31 de dezembro de 2013
Feliz ano novo
Desejo a todos os leitores e seguidores do blogue um óptimo ano de 2014, recheado de excelentes leituras.
30 de dezembro de 2013
Balanço de 2013
No final deste ano de 2013 é altura de fazer mais um balanço.
Este foi um bom ano no qual li 41 livros. As minhas leituras preferidas do ano na fantasia foram "A Filha do Império" de Feist, "A Guerra Diurna" de Peter V. Brett e o "Tigana" de Guy Gavriel Kay. No thriller/policial foram a Saga "Alex Cross" e a saga "As Investigações de Gabriel Ponte" do autor nacional Pedro Garcia Rosado.
Deixo aqui a minha lista de livros lidos em 2013 e as suas respectivas avaliações:
Janeiro:
2 - Hilary Mantel - Wolf Hall 6-10
3 - David Anthony Durham - Acácia - Outras Terras 7-10
4 - Pedro Ventura - Goor - A Crónica de Feaglar I 8-10
5 - David Anthony Durharm - Leões de Cartago 8-10
Março:
6 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de um Crepúsculo de Outuno 8-10
7 - Vincent Cronin - Nero 7-10
8 - Raymond E. Feist e Janny Wurts - A Filha do Império 9-10
Abril:
9 - Bernard Cornwell - Traidor 8-10
10 - Ken Follett - Voo Final 8-10
Maio:
11 - Valerio Massimo Manfredi - O Império dos Dragões 8-10
12 - Ken Follett - Triplo 8-10
13 - James Patterson - Private: Agência Internacional de Investigação 9-10
14 - David Gemmell - As Espadas da Noite e do Dia 6-10
Junho:
15 - Daniel Silva - O Espião Improvável 8-10
16 - Jacqueline Carey - Justiça de Kushiel 9-10
17 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de uma Noite de Inverno 8-10
Julho:
18 - James Patterson - Alex Cross - 9-10
19 - Nelson DeMille - O Jogo do Leão 9-10
20 - Robert Kirkman e Jay Bonansinga - The Walking Dead - A Ascenção do Governador 7-10
21 - David Anthony Durham - Acácia - O Povo das Crianças Divinas 8-10
Agosto:
22 - Bernard Cornwell - Inimigo 8-10
Setembro:
23 - James Paterson - Perigo Duplo 9-10
24 - Simon Scarrow - Espada e Cimitarra 8-10
Outubro:
25 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de um Alvorecer de Primavera 7-10
26 - Pedro Garcia Rosado - Morte com Vista para o Mar 8-10
27 - Bernard Cornwell - Sharpe e a Batalha de Trafalgar 7-10
28 - Raymond E. Feist e Janny Wurts - A Serva do Império 8-10
29 - Pedro Garcia Rosado - Morte na Arena 9-10
Novembro:
30 - Bernard Cornwell - Herói 8-10
31 - Peter V. Brett - A Guerra Diurna 10-10
32 - José Manuel Marques - O Reino 7-10
33 - Pedro Garcia Rosado - Ulianov e o Diabo 8-10
34 - James Patterson - Alex Cross - A Caça 9-10
35 - Karin Slaughter - Tríptico 8-10
36 - Guy Gavriel Kay - Tigana - A Lâmina na Alma 8-10
Dezembro:
37 - Bernard Cornwell - 1356 8-10
38 - Pedro Garcia Rosado - A Cidade do Medo 8-10
39 - Orson Scott Card - O Jogo Final 8-10
40 - Robert Galbraith - Quando o Cuco Chama 9-10
41 - Pedro Garcia Rosado - Vermelho da Cor do Sangue 7-10
3 - David Anthony Durham - Acácia - Outras Terras 7-10
4 - Pedro Ventura - Goor - A Crónica de Feaglar I 8-10
5 - David Anthony Durharm - Leões de Cartago 8-10
Março:
6 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de um Crepúsculo de Outuno 8-10
7 - Vincent Cronin - Nero 7-10
8 - Raymond E. Feist e Janny Wurts - A Filha do Império 9-10
Abril:
9 - Bernard Cornwell - Traidor 8-10
10 - Ken Follett - Voo Final 8-10
Maio:
11 - Valerio Massimo Manfredi - O Império dos Dragões 8-10
12 - Ken Follett - Triplo 8-10
13 - James Patterson - Private: Agência Internacional de Investigação 9-10
14 - David Gemmell - As Espadas da Noite e do Dia 6-10
Junho:
15 - Daniel Silva - O Espião Improvável 8-10
16 - Jacqueline Carey - Justiça de Kushiel 9-10
17 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de uma Noite de Inverno 8-10
Julho:
18 - James Patterson - Alex Cross - 9-10
19 - Nelson DeMille - O Jogo do Leão 9-10
20 - Robert Kirkman e Jay Bonansinga - The Walking Dead - A Ascenção do Governador 7-10
21 - David Anthony Durham - Acácia - O Povo das Crianças Divinas 8-10
Agosto:
22 - Bernard Cornwell - Inimigo 8-10
Setembro:
23 - James Paterson - Perigo Duplo 9-10
24 - Simon Scarrow - Espada e Cimitarra 8-10
Outubro:
25 - Margaret Weis e Tracy Hickman - Dragões de um Alvorecer de Primavera 7-10
26 - Pedro Garcia Rosado - Morte com Vista para o Mar 8-10
27 - Bernard Cornwell - Sharpe e a Batalha de Trafalgar 7-10
