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21 de junho de 2013

Opinião - Justiça de Kushiel


A nação de Terre d'Ange é um lugar de beleza e graça sem par. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa… e que a raça resultante da semente dos anjos e dos homens se rege por uma simples regra: Ama à tua vontade. 

Kushiel barra o caminho de Phèdre, severo e ameaçador. Numa mão, segura uma chave de bronze, e na outra… um diamante, enfiado num cordão de veludo. Phèdre nó Delaunay, a eleita dos deuses para suportar um indizível sofrimento com infinita compaixão é a vítima perfeita, a "oferenda sem igual" cuja profanação assegurará a ascendência de Angra Mainyu, O Senhor das Trevas. A morrer, pensa Phèdre, será às mãos do amor. Mas o amor é uma força assombrosa, e amor há que desafia todas as probabilidades…

E o Amor reina em força neste volume pungente, a encerrar a saga de Kushiel. O amor de Joscelin por Phèdre, seu Companheiro Perfeito que tudo dá por ela. O amor de Phèdre pela sua rainha, que quer Imriel de la Courcel de volta, o amor de Phèdre por Hyacinthe, seu único e verdadeiro amigo, por toda a eternidade condenado ao cativeiro como Senhor do Estreito. O amor de Phèdre por Imriel, apenas amor simples e destituído de adornos. O Lungo Drom de Phèdre e Joscelin continua, por um lendário rio abaixo até uma terra esquecida de todo o mundo. E até um poder tão imenso que ninguém ousa proferir o seu nome.

Ousará Phèdre? Ousará Phèdre receber o Nome de Deus e com ele obrigar a que libertem Hyacinthe? "Para receber o Seu Nome", instruiu o místico yeshuíta Eleazar ben Enokh, "d'Ele nos deveremos acercar em perfeita confiança e amor, do nosso ser fazer um recetáculo onde o nosso ser não esteja." Logrará Phèdre fazê-lo?

Opinião:

Justiça de Kushiel é o sexto e ultimo volume da Saga Kushiel escrito pela norte-americana Jacqueline Carey.

Phèdre continua na sua missão de salvar o jovem príncipe Imriel de la Courcel, filho da sua inimiga Melisande, de um terrível cativeiro em Darsanga.  Para depois poder retornar a sua demanda para libertar o seu amigo Hyacinthe da maldição do Senhor do Estreito.

Joscelin continua a ser uma personagem que eu admiro. Pela sua coragem, habilidade com armas, mas acima de tudo por seguir o seu amor em todas as aventuras perigosas que ela tem. E não são poucas!

Imriel é um jovem atormentado pelos maus tratos que sofreu, mas que é muito perspicaz e corajoso e que ao longo do livro amadurece muito e torna-se numa personagem muito interessante. 

Esta é uma das minhas sagas preferidas,  mas que infelizmente a própria editora (Saída de Emergência) admite não ter grandes vendas. Por mim esse facto deve-se ao desenquadramento das capas e sinopses e ao facto de a editora ter decido dividir as obras.

Para mim esta saga é de leitura obrigatória para quem gosta de um livro com alguma fantasia, muita luta de corte, algumas cenas de sexo mais masoquistas e um enredo imprevisível. Eu gostaria que a editora editasse mais livros desta autora. Recomendado!

Avaliação: 9-10
Avaliação global da saga: 9-10  

27 de abril de 2012

Opinião - Avatar de Kushiel



A nação de Terre d’Ange é um lugar de beleza e graça sem par. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa… e que a raça resultante da semente dos anjos e dos homens se rege por uma simples regra: Ama à tua vontade. Phèdre nó Delaunay é uma mulher atingida pelo Dardo de Kushiel, eleita para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só. O seu caminho tem sido estranho e perigoso, e ao longo de todo ele o devotado espadachim Joscelin tem estado a seu lado. A natureza dela é uma tortura para ambos, mas ele jamais violou o seu voto: proteger e servir. Agora, os planos de Phèdre põem a promessa de Joscelin à prova, já que ela jamais esqueceu o seu amigo de infância, Hyacinthe. Passou dez longos anos em busca da chave para o libertar da sua eterna servidão, um acordo por ele feito com os deuses — tomar o lugar de Phèdre em sacrifício e com isso salvar uma nação. Phèdre não pode perdoar — nem a si própria nem aos deuses. Está determinada a agarrar uma derradeira esperança de redimir o seu amigo, nem que isso signifique a morte. A busca irá levar Phèdre e Joscelin mundo fora, para cortes distantes onde reina a loucura e as almas são moeda de troca, e por um lendário rio abaixo até uma terra esquecida de quase todo o mundo. E até um poder tão imenso que ninguém ousa proferir o seu nome.

