3 de maio de 2014


Eu decidi fazer uma pausa nesta aventura que dura já 4 anos, mas que neste momento não tenho a motivação para continuar.

Podem seguir as minhas novidades na página do Facebook e no Goodreads.

Boas leituras para todos.
Até breve.

21 de abril de 2014

Opinião - A Coroa


Logen Novededos poderá ter apenas mais uma batalha dentro dele, mas será das grandes. A guerra devasta o Norte, o rei dos homens do norte mantém-se firme e apenas um homem poderá travá-lo. O seu mais velho amigo e inimigo. Chegou o momento do Nove-Sangrento. Com demasiados mestres e sem tempo suficiente para lhes obedecer, o superior Glokta trava uma guerra diferente. Uma guerra secreta em que ninguém estará seguro e onde ninguém merecerá confiança. E, se os seus dias de espadachim ficaram para trás, é uma sorte que a chantagem, as ameaças e a tortura nunca saiam de moda. Jezal dan Luthar decidiu que conquistar a glória é um processo demasiado doloroso e volta costas à vida militar par se entregar a uma vida simples com a mulher que ama. Mas o amor também pode ser doloroso... e a glória tem o hábito desagradável de se acercar de um homem quando menos a espera. Com o rei da União no seu leito de morte, os camponeses revoltam-se e os nobres enfrentam-se, tentando roubar-lhe a coroa. Ainda ninguém acredita que a sombra da guerra está prestes a cobrir o coração da União.

Opinião:

"A Coroa" é o volume final da trilogia "A Primeira Lei" da autoria de Joe Abercrombie. 

A norte continua a guerra entre a União e os nortenhos liderados pelo Rei Bethod, mas a União conta agora com ajuda de homens do norte que se opõem a Bethod, liderados por Cão. Mas quando Logen, o Nove-Sangrento se junta aos opositores o equilíbrio de forças  pode mudar.

Em Adua, o rei encontra-se a beira da morte, e como os herdeiros morreram há uma acesa luta pela sucessão entre as mais altas esferas da nobreza da União.




Este foi o meu livro preferido da trilogia por conter uma excelente mistura de batalhas, manipulação e lutas pelo poder e ainda muito humor negro. As personagens principais são outro ponto forte deste livro, gostei particularmente de Glokta, um homem impiedoso que faz de tudo para sobreviver e Logen, um guerreiro de excelência que quer ser um homem bom. 

O enredo deste livro está muito bem construído e houve algumas partes que me apanharam completamente desprevenido. A linguagem e certas descrições bastantes violentas  poderão não agradar a todos.

Eu acho que a trilogia foi bastante mal aproveitada pela 1001 Mundos, começando logo pelo enorme espaçamento entre as publicações, um marketing errado, principalmente  com "A Lâmina" e capas pouco apelativas.

"A Primeira Lei" é sem dúvida uma das melhores trilogias de fantasia que li. 

Avaliação: 9-10

6 de abril de 2014

Opinião - Private - Principal Suspeito



Quando os ricos e poderosos estão em apuros, não é para a polícia que ligam…

A Private é a agência de investigação mais eficiente do mundo, criada para resolver de forma discreta os problemas dos ricos e poderosos. Jack Morgan, antigo fuzileiro naval e agente da CIA, é o seu dono. Os agentes da Private são os mais inteligentes e rápidos, e dispõem das tecnologias mais avançadas.

Desta vez, é o próprio Jack Morgan que se torna o principal suspeito da morte da sua ex-namorada. Ao mesmo tempo que é vigiado pela polícia, a Máfia obriga-o a recuperar 30 milhões de dólares em material farmacêutico roubado, e a bela presidente de uma cadeia de hotéis pede-lhe que investigue uma série de assassínios ocorridos nas suas propriedades.

O Principal Suspeito é Jack Morgan.

Numa luta contra o tempo para provar a sua inocência, Jack tem de enfrentar os inimigos mais fortes e inteligentes de sempre. Com mais ação, intriga e surpresas do que nunca, "Private: Principal Suspeito" é James Patterson ao seu melhor nível.

Opinião:

"Principal Suspeito" é o segundo volume da saga "Private" da autoria de James Patterson. 

Jack Morgan é novamente o protagonista e, agora o principal suspeito da morte da sua antiga namorada. Mas, enquanto se defende da acusação, prossegue com as suas investigações.

Neste livro houve um maior protagonismo das personagens secundárias, com elas muitas vezes a assumirem um papel mais fulcral nas investigações. A relação de amizade entre Del Rio e Cruz, a chegada de Scotty e a forte personalidade de Justine são o complemento ideal para o carisma de Jack Morgan.

Patterson neste livro mantém-se fiel ao seu registo, escrita sem grande espaço para descrições profundas, um ritmo frenético que é ainda mais acentuado com os curtos capítulos, que tornam os seus livros em page-turners.