28 - Raymond E. Feist e Janny Wurts - A Serva do Império 8-10
29 - Pedro Garcia Rosado - Morte na Arena 9-10
Novembro:
30 - Bernard Cornwell - Herói 8-10
31 - Peter V. Brett - A Guerra Diurna 10-10
32 - José Manuel Marques - O Reino 7-10
33 - Pedro Garcia Rosado - Ulianov e o Diabo 8-10
34 - James Patterson - Alex Cross - A Caça 9-10
35 - Karin Slaughter - Tríptico 8-10
36 - Guy Gavriel Kay - Tigana - A Lâmina na Alma 8-10
Dezembro:
37 - Bernard Cornwell - 1356 8-10
38 - Pedro Garcia Rosado - A Cidade do Medo 8-10
39 - Orson Scott Card - O Jogo Final 8-10
40 - Robert Galbraith - Quando o Cuco Chama 9-10
41 - Pedro Garcia Rosado - Vermelho da Cor do Sangue 7-10
26 de dezembro de 2013
24 de dezembro de 2013
23 de dezembro de 2013
Opinião - Vermelho da Cor do Sangue
Enquanto o inspector Joel Franco, da Polícia Judiciária, investiga o homicídio do vigilante, o passaporte torna-se uma relíquia que muitos querem deitar a mão: não só o próprio Ramiro de Sá, mas também o chefe da máfia russa, um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, um veterano do PCUS que foi camarada de Zadenko e ainda Svetlana, a filha do operacional desaparecido, que vem para Lisboa à sua procura, alertada por um angolano que estudou em Moscovo e participou no assalto. Na busca do documento, todos os caminhos acabarão, mais tarde ou mais cedo, por ir dar a Ulianov, um ex-KGB especialmente treinado que em Portugal se tornou dirigente de um grupo criminoso. Joel terá de contar com a sua ajuda para desenterrar uma conspiração criminosa que nasceu no PREC e envolveu militares revolucionários, banqueiros, assassinos … e várias garrafas de Barca Velha.
Opinião:
"Vermelho da Cor do Sangue" é o segundo livro da trilogia "Não Matarás", que tem como personagem principal o inspector da Polícia Judiciária Joel Franco.
Joel Franco é encarregado de investigar um assalto a um cofre no qual o segurança foi morto, mas a sua investigação leva ao conturbado ano de 1975 e o PREC e ainda tem perigosas ligações com a antiga URSS.
Neste livro pode rever o Ulianov, protagonista do livro "Ulianov e o Diabo", personagem que eu achei que sofreu uma interessante evolução. Eu acho que um livro sobre a participação do Ulianov no gang Cobra seria uma excelente ideia.
Este livro aborda alguns assuntos polémicos como a emigração de pessoas oriundas da antiga União Soviética e como várias organizações criminosas a aproveitaram para expandirem o seu "negócio". Mais uma vez este livro também aborda a corrupção nos meios políticos e económicos.
Eu gostei mais do primeiro livro da trilogia, mas este não deixa de ser um livro com qualidade, com um enredo bem construído, personagens interessantes e credíveis. Um excelente policial português.
Avaliação: 7-10
20 de dezembro de 2013
Promoção - Estrela de Nariën
Se ainda não sabe o que oferecer pelo Natal porque não aproveita a promoção da editora Saída de Emergência e compra a trilogia "Estrela de Nariën" com 40% de desconto.
- Opinião sobre "O Coração do Mundo"
18 de dezembro de 2013
Opinião - Quando o Cuco Chama
Quando uma jovem modelo cai de uma varanda coberta de neve em Mayfair, presume-se que tenha cometido suicídio. No entanto, o seu irmão tem dúvidas quanto a este trágico desfecho, e contrata os serviços do detetive privado Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra - com sequelas físicas e psicológicas - e a sua vida está um caos. Este caso serve-lhe de tábua de salvação financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrio tudo se torna - e mais se aproxima de um perigo terrível...
Envolvente e elegante, mergulhado na atmosfera de Londres, Quando o Cuco Chama é o aclamado primeiro romance policial de J. K. Rowling, escrito sob o pseudónimo Robert Galbraith.
Opinião:
"Quando o Cuco Chama" é um policial escrito pela autora da saga "Harry Potter", J.K. Rowling sob o pseudónimo Robert Galbraith. Este livro é o primeiro que li da Rowling, e é sem dúvida um excelente livro.
Cormoran Strike é um detective privado, veterano da guerra no Afeganistão, que sofre de sequelas físicas e psicológicas. Ele é encarregado de investigar um suposto suicídio de uma modelo pelo irmão dela.
Strike tem a sua vida pessoal e profissional num caos, acabou-se de separar da sua namorada de longa data e o seu negócio está endividado.
