14 de julho de 2013
Opinião - O Jogo do Leão
O voo transcontinental oriundo de Paris está a chegar a Nova Iorque mas ninguém consegue contactar o piloto via rádio. No voo está Asad Khalil, um dissidente líbio que vai ser recebido pela Brigada Federal Antiterrorista. Mas quando o avião aterra, toda a gente a bordo está morta – à exceção de Khalil, que desaparece depois de atacar a sede da Brigada no aeroporto.
O ex-polícia de Nova Iorque John Corey, agora um agente contratado pela Brigada e a sua parceira Kate Mayfield vão seguir um rasto de fumo e de sangue atrás do fugitivo. A presa que perseguem é um inimigo com a astúcia de um homem e a ferocidade de um leão. Para vencer um jogo desesperado e sem regras, terão de forjar uma estratégia que não deixe absolutamente nada ao acaso.
Repleto de um suspense implacável e de reviravoltas surpreendentes a cada passo, O Jogo do Leão é uma corrida vertiginosa contra o tempo e um dos thrillers mais fascinantes de Nelson DeMille.
Opinião:
O Jogo do Leão é um thriller da autoria de Nelson DeMille.
Um voo oriundo de Paris está sem contactar ninguém durante várias horas, o que leva o Aeroporto JFK em Nova Iorque a accionar os sistemas de emergência. Nesse voo está um perigoso dissidente líbio acompanhado por dois agentes secretos.
Assad Khalil, é um espião líbio que se entrega em Paris as autoridades americanas. Mas ele não se esquece de um terrível evento do seu passado, que o marcou profundamente, e tem em mente uma terrível vingança.
John Corey é um antigo detective da polícia que agora é um agente na Brigada Federal Antiterrorista , que é membro da equipa responsável por receber o Assad. Ele é dono de um humor muito sarcástico, que o tornam numa pessoa de difícil conveniência.
O enredo deste livro está muito bem planeado e consegue misturar factos verídicos com outros fictícios. As personagens principais, John Corey e Assad Khalil são duas personagens muito bem construídas e muito distintas. Corey é um detective sem papas na língua, com um sentido de humor muito sarcástico que, às vezes, o mete em apuros, enquanto que Khalil, o nome significa Leão em árabe, é um predador humano muito paciente que esperou muitos anos para conseguir a sua vingança.
Para mim o autor queria mandar uma mensagem aos leitores, essa mensagem é que responder a violência com mais violência não é uma boa solução porque só faz agravar o conflito e gera actos ainda mais horríveis.
Eu adorei ler esta magnifica obra e sem dúvida que irei continuar a apostar neste autor.
Avaliação: 9-10
1 de julho de 2013
Opinião - Alex Cross
Alex Cross era uma estrela em ascensão na Polícia de Washington DC quando um desconhecido assassinou a sua mulher, Maria, à sua frente.
Anos mais tarde, Alex deixou as forças de segurança e regressou à carreira de psicólogo, revelando-se um bem-sucedido escritor de livros policiais. A vida com a sua avó, Nana Mama, e os filhos Damon, Jannie e o pequeno Alex parece correr na perfeição, e o detetive admite mesmo viver um novo amor.É nesta fase que John Sampson, o seu antigo parceiro na Polícia, lhe pede ajuda para capturar um perigoso criminoso. Cross regressa então à ação, sem saber que se prepara para enfrentar o assassino da sua própria mulher.
Tem início a busca pelo homicida mais astuto e psicótico que jamais enfrentou, que o vai empurrar perigosamente para o ponto de rutura.
Opinião:
Alex Cross é um brilhante detective na Policia de Washington DC, que sofre uma terrível tragédia familiar, a qual assiste sem nada poder fazer para a evitar.
Alguns anos mais tarde, depois de já ter deixado as forças policiais, um antigo parceiro pede-lhe ajuda para capturar um perigoso criminoso.
Alex ainda vive "perseguido" pelo fantasma da sua falecida mulher, mesmo 10 anos após o seu falecimento ele ainda não teve nenhuma relação séria. Ele decidiu deixar de ser polícia para ter um emprego menos perigoso mas principalmente para dedicar mais tempo aos seus 3 filhos.
Michael Sullivan, mais conhecido no seu meio profissional como Carniceiro, é um assassino e violador em série que actua com uma violência assustadora . Ao longo do livro vamos conhecendo o seu passado e as motivações que o levaram a tornar-se um psicopata.