Patterson pode não ser um mestre de escrita, mas é sem dúvida o melhor contador de histórias que conheço e o número de livros da sua autoria já vendidos provam isso. Um autor que recomendo sem qualquer reservas.

Avaliação: 8-10

Divulgação - Marta de Paulo Pinto Fonseca


Brevemente disponível em ebook - "Marta" - um romance da autoria de Paulo Pinto Fonseca.Poderá adquirir gratuitamente o seu exemplar na primeira semana de Maio aqui.

Sinopse:

Perante a inevitabilidade da conversa, o padre, limpando a boca ao guardanapo, quis saber o que os levara ali, naquela noite de má memória - o que os inquietaria?
Antunes, com ponderação, respondeu que fora a lágrima que ele derramara naquela tarde; justificando-se com o facto de ser raro um padre chorar no funeral de paroquianos.
Fora um cisco que lhe entrara nos olhos, disse o padre.
Os dois homens trocaram olhares. E o padre António engoliu em seco. Ele chorara. Chorara de arrependimento, porque lhe custava ter enterrado aquela rapariga, ter presidido ao funeral de uma moça ingénua, que morrera de forma tão inglória e desnecessária. Fora apenas uma lágrima de arrependimento por não ter tido a atitude certa…
Azeredo sublinhou a preocupação que o transtornara, a ele e a Antunes Alva. E inquietação deles fora tal que anunciaram ter pensado ir falar com o bispo.
O padre António interrompeu-os e recorreu à sua ironia, perguntando-lhes se iriam inquietar o Bispo por causa de um cisco lhe ter entrado na vista.
Azeredo acatou a resposta e, em jeito de conclusão, encaminhou-se para a saída. No entanto, o padre António fez-se ainda ouvir para lhes dizer que era um homem de palavra, mesmo que isso lhe manchasse a alma. Dito isto, levantou-se para proclamar que Deus seria o seu Juiz quando chegasse a sua hora - e que Ele conhecia-o bem.
Azeredo Albuquerque, admirado, admitiu que iria mais descansado depois de ouvir aquilo.
O padre não se fez rogado e desafiou-os, lançando para o ar a questão: seriam eles capazes de ter aquela paz de alma?

Os dois homens saíram cabisbaixos e o padre António voltou a sentar-se à mesa, pensativo e triste: Marta morrera, e com ela levara a sua paz e a paz daquelas duas famílias; paz de alma seria coisa que nunca mais ninguém teria. Que Deus valesse a todos.

2 de abril de 2014

Opinião - Tigana - A Voz da Vingança


O príncipe Alessan e os seus companheiros puseram em marcha um plano perigoso para unir a Península de Palma contra os reis despóticos Brandin de Ygrath e Alberico de Barbadior, numa tentativa de recuperar Tigana, a sua terra natal amaldiçoada. Brandin é um rei maquiavélico e arrogante, mas encontrou em Dianora alguém à sua altura e está cativo da sua beleza e charme. Alberico está cada vez mais consumido pela ambição, cego a todas as ciladas em seu redor. Entretanto, o nosso grupo de heróis viaja pela Península, em busca de alianças e trunfos decisivos que podem mudar a maré da batalha a seu favor. Alessan está mais moralmente dividido que nunca, Devin já não é o rapaz ingénuo que era, Catriana apenas deseja redenção e Baerd descobre uma nova magia na Península. Conseguirá Tigana vingar a memória dos seus mortos? Ninguém consegue prever o fim nem as perdas que irão sofrer. Sacrifícios serão feitos, segredos antigos serão revelados e, para uns vencerem, outros terão forçosamente de tombar.

Opinião:

A Voz da Vingança é a segunda parte do livro Tigana. E nele continuamos a seguir a demanda de Alessan para quebrar a maldição lançada contra Tigana.

Alessan e Baerd continuam os seus esforços para libertarem Tigana e após um encontro com uma importante figura decidem que finalmente está na hora de entrar em acção após vários anos de cuidadoso planeamento.

Brandin de Ygrath foi a personagem que mais gostei neste volume por ser um homem complexo, que raramente mostra o que sente, mas capaz de grande amor e ódio, como é demonstrado com a cruel vingança contra os tiganeses após a morte do seu filho.



Este volume tem um enredo mais recheado de acção e explora muito bem as diferentes perspectivas dos principais antagonistas. A escrita de Kay é muito leve e fluída. 

Para mim não há duvidas nenhumas que Tigana é um livro que todos os amantes da fantasia deviam ter na sua estante. 