Robin Ellacott é nomeada por uma empresa de trabalho temporário como secretária de Strike, e ao perceber que ele é um detective privado ela fica muito entusiasmada com o seu novo trabalho. Ela rapidamente torna-se numa parte muito importante na difícil investigação.
Ao contrário de outros policiais a acção deste livro é mais lenta e dá mais espaço a construção das personagens. Robin e principalmente Strike são personagens muito bem construídas, que com todas as suas virtudes e defeitos parecem verdadeiros seres humanos.
O principal foco da obra é a investigação de Strike para conseguir averiguar a verdade dos factos. E ao longo da leitura vão sendo apresentados vários possíveis suspeitos com motivos para cometer o crime.
Este livro também aborda a perseguição que os paparazzi fazem às figuras mediáticas na sua procura incessante de mais notícias e escândalos para venderem mais jornais e revistas.
Eu fiquei cativado por esta obra e espero que hajam muitas mais aventuras de Cormoran Strike e Robin no futuro. Um livro que recomendo sem dúvida.
Avaliação: 9-10
17 de dezembro de 2013
Divulgação: A Queda de Artur de J.R.R. Tolkien
A Queda de Artur, a única incursão de J. R. R. Tolkien nas lendas do rei Artur da Bretanha, pode muito bem ser vista como a sua mais delicada e hábil aventura na métrica aliterativa do inglês antigo, tendo concedido à sua interpretação inovadora das antigas narrativas uma sensação penetrante da natureza grave e determinista de tudo o que é contado: da expedição ultramarina de Artur até às distantes terras pagãs, da fuga de Guinevere de Camelot, do regresso de Artur à Bretanha e da grande batalha naval, no retrato do traidor Mordred, nas dúvidas atormentadas de Lancelot no seu castelo francês.
Infelizmente, A Queda de Artur foi um dos seus vários poemas longos inacabados. Há evidências que terá começado a escrevê-lo no início dos anos 30 do século passado e estaria num estado suficientemente avançado para que o enviasse a um amigo perspicaz, que o leu com grande entusiasmo no final de 1934, e o incentivou a concluí-lo com urgência: «Tem mesmo de o terminar!» Contudo, foi em vão. Tolkien abandonou-o, em data desconhecida, ainda que alguns indícios apontem para 1937, o ano de publicação de O Hobbit e das primeiras incursões em O Senhor dos Anéis. Anos mais tarde, numa carta de 1955, disse que «esperava terminar um longo poema sobre A Queda de Artur, mas esse dia nunca chegou.
Associadas ao texto do poema, existem, contudo, várias páginas manuscritas; uma grande quantidade de rascunhos e experiências em verso, nas quais a estranha evolução da estrutura do poema é revelada, juntamente com sinopses narrativas e notas deveras significativas, ainda que desesperantes. Nestas últimas, é possível discernir associações claras, ainda que misteriosas, do fim de Artur com O Silmarillion e a amarga conclusão do amor de Lancelot e Guinevere, que nunca chegou a ser escrito.
Infelizmente, A Queda de Artur foi um dos seus vários poemas longos inacabados. Há evidências que terá começado a escrevê-lo no início dos anos 30 do século passado e estaria num estado suficientemente avançado para que o enviasse a um amigo perspicaz, que o leu com grande entusiasmo no final de 1934, e o incentivou a concluí-lo com urgência: «Tem mesmo de o terminar!» Contudo, foi em vão. Tolkien abandonou-o, em data desconhecida, ainda que alguns indícios apontem para 1937, o ano de publicação de O Hobbit e das primeiras incursões em O Senhor dos Anéis. Anos mais tarde, numa carta de 1955, disse que «esperava terminar um longo poema sobre A Queda de Artur, mas esse dia nunca chegou.
Associadas ao texto do poema, existem, contudo, várias páginas manuscritas; uma grande quantidade de rascunhos e experiências em verso, nas quais a estranha evolução da estrutura do poema é revelada, juntamente com sinopses narrativas e notas deveras significativas, ainda que desesperantes. Nestas últimas, é possível discernir associações claras, ainda que misteriosas, do fim de Artur com O Silmarillion e a amarga conclusão do amor de Lancelot e Guinevere, que nunca chegou a ser escrito.
16 de dezembro de 2013
14 de dezembro de 2013
Opinião - O Jogo Final
O Jogo Final é uma obra soberba que tem como protagonista Ender Wiggin, um rapaz em quem o governo da Terra deposita todas as esperanças. No espaço interplanetário, um exército extraterrestre ameaça aniquilar a humanidade. Desesperados, os homens desenvolvem um programa de defesa que consiste no treino militar intensivo de crianças sobredotadas. Ender é o único que pode garantir a sobrevivência da grande família humana. Mas será ele suficientemente forte para se salvar a si próprio do precipício da loucura?
Opinião:
" O Jogo Final" é o primeiro livro da saga de ficção científica "The Ender Quintent" escrita por Orson Scott Card.