Gostei mais do enredo deste livro do que o do Private, o outro livro que li do autor. As razões para isso devem-se que este livro tem mais acção e duas personagens muito fortes o Alex e o seu némesis o Carniceiro. Para mim este livro com os seus pequenos capítulos foi uma leitura compulsiva como já não tinha a muito e quero ler mais livros deste autor que começa a figurar nos meus preferidos.
Com livros desta qualidade a aposta que decidi fazer este ano em thrillers e policiais provou-se certeira e irei continuar a ler mais livros do género.
Avaliação: 9-10
30 de junho de 2013
Opinião - Dragões de uma Noite de Inverno
Os nossos heróis venceram uma batalha, mas não venceram a guerra pelo destino de Krynn. Os servos de Takhisis, a rainha dos Dragões, estão de volta e os povos de todas as nações precisam de lutar para salvar os seus lares e manter a própria liberdade. Mas há muito que as raças estão divididas pelo ódio e preconceito. Guerreiros elfos e cavaleiros humanos lutam entre si e a guerra parece estar perdida antes de começar.
Forçados a separarem-se pelos acontecimentos, passará ainda algum tempo antes que os nossos heróis se reencontrem. Perseguidos por estranhos sonhos e profecias sinistras, o grupo parte em busca das misteriosas e lendárias orbe e lança do dragão. Conseguirão, juntos, fazer frente às trevas? E será possível para um cavaleiro caído em desgraça, enfrentar, à pálida luz do inverno, as forças de Takhisis?
Opinião:
"Dragões de uma Noite de Inverno" é o segundo volume da trilogia "As Crónicas de Dragonlance" da autoria da dupla Margaret Weis e Tracy Hickman.
Apesar da vitória do grupo de heróis contra o Lorde Verminaard, Krynn está a ferro e fogo com os exércitos da Rainha das Trevas a avançar impiedosamente na conquista pelo domínio do continente.
O grupo de amigos é forçado a separar-se para enfrentar diferentes problemas em Krynn. Raistlin prevê que o grupo nunca mais se irá reunir intacto.
Notei uma clara evolução nas personagens e na construção do mundo. Neste livro há menos clichés habituais dos livros de fantasia que foram bastante notórios no primeiro volume. O facto do grupo se dividir permite ao leitor ter uma visão mais vasta sobre o mundo.
Apareceram algumas personagens novas que gostei bastante mas para mim o melhor personagem deste volume foi o kender Tass, que me conquistou com a sua traquinice e enorme lealdade aos seus amigos.
Em suma, um bom clássico da fantasia que têm alguns clichés mas que é uma óptima leitura, principalmente para iniciantes do género.
Opinião: 8-10
24 de junho de 2013
21 de junho de 2013
Opinião - Justiça de Kushiel
A nação de Terre d'Ange é um lugar de beleza e graça sem par. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa… e que a raça resultante da semente dos anjos e dos homens se rege por uma simples regra: Ama à tua vontade.
Kushiel barra o caminho de Phèdre, severo e ameaçador. Numa mão, segura uma chave de bronze, e na outra… um diamante, enfiado num cordão de veludo. Phèdre nó Delaunay, a eleita dos deuses para suportar um indizível sofrimento com infinita compaixão é a vítima perfeita, a "oferenda sem igual" cuja profanação assegurará a ascendência de Angra Mainyu, O Senhor das Trevas. A morrer, pensa Phèdre, será às mãos do amor. Mas o amor é uma força assombrosa, e amor há que desafia todas as probabilidades…
E o Amor reina em força neste volume pungente, a encerrar a saga de Kushiel. O amor de Joscelin por Phèdre, seu Companheiro Perfeito que tudo dá por ela. O amor de Phèdre pela sua rainha, que quer Imriel de la Courcel de volta, o amor de Phèdre por Hyacinthe, seu único e verdadeiro amigo, por toda a eternidade condenado ao cativeiro como Senhor do Estreito. O amor de Phèdre por Imriel, apenas amor simples e destituído de adornos. O Lungo Drom de Phèdre e Joscelin continua, por um lendário rio abaixo até uma terra esquecida de todo o mundo. E até um poder tão imenso que ninguém ousa proferir o seu nome.