Avaliação: 9-10

12 de março de 2014

Opinião - A Guerra de Gil


O coronel Vítor Gil esteve, sempre, do lado errado. Em Moçambique, durante a guerra colonial, matou um agente da Pide, em vez de acompanhar os seus camaradas no massacre da população civil de Wiriyamu. Depois, de regresso ao Regimento de Infantaria de Caldas da Rainha, viveu a revolta militar que, antecipando o 25 de Abril, não triunfou. Trinta anos depois, viúvo e solitário, Gil regressa à mesma cidade e escolhe um moinho isolado para se refugiar do mundo, na fronteira de uma serra inexplorada que confina com o oceano Atlântico. Mas um compromisso familiar vai envolvê-lo na actividade criminosa de uma família invulgar e violenta que tem uma agência funerária e que, beneficiando de um importante apoio local, se dedica ao tráfico de droga através de meios poucos ortodoxos e à comercialização de carne de vitela branca. E Gil é obrigado a entrar em guerra. Outra vez.

Opinião:

A Guerra de Gil foi o quarto livro publicado de Pedro Garcia Rosado. Este livro aborda a Guerra Colonial e o efeito destrutivo dela nos seus participantes. O livro foi me oferecido pelo próprio autor a quem quero agradecer mais uma vez pela oferta e pela dedicatória que me deixou.

Vítor Gil é um coronel reformado, que recentemente comprou um moinho nas Caldas da Rainha. Ele é um antigo combatente da Guerra Colonial em Moçambique, onde recusou participar no massacre de Wiriyamu.

Gil é um homem taciturno, que vive assombrado pelos fantasmas do seu passado, e solitário desde a morte de sua esposa Alda. Para respeitar um desejo de Alda, Gil vai ao encontro da sua cunhada e sobrinha, com quem não mantinha contacto, para lhes entregar uma jóia de família, mas ao chegar descobre que uma tragédia abalou a família.

O enredo deste livro está muito bom, com várias reviravoltas e traições, o final do mesmo é mais uma vez explosivo. Como habitualmente nos livros do Pedro Garcia Rosado a descrição das cenas de violência estão muito pormenorizadas, gráficas e muito bem escritas.

Com um enredo vibrante, uma personagem principal cativante e criminosos impiedosos este livro tornou-se num dos meus preferidos do autor. Um livro mais do que recomendado! E não se esqueçam de comer uma belas costeletas de vitela branca.

Avaliação: 9-10

7 de março de 2014

Opinião - Em Território Pirata


As Caraíbas, 1665. Uma remota colónia da Coroa inglesa, a ilha da Jamaica resiste contra a imensa supremacia do império espanhol. Port Royal, a sua capital, é uma cidade impiedosa de tavernas, antros de jogo e casas de má fama.

Não é fácil sobreviver num clima tórrido como este. Pode-se morrer de uma simples doença - ou quem sabe da facada de um punhal. Para o capitão Charles Hunter, o ouro dos espanhóis servia para ser capturado, e a lei da terra encontrava-se nas mãos daqueles que eram suficientemente impiedosos para a imporem.

No porto, espalham-se rumores de que o galeão El Trinidad, recém-chegado de Nova Espanha, está a ser reparado num porto próximo. Pesadamente fortificado, este porto inexpugnável é guardado por Cazalla, um homem sedento de sangue, e pelo comandante preferido do próprio rei de Espanha. Com o apoio de um aliado poderoso, Hunter reúne uma tripulação de homens endurecidos para se infiltrar no avançado posto inimigo e assaltar o El Trinidad, confiscando a sua fortuna em ouro espanhol. O assalto é tão perigoso quanto as mais sangrentas lendas da ilha, e Hunter irá perder mais do que um homem antes de conseguir pôr um pé em costas estrangeiras, onde uma selva densa e o poder de fogo da infantaria espanhola o separam do tesouro…

Opinião:


Este livro da autoria de Michael Crichton, que também escreveu o Jurrasic Park, leva o leitor as idílicas ilhas das Caraíbas no ano de 1665, mas nessa época elas eram território pirata.


Eu sempre fui fascinado por piratas e pelas suas aventuras nos sete mares, e ao descobrir este livro não resisti a tentação de o ler. E devo dizer que foi um livro que muito gostei, com uma escrita simples e fluída que me levou a uma leitura rápida


Charles Hunter, capitão de uma chalupa de nome Cassandra e que vive na infame Port Royal, ouve rumores sobre um galeão de tesouro espanhol está a ser reparado num porto chamado de Matanceros. O porto dado como inexpugnável é defendido por um poderoso forte que tem uma grande guarnição de soldados e tem como comandante Cazalla, que tem uma reputação de ser muito cruel.


Este livro está recheado de acção e tem um enredo simples mas bem construído e que reserva algumas surpresas. As cenas de batalha estão bem descritas, e não são demasiado violentas o que agradará aos estômagos mais sensíveis. 


Se gostam de livros de piratas recheados de aventuras, traições, batalhas navais e humor negro este é o livro ideal. 