Opinião:

“Avatar de Kushiel” é o quinto volume da saga “Legado de Kushiel”. O enredo neste livro ocorre 10 anos depois dos eventos ocorridos no último livro. A minha opinião tem spoilers para quem não leu os livros anteriores.

Phedré, durante estes anos tentou descobrir como poderia libertar o Hyacinthe de servir como Senhor da Travessia.

Numa tarde Phedré recebe uma carta de La Serenissima, que a fará entrar numa demanda para procurar um jovem rapaz de 10 anos chamado Imriel.

Durante a demanda Phedré e Joscelin irão a vários países, que tem costumes, religiões e pessoas muito diferentes das que habitam a Terre D’Ange.

Eu gostei muito das diversas religiões que a autora apresenta neste livro, mas elas são claramente baseadas nas existentes como a islâmica, a egípcia e a judaica.

Como já referi em opiniões anteriores, eu sou contra as editoras dividirem os livros, porque os leitores tem de comprar maiores custos financeiros mas principalmente porque corta o enredo do livro e quebra o ritmo de leitura.

Eu gostei bastante deste livro e espero ler em breve o livro que fecha esta saga.

Avaliação: 8-10

9 de setembro de 2011

Opinião - A Promessa de Kushiel


A obra de Carey é maravilhosa. Quando acabei de ler, só queria que nunca tivesse terminado!” -GEORGE R.R. MARTIN


Phèdre está presa e na iminência de se entregar à morte. Mas os deuses ainda não deram a sua missão por terminada... Um golpe do destino restitui-lhe a liberdade, e a misericórdia permite-lhe sobreviver a uma morte quase certa. Mas, embora a traição que pesa sobre o trono de Terre d'Ange tenha o seu desfecho iminente, Phèdre vê-se empurrada para longe da sua pátria, para terras desconhecidas e múltiplos perigos... Desespero, dor, traição, expiação... mas também prazer, júbilo, amizade e redenção. Cativa em terra estrangeira, sem o seu Companheiro Perfeito e os seus chevaliers, todos parecem querer impedi-la de salvar a sua rainha da ameaça que sobre ela paira. Mas, escrevendo direito por linhas tortas como fazem os deuses, Naamah, Kushiel, Cassiel e Asherat-do-Mar parecem conspirar para um culminar dramático em La Sereníssima. Triunfarão a honra e a justiça sobre as forças de cobiça e ambição? Logrará Phèdre denunciar os traidores que ameaçam Terre d'Ange e trazer a paz de novo à sua amada pátria? E ao seu coração atormentado?


Opinião:


Este é o quarto livro (segunda parte do segundo livro original) da excelente saga Kushiel da escritora Jacqueline Carey. 


Phèdre está prisioneira numa ilha chamada de La Dolorosa, onde ela quase perde a sua sanidade mental. Mas devido a uma turbulência inesperada consegue escapar da ilha, mas caí ao mar. 


No mar ela é recolhida por Kazan Atrabiades, um pirata Illyriano que a toma como refém. Ele leva-a para a ilha, muito bem retratada no livro, onde mora e donde ele envia um dos seus navios à Marsilikos para exigir um elevado resgate. 


Para mim este foi o segundo melhor livro da saga, o meu preferido foi "A Marca de Kushiel"  que é o segundo livro. Gostei muito da intriga palaciana em La Serenissima, e adorei a forma que a Melisandre se ajudou para esconder da perseguição da Rainha Ysandre. 


Para mim a personagem Melisandre é sem dúvida umas das melhores vilãs femininas que conheci, e uma excelente jogadora do Jogo dos Tronos. 


Kazan, foi uma personagem que deveras gostei. Um homem de personalidade forte, que não tem medo de correr riscos e perseguido por uma terrível maldição de sangue.


Para mim um ponto negativo deste saga é o facto de os livros terem sido divididos, o que prejudica a leitura e as carteiras dos seus possíveis leitores.


Recomendo esta saga sem qualquer dúvida! 