Andrew "Ender" Wiggin, é uma criança prodigiosa que começa os treinos militares numa idade muito precoce, para fazer face à esperada terceira invasão dos insectóides.
Ele é enviado para a Escola de Guerra com apenas 6 anos para começar o seu treino. Na escola os alunos são separados em pelotões que competem entre si num jogo que simula batalhas espaciais. Com as suas tácticas inovadoras e brilhantismo Ender torna-se rapidamente num dos melhores jogadores e por isso é atormentado pelos seus colegas mais velhos.
Este foi o primeiro livro que li deste autor e gostei bastante da experiência, com um escrita simples e fluída, um personagem principal muito bem construída e excelente descrição das batalhas.
Espero que a Presença publique os restantes livros da saga, porque este livro é uma excelente leitura e eu adoraria ler mais aventuras de Ender.
Avaliação: 8-10
11 de dezembro de 2013
Random Picture #16
“War must be, while we defend our lives against a destroyer who would devour all; but I do not love the bright sword for its sharpness, nor the arrow for its swiftness, nor the warrior for his glory. I love only that which they defend.” ― J.R.R. Tolkien, The Two Towers
10 de dezembro de 2013
Opinião - A Cidade do Medo
Para a Polícia, a morte violenta de um sem-abrigo cuja identidade é quase impossível de determinar não é uma ocorrência a que se possa dedicar muito tempo.
Mas a situação altera-se na manhã seguinte: aparecem mortos, da mesma maneira, mais dois sem-abrigo na Baixa de Lisboa. E, dois dias depois, são três os sem-abrigo atacados. O serial killer começa, porém, a deixar pistas - e estas apontam para um culto satânico, mas também para a maçonaria.
Com o medo a instalar-se em Lisboa, onde o assassino vai multiplicando os seus actos de violência, e enquanto Joel Franco começa a descobrir as origens desta vaga de crimes, o presidente da Câmara de Lisboa e um seu discreto aliado na própria PJ percebem quem é o autor das mortes: o homem que quiseram transformar em bode expiatório quando começou a correr mal o comércio ilícito de terrenos na zona do projectado aeroporto da Ota. No qual pontificara o presidente da Câmara quando ainda era ministro do Ambiente…
E em breve vão estar frente a frente dois homens que, à sua maneira, procuram justiça: o assassino propriamente dito e Joel Franco, que tenta vingar a morte de um amigo de infância em cada homicida que persegue. É bem provável que ambos desafiem a antiquíssima norma que regula a sociedade humana: «Não matarás.»
Opinião:
"A Cidade do Medo" é o primeiro volume da trilogia de policiais " Não Matarás" da autoria de Pedro Garcia Rosado.
Joel Franco é um inspector da Polícia Judiciária que é encarregado de investigar morte de um sem-abrigo encontrado junto a Basílica da Estrela, do qual é quase impossível de identificar e de entender os motivos que levaram ao crime.
Na madrugada seguinte são encontrados mais dois cadáveres, desta vez encontrados na Baixa de Lisboa. Joel começa a pensar que os crimes são obra de um serial killer.
O assassino que se intitula como o "Sanitizador de Lisboa", e diz que vai limpar Lisboa dos infra-homens, é um astuto manipulador que usa a jornalista Eunice Neves e o seu programa "O Crime Nosso de Cada Dia" para fomentar o pânico na cidade e para esconder os seus reais motivos para os brutais crimes.
Este livro centra-se quase inclusivamente em Joel Franco e no "Sanitizador" dando pouco espaço às outras personagens. Mas por outro lado, tem um enredo bem construído e as cenas das mortes estão bastante gráficas.
O autor também incide sobre a corrupção da classe política, neste caso em particular à possível construção do aeroporto da Ota.
Um bom livro de um dos melhores autores nacionais de policiais.
Avaliação: 8-10
9 de dezembro de 2013
Dúvidas...
A minha maior dúvida de momento, e uma dúvida comum aos devoradores de livros, é tentar escolher a próxima leitura.
Qual é que seria a vossa próxima leitura?
Livros para ler:
Livros para ler:
Pedro Garcia Rosado - Vermelho da Cor de Sangue
Deon Meyer - Safari de Sangue
Robert Galbraith - Quando o Cuco Chama
Deon Meyer - Safari de Sangue
Robert Galbraith - Quando o Cuco Chama
Nelson DeMille - Quando a Noite Cai
Nelson DeMille - O Jogo do LeopardoOrson Scott Card - O Jogo Final
Pedro Garcia Rosado - Triângulo
Ana Vicente Ferreira - Sangue de Dragão
Ken Follett - O Voo das Águias
Sam Barone - O Despertar do Império
George R.R. Martin - O Cavaleiro de Westeros & Outras Histórias
8 de dezembro de 2013
6 de dezembro de 2013
Opinião - 1356
Go with God and Fight Like the Devil.
A fascinating hero and the pursuit of a sword with mythical power - this is the remarkable new novel by Britain’s master storyteller, which culminates at the Battle of Poitiers in 1356.
Thomas of Hookton, a veteran of Crecy and many other battles, is the leader of a mercenary company of bowmen and men-at-arms who ravage the countryside east of Gascony.