Avaliação: 8-10 

2 de março de 2014

Opinião - O Clube de Macau


Macau, 1984: um juiz (o futuro procurador-geral da República), três polícias, um médico e um apresentador da televisão formam um bordel secreto a que chamam Clube de Macau, recorrendo a adolescentes chinesas dispostas a pagar o preço mais elevado para fugirem da China para o Ocidente. Quando uma delas é assassinada, o Clube de Macau dissolve-se.

Mas vinte anos mais tarde, em Lisboa, os antigos membros voltam a encontrar-se quando o procurador-geral pretende candidatar-se à Presidência da República. A ambição cruza-se então com o escândalo de pedofilia, e, desta vez, não é o prazer que espera os antigos membros do Clube de Macau, mas uma guerra sem tréguas.

Inspirado pelo Processo Casa Pia, O Clube de Macau é o terceiro romance de Pedro G. Rosado sobre os submundos da realidade portuguesa, depois de Crimes Solitários e de Ulianov e o Diabo, completando a trilogia O Estado do Crime.

Opinião:

O Clube de Macau é o volume final da trilogia "O Estado do Crime" escrita por Pedro Garcia Rosado, o mesmo
 é inspirado pelo Processo Casa Pia, que abalou Portugal em 2002.  

Em 1984 um grupo de portugueses residentes em Macau, que então ainda se encontrava na posse de Portugal, decide usar as suas influências para criar um bordel privado só para seu uso recorrendo ao uso de jovens chinesas que querem fugir de uma vida de pobreza. Esse bordel foi baptizado como Clube de Macau, e só é dissolvido após uma trágica morte.

Este livro aborda a corrupção nas mais altas esferas da política, com pessoas muitos poderosas a perverter a lei parece seu próprio benefício, e a usar informações sobre diversos crimes de pessoas importantes como forma de pressão. 

O enredo está bem construído, apesar de ter algumas partes algo previsíveis, o ritmo de escrita no final está simplesmente arrasador, as cenas de maior violência estão descritas de forma dura mas muito realista e todos estes ingredientes tornam este livro numa obra muito agradável de se ler.

Pedro Garcia Rosado é sem dúvida um mestre do thriller nacional. 


Avaliação: 8-10

25 de fevereiro de 2014

Opinião - Capitão de Navio


Segundo tomo da mais apaixonante série de romances históricos de tema naval, Capitão de Navio mergulha-nos de novo nas aventuras de Jack Aubrey e Stephen Maturin, com quem os leitores portugueses tomaram já contacto em Capitão de Mar e Guerra, anteriormente publicado nesta mesma colecção.
À espera que lhe seja atribuído o comando de um novo barco, Aubrey passa uma temporada no campo durante a qual consolida uma tempestuosa história de amor com aquela que será a mulher da sua vida. Porém reduzido à indigência, com dívidas suficientes para lhe garantirem prisão perpétua, vê-se obrigado a fugir para França, onde se depara com a ameaça napoleónica. Atravessando Espanha ele e Maturin conseguirão chegar incólumes a Gibraltar, onde Aubrey recebe um novo tipo de navio, capaz de assegurar à Inglaterra a sua superioridade naval. Os dois amigos ver-se-ão então envolvidos nas mais emocionantes aventuras e Maturin revelar-se-á um espião extraordinário, capaz de desbaratar os planos mais astuciosos de Napoleão.

Opinião:

Depois do sucesso a bordo do Sophie, Aubrey regressa a Inglaterra a espera que lhe seja atribuído um comando de um novo navio. Durante essa espera ele aloja-se numa casa de campo com o seu amigo Maturin.

Devido a uma fraude cometida pelo seu agente de presas Aubrey, fica recheado de dividas e tem de abandonar Inglaterra para não ser posto na prisão. Essa fuga tem uma parte que na minha opinião é algo absurda e completamente impossível de se realizar.

Este livro tem um maior foco na parte afectiva dos dois personagens principais, e o enredo do mesmo tem mais capítulos passados em terra do que o anterior. 

A fluidez da escrita que tanto tinha gostado no "Capitão de Mar e Guerra" é aqui trocada por uma escrita mais maçuda e um enredo menos atractivo, o que me levou a gostar menos deste volume, mas se calhar tinha as expectativas altas de mais. 

As batalhas navais, que na minha opinião deviam ser o foco central do livro, são descritas de uma forma algo apressada e em menor detalhe do que no antecessor.

Avaliação: 7-10

19 de fevereiro de 2014

Divulgação - A Coroa de Joe Abercrombie


Finalmente irá ser publicado o final da trilogia "A Primeira Lei". A venda a partir do dia 25 de Março. Mais uma vez a capa deixa muito a desejar, nenhuma das capas da trilogia me agrada.
Informação retirada daqui e aqui.