Classificação: 9-10


5 de setembro de 2011

Opinião - A Eleita de Kushiel



Terre d'Ange é um lugar de beleza sem igual. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa... e que a raça resultante do amor entre anjos e humanos se rege por uma simples regra: ama à tua vontade. Phèdre nó Delaunay foi vendida para a servidão em criança. O seu contrato foi comprado por um fidalgo, o primeiro a reconhecê-la como alguém atingido pelo Dardo de Kushiel, eleita para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só. Ele adestrou Phèdre nas artes palacianas e nos talentos de alcova - e, acima de tudo, na habilidade de observar, recordar e analisar. Quando tropeçou numa trama que ameaçava os próprios alicerces da sua pátria, ela abriu mão de tudo o que lhe era mais querido para salvá-la. Sobreviveu, e viveu para que outros contassem a sua história, e se eles embelezaram o conto com tecido de mítico esplendor, não ficaram muito aquém da realidade. As mãos dos deuses pousam pesadamente sobre a fronte de Phèdre, e ainda não deram a sua missão por terminada. Embora a jovem rainha que jaz sentada no trono seja bem amada pelo povo, há quem creia que outro deveria usar a coroa... e aqueles que escaparam à ira dos poderosos ainda não acabaram as suas tramas de poder e vingança.


Opinião:

Este é o terceiro livro da saga Kushiel, onde continuamos a seguir a aventuras da anguissette Phèdre nó Delauney de Montrève.


No final do último livro Phèdre é nomeada Comtesse de Montrève, devido ao falecimento do pai de Anafiel Delauney. No tempo que vive lá ela e Joscelin tornam-se num casal, e vivem lá felizes, até ao dia que Phèdre recebe uma encomenda perturbadora de La Serenissima (cidade muito parecida com a Veneza Medieval), que a leva a viajar imediatamente para a Cidade de Elua, para averiguar o paradeiro de Melisandre.


Na cidade Phèdre com a ajuda de Joscelin e dos três chevaliers a suas ordens tentam descobrir como é que a Melisandre conseguiu fugir da prisão. Nas buscas descobrem que todos os guardas de serviço nessa noite desapareceram.


Depois de algumas peripécias descobrem que alguns dos guardas estão em Camlach, onde se juntaram aos Imperdoáveis. 
Phèdre finge ter um desentendimento com a Rainha Ysandre, para ter um motivo para um "exílio" em La Serenissima, mas no caminho passa por Camlach para falar com os guardas.


Phèdre, é uma personagem que aprecio bastante. É inteligente, consegue compreender as pessoas facilmente e tem uns excelentes dotes linguísticos. Os seus encontros com os patronos são cenas bem escaldantes.


Joscelin teve neste livro um papel mais secundário, mas que não deixou de ser importante. Neste livro ele tem uma aproximação da religião Yeshuíta.


Melisandre apesar de só aparecer mais no final tem um papel fundamental e continua a ser uma mestre na arte da manipulação. 


Uma nota também aos três chevaliers de Phèdre, Fortun, Remy e Ti-Philippe, que são conhecidos como Os Rapazes de Phèdre. Eles prestam um grande apoio no apuramento dos factos da fuga de Melisandre.


O livro tem um enredo difícil de adivinhar, personagens extremamente bem construídas e com um ritmo  bastante elevado. Uma coisa que senti falta neste volume foi uma batalha grande.
Esta é sem dúvida uma saga a seguir


Classificação: 8-10 


3 de agosto de 2011

Opinião - A Marca de Kushiel



Sinopse:

Para trás ficaram Terre d'Ange e as intrigas palacianas, a Corte das Flores da Noite, os amados Delaunay e Alcuin, os amigos, patronos e tudo o que para Phèdre evoca a palavra "casa"... Para trás ficaram também a herdade e a familiaridade da sua ternura tosca, a gentileza das suas mulheres e a beleza das suas cantigas... Diante de Phèdre abre-se agora a incógnita de um destino de cativeiro às mãos do cruel Waldemar Selig, no ambiente hostil da sua herdade e das suas gentes... O desvendar da ameaça que paira sobre Terre d'Ange, dos planos de um poderoso comandante e dos traidores d'Angelines. Pela pena de Phèdre, afrontamos o Mais Amargo Inverno através da vastidão skáldica. O retorno a Terre d'Ange e a oportunidade de salvar tudo o que lhe é mais querido. Traição, guerra, desafio, imolação, amor e redenção. Logrará Phèdre fazer jus à Marca de Kushiel e concretizar esse sonho tão ansiado?

