cresceu. É tempo de mostrar uma vida sem privilégios. 


Mas poucas semanas após a chegada deles, Crydee é brutalmente atacada. O castelo fica reduzido a ruínas, os cidadãos são chacinados e duas jovens nobres – amigas de Nicholas – são raptadas. 


Ao aventurar-se para longe das paisagens familiares da sua pátria em perseguição dos invasores, Nicholas compreende que está em jogo algo mais do que o destino das suas amigas, e mais até do que o destino do Reino das Ilhas, pois por detrás dos piratas assassinos esconde-se uma força bem mais poderosa que põe em perigo todo o mundo de Midkemia. E apenas ele poderá vencer essa terrível ameaça… ou perder o reino por inteiro.


Opinião:


"O Corsário do Rei" é o segundo volume da saga "Filhos de Krondor", mas é um livro que se pode ser lido como um stand alone. 


A personagem principal do livro é o jovem Príncipe Nicholas, o filho mais novo do Arutha. Nicholas é um jovem inteligente e bom espadachim, mas foi muito protegido na corte do seu pai devido à deformação que tem no pé esquerdo. Por isso, Arutha decide-o enviar para Crydee para ele habituar-se a uma vida sem a sua protecção. 


Grande parte da história relatada neste livro passa-se em alto, com a perseguição do Nicholas a um grupo de misteriosos piratas, que raptaram diversas pessoas do Reino, que o obriga a viajar por mares desconhecidos até a um continente chamado de Novindus. 




Em Novindus, Nicholas e os seus companheiros têm de enfrentar diversos perigos incluindo um perigoso deserto e são envolvidos em manipulações politicas de um povo que não conhecem. Lá eles têm de enfrentar antigos inimigos da família coDoin, que querem causar a destruição do Reino.

Como em todos os livros do autor, este livro é recheado de acção, com um enredo bem construído e com muitos elementos mágicos. Gostei muito do Nick, que é um jovem corajoso e que me fez lembrar o seu pai, Arutha, que é a minha personagem preferida deste mundo.

Este é sem duvida um livro que me cativou. e espero que a Saída de Emergência continue a sua aposta neste  fantástico escritor. 

Avaliação: 9-10

7 de novembro de 2012

Aquisições



Tudo o que um fã de fantasia poderia esperar. Este é um livro a ler mesmo para quem não leu a saga anterior. 

Há muito recomposto da guerra da brecha, a terra e o povo do reino das ilhas floresce. Nicholas, o filho mais novo do Príncipe Arutha, é um jovem inteligente e dotado, mas foi sempre protegido pela vida na corte, em Krondor. Para que aprenda mais sobre o mundo para lá das paredes do palácio, Arutha decide enviar Nicholas e o seu irreverente escudeiro, Harry, até à rústica Crydee, onde Arutha cresceu. É tempo de mostrar uma vida sem privilégios. 

Mas poucas semanas após a chegada deles, Crydee é brutalmente atacada. O castelo fica reduzido a ruínas, os cidadãos são chacinados e duas jovens nobres – amigas de Nicholas – são raptadas. 

Ao aventurar-se para longe das paisagens familiares da sua pátria em perseguição dos invasores, Nicholas compreende que está em jogo algo mais do que o destino das suas amigas, e mais até do que o destino do Reino das Ilhas, pois por detrás dos piratas assassinos esconde-se uma força bem mais poderosa que põe em perigo todo o mundo de Midkemia. E apenas ele poderá vencer essa terrível ameaça… ou perder o reino por inteiro.


Para os fãs de George R. R. Martin e “O Mago”
Os Dragões do Assassino termina uma das séries de fantasia mais épicas de sempre. Por uma vez, todos parecem estar unidos num único objetivo: chegar ao dragão Fogojelo, sepultado sob o glaciar de Aslevjal. Uns pretendem libertá-lo, outros querem matá-lo. O que será que vai acontecer? No meio está o Príncipe Respeitador, preso pela vontade de paz a um casamento que depende da morte do dragão, mas ligado pela Manha a quem quer devolver ao mundo aquela grande vida. O dragão de Vilamonte, poderá ter uma palavra a dizer? E o Bobo, que profetizara que morreria naquela ilha; morrerá? No centro do turbilhão, como sempre, encontra-se Fitz, sempre o fulcro, sempre o Catalisador, sempre o agente da mudança. Que surpresas, que reviravoltas no fluxo do tempo poderá ele ainda causar?

22 de outubro de 2012

Opinião - A Última Muralha



A Última Muralha é uma obra magistral, uma apaixonante história sobre a construção da Península Ibérica e que fala de uma época em que religião e vida se misturavam em cenários de batalhas sangrentas, onde se cruzam personagens inesquecíveis. Unidos pelo ódio ao Emir, aliam-se todos os credos e religiões para derrubar o poder, mas este irá enviar um dos maiores exércitos jamais vistos na Península que com as suas armas e ódios vão submeter a cidade a ferro, fogo.

Opinião:

A Última Muralha é um romance histórico do escritor espanhol Jesús Sánchez Adalid sobre o período do domínio Muçulmano na Península Ibérica. Este livro foi considerado como o melhor romance histórico de 2012 pelo Prémio Afonso X, O Sábio. 

Mérida é uma cidade que vive sobrecarregada com os impostos exigidos pelo Emir de Córdova. Os lideres das diferentes religiões existentes em Mérida unem-se para exigir ao Emir uma baixa nos impostos, e decidem enviar uma representação à Córdova para uma conferencia com o Emir.