Sinopse:

Logen Novededos poderá ter apenas mais uma batalha dentro dele, mas será das grandes. A guerra devasta o Norte, o rei dos homens do norte mantém-se firme e apenas um homem poderá travá-lo. O seu mais velho amigo e inimigo. Chegou o momento do Nove-Sangrento. Com demasiados mestres e sem tempo suficiente para lhes obedecer, o superior Glokta trava uma guerra diferente. Uma guerra secreta em que ninguém estará seguro e onde ninguém merecerá confiança. E, se os seus dias de espadachim ficaram para trás, é uma sorte que a chantagem, as ameaças e a tortura nunca saiam de moda. Jezal dan Luthar decidiu que conquistar a glória é um processo demasiado doloroso e volta costas à vida militar par se entregar a uma vida simples com a mulher que ama. Mas o amor também pode ser doloroso... e a glória tem o hábito desagradável de se acercar de um homem quando menos a espera. Com o rei da União no seu leito de morte, os camponeses revoltam-se e os nobres enfrentam-se, tentando roubar-lhe a coroa. Ainda ninguém acredita que a sombra da guerra está prestes a cobrir o coração da União.

Random picture #21


“No, I would not want to live in a world without dragons, as I would not want to live in a world without magic, for that is a world without mystery, and that is a world without faith.” ― R.A. SalvatoreStreams of Silver

17 de fevereiro de 2014

Opinião - Crimes Solitários


Uma noite, num dos mais belos restaurantes do Alentejo, um comerciante de negócios escuros chamado Eduardo Cortes revela publicamente um segredo embaraçoso, vingando-se da perseguição que lhe movem um inspector da Policia Judiciaria, Diogo Teixeira, e um jornalista especializado em casos de polícia, José Ricardo. Três anos depois, o mesmo Eduardo Cortes comete um homicídio mas, apesar do cuidado que põe na organização do crime para não se tornar suspeito, dá um pequeno passo em falso- um passo que só José Ricardo tem conhecimento, este, porém, não pode denunciá-lo sem se expor demasiado, pelo que se socorre do seu amigo Lisboa, Diogo Teixeira.
Está, pois , criado o ambiente para que os dois se ponham em campo para ajustarem contas antigas e resolverem um crime que podia ficar por resolver. Mas a caçada fará rolar muitas cabeças para além de Eduardo Cortes numa batalha em que dificilmente poderá haver vencedores.

Opinião: 


Crimes Solitários foi o primeiro livro publicado de Pedro Garcia Rosado. Este livro inicia a trilogia de nome "O Estado do Crime" da qual eu já li o segundo volume, "Ulianov e o Diabo".


Eduardo Cortes é um revendedor de carros usados que mora em Montemor-o-Novo. Certo dia recebe a visita de um misterioso homem de origem basca no seu stand e, essa visita pode o tornar-lo num homem muito rico.


José Ricardo é um jornalista que escreve sobre casos de polícia, e que reencontra numa cena de crime um antigo colega de faculdade, Diogo Teixeira, que agora é agente da PJ. Encontro que os levará a criar uma forte ligação profissional e pessoal.


Este livro ao contrário dos livros que li do autor aborda menos a corrupção da classe política, aborda de forma aberta alguns assuntos tabus da sociedade moderna. Mas as descrições das cenas de maior violência continuam num tom muito gráfico e que pessoalmente agrada-me. 


Sem ter um ritmo tão frenético, e um enredo mais previsível, normal por se tratar do primeiro livro escrito, não deixou de ser uma obra que me conseguiu agarrar. Pedro Garcia Rosado é sem dúvida um autor que merece maior notoriedade no panorama nacional. 


Avaliação: 7-10

12 de fevereiro de 2014

Opinião - Capitão de Mar e Guerra



Capitão de Mar e Guerra recria com uma saborosa subtileza a vida a bordo de um pequeno navio de guerra britânico em patrulha no Mediterrâneo ocidental em 1800, um ano de indecisas escaramuças navais entre a França e a Espanha". — New York Times Book Review 

Patrick O'Brian (Irlanda, 1914-2000) é um dos mais aclamados autores contemporâneos de romance histórico, sobretudo pela sua série sobre as aventuras da Armada Inglesa no tempo das Guerras Napoleónicas, de que agora, com justificado orgulho, se apresenta o primeiro volume, Capitão de Mar e Guerra. Em Abril de 1800, inicia-se a amizade entre o recém-promovido capitão Jack Aubrey e o médico Stephen Maturin, que se tornará cirurgião de bordo e um elemento preponderante da espionagem inglesa. As vidas destes dois homens ficarão ligadas para sempre, numa trepidante sucessão de aventuras e de acções de todo o tipo destinadas a pôr fim à hegemonia de Napoleão e a liquidar, em todas as frentes, a sua frota de guerra. "O'Brian conhece como ninguém a época histórica sobre a qual escreve e os seus personagens estão tão firmemente desenhados no tempo que nos parecem de carne e osso, respirando humanidade.