Opinião:

A Marca de Kushiel, é a segunda parte do primeiro volume original (Kushiel's Dart), e levá-nos novamente às aventuras de Phèdre. Tanto a sinopse como a opinião têm spoilers.  

Phèdre e Joscelin ainda estão presos pelo Waldemar Selig, um poderoso rei-guerreiro Skaldi, onde continuam a sofrer terríveis privações. Mas num dia de Inverno aproveitam uma saída do Waldemar  para a caça para fugirem. Ao abrir um cofre de Waldemar , Phèdre descobre uma carta com um segredo que irá mudar a vida de Terre D'Ange. Ao longo dessa fuga têm de enfrentar o terrível inverno skaldi e fugir da perseguição feita pelos homens do Waldemar.

Ao chegar a Terre D'Ange, Phèdre consegue arranjar um encontro secreto com a princesa Ysandre de la Courcel no qual divulga esse terrível segredo. Como irá a futura rainha reagir a tão grande adversidade?? 

Depois disso Phèdre é enviada pela Ysandre numa perigosa viagem a Alba, para conseguir uma aliança para derrotarem os seus inimigos.

A personagem que mais gostei neste livro foi o Joscelin que sofreu uma enorme evolução enquanto prisioneiro de Waldemar. E que viu todos os seus votos como membro da Irmandade 
Cassiline postos em desafio, e teve de quebrar alguns para sobreviver.

Phèdre também está mais madura neste livro, e com os ensinamentos de Delauney e como pelo facto de ser uma anguisette consegue manipular as pessoas e torna-se numa peça importante para a Ysandre.

Gosto bastante do enredo da história que é bastante complexo. A autora também conseguiu algumas excelentes descrições de paisagens e culturas muito diferentes. 

É sem qualquer duvida uma saga de fantasia a prestar atenção. 

Avaliação: 9-10 

18 de março de 2011

Opinião - "O Dardo de Kushiel"



Uma escritora do mais alto nível. Quando acabei de ler só queria que os livros nunca acabassem -George R.R. Martin

TERRE D'ANGE é um lugar de beleza sem igual. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa... e que a raça resultante do amor entre anjos e humanos se rege por uma simples regra: ama à tua vontade. Phèdre é uma jovem nascida com uma marca escarlate no olho esquerdo. Vendida para a servidão em criança, é comprada por Delaunay, um fidalgo com uma missão muito especial... Foi, também ele, o primeiro a reconhece-la como a eleita de Kushiel, para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só. Phèdre é adestrada nas artes palacianas e de alcova, mas, acima de tudo, na habilidade de observar, recordar e analisar. Espia talentosa e cortesã irresistível, Phèdre tropeça numa trama que ameaça os próprios alicerces da sua pátria. A traição põe-na no caminho; o amor e a honra instigam-na a ir mais longe. Mas a crueldade do destino vai levá-la ao limite do desespero... e para além dele. Amiga odiosa, inimiga amorosa, assassina bem-amada; todas elas podem usar a mesma máscara reluzente neste mundo, e Phèdre apenas terá uma oportunidade de salvar tudo o que lhe é mais querido.

Opinião:

Escolhi este livro na oferta 2=3 da Saída de Emergência, muito por causa da insistente recomendação do Paulo. E só posso dizer que foi uma excelente recomendação. 

A história deste livro passa-se num mundo baseado na Europa. Terre D'Ange fica situada no território onde fica a França. Fica aqui um pequeno mapa da saga. Uns dos pontos fortes do livro é a variedade de culturas existentes e a boa descrição das mesma.




A protagonista  desta saga é a Phèdre nó Delauney, uma jovem rapariga com uma marca de Kushiel no olho. Ela é vendida a Casa da Noite pelos seus pais. Aos dez anos ela entra é adoptada pelo Anafiel Delauney. Alguns anos depois por seu desejo e devido a sua marca que a marca como uma anguissette, ela dá o corpo ao serviço a Naamah, em Terre D'Ange a prostituição é considerado um serviço sagrado. 

Gostei muito da personagem do Anafiel, um homem sério que esconde o seu passado aos seus pupilos. A Phèdre devido a sua marca e a sua escolha de entrar ao serviço não consegue atingir o prazer sem dor. Melisande é uma personagem misteriosa e bastante perigosa. 

Este livro tem um bocado de tudo. Intrigas na corte, guerra, cenas de sexo, espionagem e um excelente enredo e boas personagens e só posso dizer que irei seguir esta saga com muita atenção. 

Avaliação: 8-10