Edward, Prince of Wales, later to be known as the Black Prince, is assembling an army to fight the French once more but before Thomas can join, he must fulfil an urgent task.
La Malice, a sword of mythical power guaranteeing victory to its owner, is thought to be concealed somewhere near Poitiers. With signs that a battle between the English and the French is looming others are seeking the treasure too, and some – French, Scots and even English – are pursuing their private agendas against Thomas.
But all – Thomas of Hookton, his enemies and friends and the fate of La Malice – become swept up in the extraordinary confrontation that follows, as the large French army faces the heavily outnumbered English in battle.
Opinião:
Este é o quarto livro da saga "A Demanda da Relíquia" da autoria de Bernard Cornwell. Este livro foi a minha primeira leitura em inglês.
Neste livro continuamos a seguir as aventuras de Thomas de Hookton, um arqueiro veterano da batalha de Crecy, que agora lidera um grupo de mercenários na França.
Como nos livros que li de Cornwell, este tem uma mistura entre factos verídicos e ficcionais mas que estão muito bem conjugados e que formam um excelente enredo.
A descrição da batalha de Poitiers está magnificamente escrita, tanto em termos tácticos, como em relação a luta selvática dos seus participantes para conseguir bater os seus opositores.
O facto de ser a minha primeira leitura em inglês não dificultou muito a leitura. Futuramente deverei ler mais livros em inglês tanto para aprofundar mais o meu conhecimento sobre a língua como pela parte económica visto que os livros em inglês são muito mais baratos.
Bernard Cornwell é sem dúvida um dos meus autores preferidos no romance histórico. Este livro foi só mais uma prova do seu enorme talento em contar histórias de guerra.
Avaliação: 8-10
2 de dezembro de 2013
Random Picture #14
"What is life? It is the flash of a firefly in the night. It is the breath of a buffalo in the winter time. It is the little shadow which runs across the grass and loses itself in the sunset." - citação de Crowfoot, um guerreiro e orador da tribo Blackfoot.
30 de novembro de 2013
Opinião - Tigana - A Lâmina na Alma
Tigana é uma obra rara e encantadora onde mito e magia se tornam reais e entram nas nossas vidas. Esta é a história de uma nação oprimida que luta para ser livre depois de cair nas mãos de conquistadores implacáveis. É a história de um povo tão amaldiçoado pelas negras feitiçarias do rei Brandin que o próprio nome da sua bela terra não pode ser lembrado ou pronunciado. Mas anos após a devastação da sua capital, um pequeno grupo de sobreviventes, liderado pelo príncipe Alessan, inicia uma cruzada perigosa para destronar os reis despóticos que governam a Península da Palma, numa tentativa recuperar um nome banido: Tigana. Num mundo ricamente detalhado, onde impera a violência das paixões, este épico sublime sobre um povo determinado em alcançar os seus sonhos mudou para sempre as fronteiras da fantasia.
Opinião:
"A Lâmina na Alma" é a primeira parte do livro "Tigana", da autoria de Guy Gavriel Kay, que também escreveu o magnifico livro "Os Leões de Al-Rassan".
A Península de Palma é divida em 9 províncias, que se encontram agora sobre o controlo de 2 poderosos magos invasores, com Brandin, Rei de Ygrath a controlar as províncias ocidentais e Alberico de Barbadior a dominar as orientais.
Tigana, agora conhecida como Baixa Corte, tentou resistir a invasão de Brandin e numa batalha nas margens do rio Deisa mataram o herdeiro de Brandin. Como vingança o rei depois de esmagar por completo a resistência, amaldiçoou os orgulhosos tiganos.
Península de Palma |
Este livro tem várias personagens bem construídas como Alessan, príncipe de Tigana, que tenta recuperar a glória perdida de Tigana. Dianora, uma mulher pertencente à saishan, harém, do rei Brandin. Baerd e Catriana dois companheiros de Alessan. Mas principalmente Devin um jovem músico extremamente talentoso.
Gostei bastante de ler este livro, mas por o mesmo ter sido divido, é mais pausado de forma a apresentar ao leitores a Península de Palma e as suas divisões politicas e culturais.
Depois de ler a segunda metade do livro, que deverá ser publicado no início de 2014 com o nome "A Voz da Vingança", darei uma opinião mais aprofundada sobre os mesmos.
Avaliação: 8-10
29 de novembro de 2013
25 de novembro de 2013
Opinião - Tríptico
Três pessoas com segredos perturbadores.
Um assassino sem nada a perder.
Um assassino sem nada a perder.
Quando Michael Ormewood, detetive da Polícia de Atlanta, é chamado à cena de um homicídio num bairro social, depara-se com uma das mortes mais brutais de toda a sua carreira: o corpo de Aleesha Monroe jaz nas escadas de um prédio, numa poça formada pelo seu próprio sangue e horrivelmente mutilado.
Enquanto incidente isolado, este já seria um crime chocante. Mas quando se torna evidente que é apenas o mais recente de uma série de ataques violentos, o Georgia Bureau of Investigation é chamado a intervir — e Michael vê-se obrigado a trabalhar com o agente especial Will Trent, com quem antipatiza de imediato.