Opinião:

"Capitão de Mar e Guerra" é um romance histórico escrito por Patrick O'Brian. Este livro retrata o quotidiano de um navio de guerra inglês que se encontra de serviço no Mediterrâneo.

Jack Aubrey é o recém nomeado capitão do Sophie, um pequeno navio de guerra com 14 canhões. Jack é um capitão exigente, que faz constantes treinos de disparos e faz uma série de melhorias no seu navio para o mesmo estar ao nível das suas ambições.

Stephen Maturin é um médico irlandês, mas que viveu muitos anos na Catalunha. Ele tem um enorme espírito naturalista que o levou a viajar muito pela Catalunha, a procura de diferentes espécimes para os seus estudos. Após um fortuito encontro com Aubrey torna-se no cirurgião de bordo do Sophie e usa os seus conhecimentos para providenciar vantagens ao seu capitão.

Este livro foi uma agradável surpresa ao nível da escrita, eu pensava que iria ser algo maçuda e recheada de termos náuticos, mas foi uma leitura leve, com uma escrita muito fluída e com boas descrições das batalhas. As personagens principais estão muito bem construídas e a sua relação é um dos pontos fortes do livro.

Um livro que gostei muito de ler, brevemente irei ler mais livros desta magnífica saga sobre a marinha britânica.

Avaliação: 9-10

2 de fevereiro de 2014

Opinião - Lugares Escuros


Libby tinha sete anos quando a mãe e as duas irmãs foram assassinadas no «Sacrifício a Satanás de Kinnakee, no Kansas». Enquanto a família jazia agonizante, Libby fugiu da pequena casa da quinta onde viviam e mergulhou na neve gelada de janeiro. Perdeu alguns dedos das mãos e dos pés, mas sobreviveu e ficou célebre por testemunhar contra Ben, o irmão de quinze anos, que acusou de ser o assassino. Passados vinte cinco anos, Ben encontra-se na prisão e Libby vive com o pouco dinheiro de um fundo criado por pessoas caridosas que há muito se esqueceram dela. O Kill Club é uma macabra sociedade secreta obcecada por crimes extraordinários. Quando localizam Libby e lhe tentam sacar os pormenores do crime (provas que esperam vir a libertar Ben), Libby engendra um plano para lucrar com a sua história trágica. Por uma determinada maquia, estabelecerá contacto com os intervenientes daquela noite e contará as suas descobertas ao clube… e talvez venha a admitir que afinal o seu testemunho não era assim tão sólido. À medida que a busca de Libby a leva de clubes de striptease manhosos no Missouri a vilas turísticas de Oklahoma agora abandonadas, a narrativa vai voltando atrás, à noite de 2 de janeiro de 1985. Os acontecimentos desse dia são recontados através da família de Libby, incluindo Ben, um miúdo solitário cuja raiva contra o pai indolente e pela quinta a cair aos pedaços o leva a uma amizade inquietante com a rapariga acabada de chegar à vila. Peça a peça, a verdade inimaginável começa a vir ao de cima, e Libby dá por si no ponto onde começara: a fugir de um assassino.

Opinião:

"Lugares Escuros" foi o meu thriller de estreia de Gillian Flynn. Este livro é um bestseller da New York Times.


Libby, aos 7 anos presenciou o brutal assassinato da sua mãe e duas irmãs, e devido ao seu depoimento em tribunal Ben, seu irmão, foi senteciado a prisão perpétua. 25 anos depois ela é contactada por um clube secreto, que debate a crimes de alta propangada, e que lhe lança duvidas em relação ao que realmente aconteceu e começa a investigar o crime.

Libby é uma mulher que ficou traumatizada e que vive de um fundo criado por pessoas caridosas para a ajudar depois da noite fatídica, ela nunca teve força de vontade para trabalhar, e há dias em que nem sai da cama. Mas isso irá mudar.

Este livro é um thriller mais inclinado para o lado psicólogico, e que debate sofre os traumas decorrentes de eventos trágicos. É um livro sombrio e algumas partes um pouco deprimentes, mas é de uma enorme qualidade por conseguir passar ao leitor as emoções das personagens.

Avaliação: 8-10

28 de janeiro de 2014

Random picture #20


Never walk away from home ahead of your axe and sword.
You can't feel a battle in your bones or foresee a fight. 

26 de janeiro de 2014

Vencedor do Passatempo "4 Anos - Os Livros do Lars.