O autor conseguiu criar várias personagens convincentes como a Judit, uma jovem judia conhecida como Formosíssima, o Duc Agildo e o seu filho Claúdio, o cádi muladi Sulayman e principalmente o Muhamad Aben Marwan, um jovem nobre árabe que leva uma vida de despreocupada.

Eu gostei muito do retrato da sociedade multi-cultural existente na Península Ibérica na altura e do retrato da difícil convivência entre si, o que levou a inúmeras agitações sociais e injustiças.

A capa do livro está muito apelativa, e devo dizer que foi ela que me despertou a atenção para o livro. 

O enredo do livro está muito bem construído, com várias personagens cativantes. O livro tem ainda boas cenas de luta e um romance atribulado.  

Esta foi uma leitura que gostei muito e vou seguir com bastante atenção este autor. 

Avaliação: 8-10

17 de outubro de 2012

Opinião - Num Vento Diferente



Ursula K. Le Guin iniciou o ciclo de Terramar em 1968, com o título O Feiticeiro e a Sombra, a que se seguiram Os Túmulos de Atuan (1971) e A Praia Mais Longínqua (1972). Entretanto, em 1990 surgiu Teanu, o Nome da Estrela. Todos eles se encontram traduzidos em português, pela Presença, na colecção «Estrela do Mar». No início deste século Le Guin revisitou Terramar e sentiu que algo tinha continuado a acontecer. Assim, escreveu Tales From Earth and Sea e Num Vento Diferente que agora se publica. Neste belo romance fantástico, há uma ruptura e um desequilíbrio devidos ao uso perverso da magia, pelos humanos, que têm de ser sanados para que seja restituída a unidade da Antiga Fala, a Língua da Criação.

Opinião:

Com o livro "Num Vento Diferente" retomei a minha "viagem" por Terramar. O enredo deste livro passa-se algumas décadas depois do final do livro "Tehanu - O Nome da Estrela".

Em Terramar há um grave desequilíbrio causado pelo uso perverso de magia por parte de alguns humanos que procuram a imortalidade.  

Amieiro, um simples mago com o poder de consertar coisas, é levado em sonhos para a terra da sombra onde contacta com a sua falecida esposa. A partir dessa noite que em todos os seus sonhos os mortos o tentam contactar. Para tentar afastar os mortos ele vai a procura dos feiticeiros de Roke.

O tema central desta obra é a morte e a sua difícil aceitação, que levou a que poderosos feiticeiros tentassem arranjar uma forma para que se tornarem imortais, o que causou o desequilíbrio do mundo.

Este livro provou-me mais uma vez o enorme talento da autora, que deve uma presença obrigatória em todos os amantes da literatura fantástica. 

Avaliação: 8-10 

14 de outubro de 2012

Opinião - O Inverno do Mundo



Este volume vem dar continuação à extraordinária trilogia de Ken Follet, O Século, depois do êxito internacional alcançado pelo volume inaugural, A Queda dos Gigantes. A história recente do conturbado século XX continua a desenrolar-se como se diante dos nossos olhos, as figuras históricas e os acontecimentos reais evoluindo e decorrendo em simultâneo com as vidas da segunda geração das cinco famílias que já protagonizaram o primeiro volume, misturando-se num grandioso e colorido fresco em amplas pinceladas que, graças a uma rigorosa fundamentação e a um talento narrativo raro, se encaixam numa totalidade cheia de vida realismo. O Inverno do Mundo decorre entre a ascensão do nazismo e as suas dramáticas consequências até ao início da Guerra Fria.

Opinião:

O Inverno do Mundo é o segundo livro da Trilogia O Século, escrita pelo galês Ken Follett. Este livro decorre numa das épocas mais conturbadas do século passado, e retrata a Grande Depressão, a Guerra Civil Espanhola, a ascensão de Hitler ao poder, a Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria.

A Alemanha está a braços com uma gravíssima depressão económica  o que leva a um crescimento do partido nazi com as suas politicas ultra-nacionalistas e promessas da extinção do desemprego. Hitler através de vários estratagemas e manipulações consegue ser eleito como Chanceler e assumir o controlo absoluto sobre o país.

A Espanha encontra-se numa guerra civil entre os republicanos e os fascistas liderados pelo General Franco. Os republicanos contam com a ajuda das Brigadas Internacionais na sua defesa por um estado de direito, Lloyd Williams voluntária-se para as brigadas pelas suas fortes convicções anti-fascistas. 

Com Hitler no poder o exército alemão começa a fazer uma campanha agressiva para conquistar mais terreno e com isso provoca a Segunda Guerra Mundial. 

Este livro não tem muitas batalhas retratadas, já que o autor prefere dar revelo ao enorme sofrimento humano que houve, desde as costas francesas às frias terras russas e passando pelo tropical Hawaii. 

Ken Follett antes de escrever romances históricos era um reconhecido autor de policiais e thrillers, veia que explora bastante neste livro com a espionagem a ser uns do principais assuntos retratados. A politica é também bastante importante neste livro com a luta entre a democracia, o comunismo e o fascismo sempre presente.

Para mim esta é sem dúvida uma trilogia que todos os amantes da literatura deviam de ler. Não tenham medo do tamanho dos livros, porque todas as páginas merecem ser lidas. Esta é sem duvida uma das melhores trilogias que já li, e estou ansioso por ler o volume final desta trilogia. 

Avaliação: 10-10