Vinte e quatro horas mais tarde, a violência a que Michael assiste todos os dias explode nas traseiras da sua própria casa. Percebe-se, então, que talvez o mistério da morte de Aleesha Monroe esteja indissoluvelmente ligado a um passado que se recusa a ficar esquecido…
Opinião:
"Tríptico" é o primeiro livro da saga "Will Trent" escrito por Karin Slaughter.
A polícia é chamada ao bairro social Grady em Atlanta, devido a um brutal assassínio de uma mulher. O caso é atribuído ao detective Michael Ormewood, que recentemente pediu a transferência para os Homicídios.
Will Trent é um agente especial do Georgia Bureau of Investigation, que pensa que o crime em Grady é mais um caso numa série de brutais ataques sexuais que ocorreram na área de Atlanta.
Tríptico é um excelente thriller que mistura um ritmo elevado nos capítulos com maior ação e um ritmo mais lento na investigação dos crimes e na construção das personagens. Facilmente percebe-se quem é o autor dos violentos crimes, mas a investigação é complexa e tem várias surpresas.
Foi um excelente livro para descobrir mais uma autora nova e continuar nesta minha nova aposta pessoal em ler thrillers/policiais. Sem dúvida que é um livro que os amantes do genero deviam ler.
Avaliação: 8-10
22 de novembro de 2013
20 de novembro de 2013
Opinião - Alex Cross - A Caça
O detetive Alex Cross é chamado ao local do pior crime a que alguma vez assistiu. Uma família inteira foi assassinada de forma brutal e impiedosa, e uma das vítimas era uma antiga paixão sua.
O mesmo tipo de crimes sucede-se, mantendo um padrão semelhante: a morte de famílias inteiras, cujos corpos são depois objeto de uma crueldade violenta. Alex Cross e a sua namorada atual, Brianna Stone, mergulham neste caso e enredam-se na teia do mortífero submundo de Washington DC. Aquilo que descobrem é tão chocante que mal conseguem compreendê-lo: os assassinos pertencem a um gangue altamente organizado, encabeçado por um diabólico senhor da guerra conhecido como Tigre. Quando o rasto deste temível assassino desemboca em África, Alex sabe que tem de segui-lo. Desprotegido e só, Alex é torturado e perseguido pelo gangue do Tigre.
Conseguirá Alex caçar o seu inimigo, ou será ele próprio a caça?
Opinião:
A Caça é o terceiro livro que li da Saga Alex Cross, e que é publicado em Portugal pela Topseller.
Alex Cross é chamado a uma casa suburbana, onde é defrontado com a pior cena de crime da sua carreira. Juntamente com a sua namorada, a detective Brianna Stone, tentam desvendar quem cometeu tão hediondo crime. E as pistas levam Alex à África.
O enredo deste livro é divido entre Washington DC e África, onde o autor tenta descrever a violência étnica e religiosa na Nigéria, as consequências da guerra na Libéria e os horrores dos campos no Darfur.
A ritmo deste livro é elevado e tem um enredo complexo e bem construído. Alex Cross é uma personagem que eu acho particularmente bem construída devido a sua complexidade.
James Patterson é sem dúvida um mestre a escrever policiais e um dos meus autores preferidos.
Avaliação: 9-10
18 de novembro de 2013
Opinião - Ulianov e o Diabo
Pedro G. Rosado leva-nos ao velho coração de Lisboa, à beira do Tejo, onde um emigrante russo com o nome de guerra Ulianov, ex-agente do KGB e ex-presidiário, é arrastado para a batalha mais difícil da sua vida, quando a sua irmã desaparece. Em "Ulianov e o Diabo" vamos também conhecer o inferno das cavernas subterrâneas da Lisboa ribeirinha, de onde emerge o sem-abrigo que guarda o segredo do desaparecimento da irmã de Ullianov.
Opinião:
Ulianov e o Diabo, é o segundo livro publicado por Pedro Garcia Rosado, onde a personagem principal é um emigrante russo conhecido por Ulianov.
Ulianov, é a alcunha de Serguei Denisovich Tchekhov, um antigo major da KGB, que veio para Portugal como membro de um grupo criminoso e que depois de ter sido preso torna-se num operário civil. E que ao ser informado do desaparecimento da sua irmã, Irina, tem a difícil tarefa de descobrir o que lhe aconteceu.
Neste livro aparece uma misteriosa personagem que eu já tinha conhecido no "Morte na Arena" que é um antigo combate na guerra colonial que agora morra nos subterrâneos de Lisboa.
Tal como os anteriores livros que li do autor o ritmo desta história é elevado e não tem medo de descrever as cenas mais violentas de uma forma crua mas realista.
Pedro Garcia Rosado é sem dúvida a minha grande "descoberta" de 2013 no panorama nacional.
Avaliação: 8-10
14 de novembro de 2013
Opinião - O Reino
O Reino é um romance histórico baseado nos conhecimentos atuais sobre os factos que estiveram na origem da formação de Portugal.