Ousará Phèdre? Ousará Phèdre receber o Nome de Deus e com ele obrigar a que libertem Hyacinthe? "Para receber o Seu Nome", instruiu o místico yeshuíta Eleazar ben Enokh, "d'Ele nos deveremos acercar em perfeita confiança e amor, do nosso ser fazer um recetáculo onde o nosso ser não esteja." Logrará Phèdre fazê-lo?
Opinião:
Justiça de Kushiel é o sexto e ultimo volume da Saga Kushiel escrito pela norte-americana Jacqueline Carey.
Phèdre continua na sua missão de salvar o jovem príncipe Imriel de la Courcel, filho da sua inimiga Melisande, de um terrível cativeiro em Darsanga. Para depois poder retornar a sua demanda para libertar o seu amigo Hyacinthe da maldição do Senhor do Estreito.
Joscelin continua a ser uma personagem que eu admiro. Pela sua coragem, habilidade com armas, mas acima de tudo por seguir o seu amor em todas as aventuras perigosas que ela tem. E não são poucas!
Imriel é um jovem atormentado pelos maus tratos que sofreu, mas que é muito perspicaz e corajoso e que ao longo do livro amadurece muito e torna-se numa personagem muito interessante.
Esta é uma das minhas sagas preferidas, mas que infelizmente a própria editora (Saída de Emergência) admite não ter grandes vendas. Por mim esse facto deve-se ao desenquadramento das capas e sinopses e ao facto de a editora ter decido dividir as obras.
Para mim esta saga é de leitura obrigatória para quem gosta de um livro com alguma fantasia, muita luta de corte, algumas cenas de sexo mais masoquistas e um enredo imprevisível. Eu gostaria que a editora editasse mais livros desta autora. Recomendado!
Avaliação: 9-10
Avaliação global da saga: 9-10
14 de junho de 2013
Opinião - O Espião Improvável
Em tempos de guerra», escreveu Winston Churchill, «a verdade é tão preciosa que deveria sempre ser acompanhada por um séquito de mentiras.» No caso das operações de contrainteligência britânicas, isto implicava encontrar um agente o mais improvável possível: um professor de História chamado Alfred Vicary, escolhido pessoalmente por Churchill para revelar um traidor extremamente perigoso, mas desconhecido. Contudo, os nazis também escolheram um agente improvável: Catherine Blake, a bela viúva de um herói de guerra, voluntária num hospital e espia nazi sob as ordens diretas de Hitler para desvendar os planos dos Aliados para o Dia D...
Opinião:
"O Espião Improvável" foi o romance de estreia do escritor norte-americano Daniel Silva. O livro teve um enorme sucesso que levou o autor a deixar o jornalismo e dedicar-se a tempo inteiro a escrita.
Alfred Vicary é um professor de história escolhido pessoalmente pelo primeiro ministro inglês: Winston Churchill para integrar o MI5, serviços secretos britânicos.
Catherine Blake é voluntária num hospital de Londres, mas tem um segredo perigoso, é uma agente secreta alemã que está a espera de ser activada.
Gostei muito deste livro. O seu enredo é bem construído e com várias personagens fortes, sendo ainda um livro bastante viciante na medida em que nos é difícil adivinhar o futuro das personagens
Futuramente devo ler mais livros deste autor que me conseguiu conquistar com este fantástico thriller de estreia.
Avaliação: 8-10
3 de junho de 2013
O Primeiro Homem de Roma está de volta!
Primeiro livro da série Os Senhores de Roma, acerca da decadência do império romano. Gaio Mário e Lúcio Cornélio Sula são ambiciosos o bastante para querem ser o Primeiro Homem de Roma, apesar das suas circunstâncias pouco favoráveis. Colleen explora a política, rivalidades familiares e cenas bélicas numa história rica em pormenores da vida de Roma Antiga.
**********************
A saga "O Primeiro Homem de Roma" está de volta as bancas agora publicada pela Bertrand!
Esta saga de romance histórico, composta por 7 volumes, é um excelente retrato da sociedade romana no final da Republica e aos acontecimentos que levaram a implantação do Império . Nela são retratadas várias personalidades famosas como Júlio César, Marco António, entre outros.
Apesar de o preço do livro ser elevado, ainda mais em tempo de crise, este é sem dúvida um livro que recomendo aos amantes de bons livros mas principalmente aos amantes do período romano
Pode ver a minha opinião sobre a saga aqui.
1 de junho de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)