Terminado o passatempo, resta-me agradecer a todos os participantes e anunciar o vencedor:
Parabéns ao João Mira que acabou de ganhar um exemplar de "O Corsário do Rei".
A escolha do vencedor foi feito aleatoriamente no site random.org


- Para onde Nicholas é enviado? Crydee.
- Qual é o primeiro volume da saga Filhos de Krondor? O Príncipe Herdeiro

24 de janeiro de 2014

Opinião - A Serva do Império Vol 2


A Saga do Império é uma das obras mais famosas de Raymond E. Feist. O mundo exótico de Kelewan é um marco histórico na Fantasia épica. De Kelewan, saíram algumas das ideias e personagens mais emblemáticas da fantasia. De uma parceria com Janny Wurts, provavelmente uma das mais bem-sucedidas da literatura fantástica, nasce uma obra apaixonante. Um mundo de personagens reais, intriga política e ação.. INTRIGADO? SAIBA OS SEGREDOS DO EXÓTICO MUNDO DE KELEWAN. 
Os tempos mudaram e as formas de poder são hoje mais subtis e traiçoeiras. Nenhum clã pode sobreviver sem conhecer as intrigas do Jogo do Conselho. E todos o sabem. Mara dos Acoma está mais implacável do que nunca. Com a vida do seu filho em perigo e a continuidade da sua Casa ameaçada, a Senhora dos Acoma usa de todos os meios para controlar a crueldade dos seus inimigos. Dotada de uma destreza intelectual invulgar, Mara dos Acoma coloca em causa não só as tradições dos Tsurani, como as suas próprias convicções. Neste jogo de sentimentos e poder, poderá não haver um vencedor… Este volume é a segunda parte de A Serva do Império, pertencente à magnífica saga épica de Feist e Wurts - uma das colaborações mais bem-sucedidas de todos os tempos no estilo fantástico.

Opinião:

"A Serva do Império - Vol 2", é a segunda parte de um excelente livro, que nasceu da colaboração entre Raymond E. Feist e Janny Wurts. 

Mara dos Acoma, continua a provar-se uma mestre no perigoso Jogo do Conselho, o que já lhe causou terríveis inimigos como os Minwanabi, que fazem de tudo para destruir os Acoma. Para mim a Mara é uma das melhores personagens que o Feist criou. Com uma natureza complexa,  completamente inovadora em relação aos costumes dos tsurani, que com a sua inteligência consegue alterar tradições milenares. 

Kevin é outra personagem que merece destaque. Ele é um escravo de Mikdemia, que se tornou amante da Mara e que com a sua cultura completamente diferente vai provocando aos poucos grandes mudanças em Mara. 

Como já é marca habitual desta saga, a magia é um elemento pouco presente, e o grande foco do livro é mesmo o Jogo do Conselho. A luta das diversas famílias no Jogo é impiedosa e cheia de traições e intrigas. 

Por ser a segunda metade de um livro a leitura começa logo a um ritmo elevado e sem qualquer introdução, por tanto aconselho a leitura do primeiro volume antes para uma leitura mais fácil. Espero que o terceiro livro, na versão original, não seja também dividido. 

Gostei imenso deste livro, com uma trama muito bem construída, algumas batalhas sangrentas, inúmeros intrigas e com excelentes personagens. 

Avaliação: 9-10

20 de janeiro de 2014

Opinião - O Jogo do Leopardo


O agente da Brigada Antiterrorista John Corey e a sua mulher, a agente do FBI Kate Mayfield, acabaram de ser colocados em Sanaa, no Iémen - um dos lugares mais perigosos do Médio Oriente.
Não lhes deram muita informação a respeito da sua missão, a não ser que iriam trabalhar com uma pequena equipa para encontrar um dos cérebros por trás do bombardeamento do USS Cole: um operacional de alta patente da Al Qaeda conhecido como o Leopardo. Implacável e esquivo, é procurado por múltiplas ações terroristas e assassinatos, e o governo dos Estados Unidos está decidido a capturá-lo a todo o custo.
Ao princípio, John e Kate não sabem porque é que foram escolhidos para esta missão em particular, mas rapidamente se apercebem de que estão a ser usados como isco: o Leopardo está à procura de vingança pela morte de Asad Khalil, um terrorista líbio que John abateu recentemente em Nova Iorque.

Opinião:

"O Jogo do Leopardo" é o terceiro thriller que leio de Nelson DeMille. Este livro tem como pano de fundo a luta contra o terrorismo e toma lugar no Iémen, um dos locais mais perigosos do Médio Oriente.

John Corey é novamente enviado para o Iémen, onde já tinha estado para investigar o ataque ao contratorpedeiro USS Cole, agora voltou para encontrar um perigoso membro da Al Qaeda conhecido como Leopardo e que é um dos responsáveis pelo ataque.

A investigação de Corey e da sua equipa leva-os a um país onde a corrupção e a violência são muito comuns e todos os homens andam armados com AK47, tem a difícil tarefa para capturar um homem muito perigoso. 