O livro retrata a vida de Dom Afonso Henriques e a complexa teia de relações que levou ao nascimento e reconhecimento de Portugal como um novo reino.
É também de um olhar novo sobre a vida de Dom Afonso Henriques e através dele se propõem novas interpretações históricas sobre muitos dos episódios que estiveram na origem de lendas que ainda hoje conferem um estatuto de mito àquele que foi o primeiro rei de Portugal.
Opinião:
O Reino é um romance histórico que retrata a vida de Dom Afonso Henriques e a sua luta para conquistar a independência de Portugal.
Afonso Henriques é retratado neste livro como um líder destemido, que não tinha medo de enfrentar forças superiores, um bom estratega militar e um homem inteligente e astuto. E um homem que só teve o seu maior desejo cumprido no final da sua vida.
São retratadas algumas das batalhas mais importantes da história portuguesa, como a batalha de São Mamede em que lutou contra o exército da mãe, Dona Teresa, e a batalha de Ourique onde se proclamou como rei de Portugal após a vitória contra os mouros.
Como o livro cobre um grande período de tempo a construção das personagens não é muito aprofundada, a descrição das batalhas também não é muito explorada.
Na minha é um bom romance histórico para conhecer melhor a fundação de Portugal e do seu primeiro rei Afonso Henriques.
Avaliação: 7-10
7 de novembro de 2013
Opinião - A Guerra Diurna
Na noite da Lua Nova, os demónios erguem-se em força, procurando as mortes dos dois homens com potencial para se tornarem o lendário Libertador, o homem que, segundo a profecia, reunirá o que resta da humanidade num esforço derradeiro para destruir os nuclitas de uma vez por todas. Arlen Fardos foi outrora um homem comum, mas tornou-se algo mais: o Homem Pintado, tatuado com guardas místicas tão poderosas que o colocam à altura de qualquer demónio. Arlen nega constantemente ser o Libertador, mas, quanto mais se esforça por se integrar com a gente comum, mais fervorosa se torna a crença destes. Muitos aceitariam segui-lo, mas o caminho de Arlen ameaça conduzir a um local sombrio a que apenas ele poderá deslocar-se e de onde poderá ser impossível regressar. A única esperança de manter Arlen no mundo dos homens ou de o acompanhar reside em Renna Curtidor, uma jovem corajosa que arrisca perderse no poder da magia demoníaca. Ahmann Jardir transformou as tribos guerreiras do deserto de Krasia num exército destruidor de demónios e proclamou-se Shar’Dama Ka, o Libertador. Tem na sua posse armas ancestrais, uma lança e uma coroa, que consubstanciam a sua pretensão e vastas extensões das terras verdes se curvam já ao seu poderio. Mas Jardir não subiu ao poder sozinho. A sua ascensão foi programada pela sua Primeira Esposa, Inevera, uma sacerdotisa ardilosa e poderosa cuja formidável magia de ossos de demónio lhe permite vislumbrar o futuro. Os motivos de Inevera e o seu passado encontram-se envoltos em mistério e nem Jardir confia nela por completo.
Opinião:
A Guerra Diurna é o terceiro livro da saga Ciclo dos Demónios da autoria de Peter V. Brett. Depois de alguns anos de espera retoma uma magnifica saga de fantasia, e que com este volume elevou-se a um patamar muito elevado.
Arlen Fardos, também conhecido por Homem Pintado, continua na sua missão de unir as pessoas na difícil luta contra os demónios e de espalhar as guardas perdidas. Com a influência da prometida Renna ele começa a prestar mais atenção as suas relações e afastar-se do rumo auto destrutivo que levava.
Neste livro conhecemos o passado da misteriosa Inevera, Jiwah Ka (primeira esposa) de Ahmann Jardir. E através do seu passado ficamos a saber certos acontecimentos dos anteriores volumes e a verdadeira influência dela na ascenção de Jardir.
Depois de ter conseguido unir os krasianos num sólido exército e ter conquistado Forte Rizzon, Ahmann Jardir enfreta um impasse na sua Sharak Sun (guerra diurna) por causa do Inverno e decide passar o Inverno na cidade conquistada e que rebaptizou de Fortuna de Everam. Ele irá ter ter um caso amoroso que irá desesperar a sua mulher Inevera.
A Guerra Diurna foi sem dúvida um dos melhores livros que li este ano devido a complexidade do enredo, ter várias personagens magnificamente construídas e muito realistas e demonstra como diferentes pessoas lutam contra os seus maiores receios.
Avaliação: 10-10
5 de novembro de 2013
Divulgação: Tigana - A Lâmina na Alma
A Editora Saída de Emergência vai publicar no dia 15 de Novembro o livro "A Lâmina na Alma", que será a primeira parte de "Tigana" da autoria do Guy Gavriel Kay, que escreveu o magnifico Leôes de Al-Rassan.
