21 de fevereiro de 2012

Opinião - Acácia - Presságios de Inverno






Um rei assassinado pelo seu mais antigo inimigo.
Um império dominado por um povo austero e intolerante.
Quatro príncipes exilados determinados a cumprir um destino.
Recuperar o trono de Acácia poderá ter
consequências devastadoras. 



Há muito que o Reino de Acácia deixou de ser governado em paz a partir de uma ilha Idílica por um rei pacificador e pela dinastia Akaran. O cruel assassinato do rei trouxe muitas mudanças e grande sofrimento. Com a conquista do Trono do Mundo Conhecido por parte de Hanish Mein, os filhos de Leodan Akaran são forçados a refugiarem-se em zonas longínquas que desconhecem. Sem tempo para fazer o luto pelo seu pai, os jovens príncipes são separados e jogados à sua sorte num mundo cada vez mais hostil. E é entre piratas, deuses lendários, povos guerreiros e espíritos de feiticeiros que encontram a sua força e a sua verdadeira essência. Entretanto, Hanish continua empenhado na sua missão de libertar os seus antepassados e finalmente entregar-lhes a paz depois da morte. Mas para isso, os Tunishnevre precisam de derramar o sangue dos príncipes herdeiros... Conseguirá Hanish capturar os filhos do falecido rei Akaran? Voltarão a cruzar-se os caminhos dos quatro irmãos? Estará o coração de Corinn corrompido e rendido à paixão por Hanish ou dormirá com o inimigo apenas para planear a reconquista do Trono de Acácia? E se, de olhos postos na vitória, os herdeiros de Akaran voltarem a sofrer o mais duro dos golpes?


Opinião:

Neste livro continuamos a seguir a história da família Akaran, que reinou o Mundo Conhecido durante 22 gerações.

Hanish Mein, que no primeiro volume conseguiu derrubar os Akaran e tornar-se Rei, continua com a difícil missão de transportar os sarcófagos dos Tunishnevre para Acácia para serem libertados. Ele delegou esta importante tarefa ao seu tio Haleeven.

Uma personagem que teve uma evolução muito grande neste livro foi a Corinn, que é refém do Hanish, mas que neste volume começa a manipular os outros para atingir os seus objectivos.

Aliver, começa a organizar uma enorme revolta contra os Mein para reconquistar o trono que pertenceu a sua família durante várias gerações. Ele também parte em busca dos misteriosos Santoth, ele pensa que eles poderão pender a balança para o seu lado.

Mena esteve durante vários anos nas ilhas Vumu, onde se tornou na encarnação da deusa Maeben e é venerada pelos locais.
Melio, um antigo soldado marah, descobre-a lá e a seu pedido treina-a para ser espadachim.  
Dariel, passou estes longos anos nas Ilhas Distantes como o famoso pirata Spratling e começa uma guerra contra a poderosa Liga.

Maender Mein, o irmão mais novo de Hanish, é um reconhecido general dos Mein que durante 9 anos andou a procura dos filhos do Rei Leodan mas nunca os conseguiu descobrir. Ele quando sabe do reaparecimento do Aliver deseja enfrentar-lho em combate.

Esta saga é comparada com as obras do George R.R. Martin, com alguma razão porque as personagens não são pretas ou brancas mas sim cinzentas. Até o Hanish, que devia ser o “mau” da fita mostra-se uma personagem que consegue mostrar compaixão e amor pelos outros.

Para mim o maior defeito deste livro foi o facto de ter sido dividido, situação pela qual não vejo uma explicação lógica, porque um livro único que ficaria com 650 páginas, a não ser o dinheiro. Mas a editora também devia ter em conta as dificuldades económicas dos amantes da literatura.

Esta é sem dúvida uma saga que irei seguir com atenção.

Classificação: 9-10

2 comentários:

Fiacha disse...

depois da leitura do 1º volume e de ler o teu comentário fiquei ainda com mais expectativas para a leitura do livro.

Gosto da comparação com Martin ;)

Realmente não havia necessidade de dividirem os livros, mas pronto são opções editoriais que temos de respeitar e espero que tenhas tido pelo menos direito a t-shirt :P

Lars Gonçalves disse...

Acho que fazes bem em ler.

A t-shirt nao me serve :P