Sinopse:
Tigana é uma obra rara e encantadora onde mito e magia se tornam reais e entram nas nossas vidas. Esta é a história de uma nação oprimida que luta para ser livre depois de cair nas mãos de conquistadores implacáveis. É a história de um povo tão amaldiçoado pelas negras feitiçarias do rei Brandin que o próprio nome da sua bela terra não pode ser lembrado ou pronunciado. Mas anos após a devastação da sua capital, um pequeno grupo de sobreviventes, liderado pelo príncipe Alessan, inicia uma cruzada perigosa para destronar os reis despóticos que governam a Península da Palma, numa tentativa recuperar um nome banido: Tigana. Num mundo ricamente detalhado, onde impera a violência das paixões, este épico sublime sobre um povo determinado em alcançar os seus sonhos mudou para sempre as fronteiras da fantasia.
2 de novembro de 2013
Opinião - Herói
Bernard Cornwell volta a demonstrar porque é considerado um mestre no género do romance histórico.
Com a mestria e excelência a que Bernard Cornwell habituou os seus leitores, eis que mergulhamos na devastação da Guerra Civil Americana e testemunhamos as vitórias e derrotas dos exércitos do Sul e Norte.
Estamos no ano de 1862 e Nathaniel Starbuck torna-se comandante de um batalhão de castigo: os seus soldados não passam de um bando de cobardes, ladrões, desertores e assassinos. Sob a sua firme liderança, os homens de Starbuck partem ao encontro do exército do General Robert E. Lee e chegam a Harper’s Ferry a tempo de tomarem parte da captura da guarnição.
Daí, o regimento parte para o lendário horror de Sharpsburg, na região Sul, onde decorreu a Batalha de Antietam, que para sempre será recordada como o dia mais sangrento da guerra civil. É então que Starbuck e as suas tropas terão a sua coragem e lealdade testadas ao limite. E poderão voltar para casa como heróis… se sobreviverem.
Opinião:
"Herói" é o quarto volume da saga "As Crónicas de Nathaniel Starbuck". Neste livro é retratada a batalha mais sangrenta da Guerra Civil Americana que ocorreu nas margens do rio Antietam na pequena povoação de Sharpsburg.
Nathaniel Starbuck continua perseguido pelos seus inimigos e é obrigado a abandonar a liderança da Legião Faulconer para assumir controlo sobre o batalhão de castigo, vulgarmente conhecidos por Pernas Amarelas. Esse batalhão é composto pelos desertores e cobardes do exército sulista.
Lúcifer é o nome assumido por um jovem escravo foragido que se torna criado de Nate. Ao seu serviço ele dá asas a toda a sua irreverência mas também mostra o seu lado mais humano ao fazer tudo para defender Nate dos seus inimigos.
A batalha de Antietam foi a mais sangrenta de todas da Guerra Civil e provocou mais de 23 mil mortos. Como sempre Cornwell é um mestre a descrever a dureza de uma batalha e a descrever os horrores físicos e psicológicos que os combatentes passam. A batalha não teve um vencedor claro mas provocou o fim da invasão sulista.
"As Crónicas de Nathaniel Starbuck" é uma excelente saga sobre a Guerra Civil que devastou a América há 150 anos atrás. Para quem goste de romances históricos é uma saga a não perder.
Avaliação: 8-10
25 de outubro de 2013
Opinião - Morte na Arena
Quatro homens aparecem mortos num prédio devoluto, ao lado de um braço decepado que não pertence a nenhum deles. Com o passar dos dias começam a surgir outros membros humanos espalhados por Lisboa, até ser evidente que são partes do corpo de uma jovem de dezasseis anos, filha de um dirigente político, que foi assassinada e que estava desaparecida havia meses.
As investigações destes casos estão a cargo da inspetora-coordenadora da PJ, Patrícia Ponte, ex-mulher de Gabriel Ponte, que enfrenta agora obstáculos dentro da própria PJ, além da pressão do ex-marido, que quer informações sobre o caso, e da jornalista Filomena Coutinho, que foi a causa da separação deles. Os três acabam por descobrir um inferno escondido nos túneis subterrâneos de Lisboa: uma arena onde especialistas em combate corpo a corpo massacram homens e mulheres, numa imitação dos combates de gladiadores da Roma Antiga.
Opinião:
"Morte na Arena" é o segundo volume da saga "As Investigações de Gabriel Ponte" da autoria de Pedro Garcia Rosado.
Gabriel Ponte vai a Lisboa para o jantar anual com um ex colega, mas ele falta ao jantar. No dia seguinte Gabriel liga para a casa dele e descobre que ele foi assassinado em conjunto com mais 3 elementos das forças policiais. A viúva pede a sua ajuda para desvendar a verdade.
A acção deste livro é passada na zona do Chiado e da Baixa de Lisboa, que o autor descreve em grande pormenor. Mas o autor explora também os subterrâneos de Lisboa.
Achei este livro melhor do que o primeiro da saga, com mais acção, um enredo melhor, e um excelente personagem principal. As cenas mais violentas são descritas sem qualquer complexos o que pode levar ao que livro não seja o mais adequado a ser lido por crianças.
Pedro Garcia Rosado é sem dúvida um mestre do Thriller português e que usa a nossa realidade para escrever óptimos livros.
Avaliação: 9-10
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