Um livro tem um enredo muito bem construído e com tramas muito boas. Mas por mim peca em parte por ter vários capítulos que achei desnecessários e que têm poucos desenvolvimentos. Corey é uma personagem que me cativou pelo seu sentido de humor e pela sua sagacidade.

Mais um bom livro de Nelson DeMille, autor que irei continuar a seguir com atenção.

Avaliação: 8-10

19 de janeiro de 2014

Entrevista a Pedro Garcia Rosado



O próximo entrevistado é Pedro Garcia Rosado. Autor das séries policiais "O Estado do Crime", "Não Matarás" e "As Investigações de Gabriel Ponte", que usam sempre como pano de fundo a realidade portuguesa e que abordam temas polêmicos. 

Quero agradecer ao Pedro Garcia Rosado a disponibilidade para fazer esta entrevista. 

O próximo livro, "Morte nas Trevas", vai ser publicado em Maio, e já tem a partcipação confirmada de Joel Franco e Ulianov. 



O Estado do Crime


- Gabriel Ponte e Joel Franco são dois protagonistas dos seus livros. Como é que os criou? Qual as principais diferenças entre eles?

A literatura policial requer, normalmente, um investigador criminal como herói, ou como protagonista principal. A legislação portuguesa comete essa função, no que se refere ao crime de homicídio (que é o elemento fundamental de qualquer história deste género literário), à Polícia Judiciária. A criação de uma série, de várias histórias com um protagonista fixo, requeria um investigador criminal e ele devia ser, inevitavelmente, um inspector da PJ, da Secção de Homicídios, de preferência com experiência noutras áreas para o âmbito das histórias poder ser alargado. Foi desse modo que nasceu Joel Franco, como um investigador bem integrado no sistema, e com base na recolha de informações sobre as circunstâncias reais da actividade da PJ. Quando a série “Não Matarás” ficou parada, por motivos que me são alheios, não quis fazer um “clone” de Joel Franco e nasceu então a figura de Gabriel Ponte, como uma espécie de inspector de algum modo renegado. Gabriel Ponte tem maior liberdade de movimentos (e talvez precise dela se começar a investigar alguns casos por conta própria...) mas Joel Franco, apesar de ser um homem mudado e de certa forma revoltado, continua na PJ, como investigador. E os seus caminhos vão cruzar-se.

- Usa sempre Portugal como cenário principal dos seus livros, porque essa aposta?

Quando pensei em escrever histórias, e de acordo com as minhas preferências literárias (nessa altura na área do fantástico), pensei que seria impossível encontrar cenários para histórias de mistério, ou de crime, num país tão pequeno como Portugal. Mas depois, quando a certa altura, pensei em começar a desenvolver uma história com a dimensão de poder ser livro, se tivesse qualidade para tal, percebi que havia espaço, geográfico e não só, para contar histórias passadas no nosso país, aproveitando cenários que conhecia, como foi o caso do Alentejo, em “Crimes Solitários”, o meu primeiro “thriller”, em 2004. Dez anos depois continuo a pensar que a realidade geográfica e social é óptima para muitas histórias – Caldas da Rainha, em cujo concelho vivo, já forneceu cenários para “O Clube de Macau” (2007), “A Guerra de Gil” (2008), “Triângulo” (2012), “Morte com Vista para o Mar” (2013) e agora “Morte nas Trevas” (2014). E Lisboa e os seus subúrbios têm muito que explorar e aproveitei a cidade para “Ulianov e o Diabo” (2006), “A Cidade do Medo” (2010), “Vermelho da Cor do Sangue” (2011) e “Morte na Arena” (2013). E em 2015 talvez Gabriel Ponte vá até ao Alentejo...





- Nos seus livros aborda diversos assuntos polêmicos como a corrupção, emigração ilegal e o tráfico de influências, acha que a nossa realidade é assim tão negra?

Não é, mas a literatura policial tem de viver desses aspectos mais sombrios da sociedade e eles existem. Eu recolho a inspiração, principalmente, do que vou vendo nos jornais e essa realidade portuguesa mais sórdida tem sido tratada com toda a plausibilidade, o que é essencial, respeitando a fronteira entre a ficção e a reportagem mas aceitando que a vida real e os seus protagonistas invadam as minhas histórias.

Além de ser escritor, você também é tradutor, quais são os livros que mais gostou de traduzir?

Retenho cinco, dos cerca de cinquenta que já traduzi desde 2007: o mais recente foi o primeiro volume de “The Story of de the Jew”, do historiador Simon Schama (Temas e Debates), que é uma obra admirável sobre o judaísmo e os judeus; “Tríptico”, de Karin Slaughter (Topseller), um “thriller” perfeito que eu já tinha lido há vários anos e que redescobri ao traduzir; “Cada Dia, Cada Hora”, da romancista croata Nataša Dragnić (Porto Editora), uma bela história de amor; “Cornos”, de Joe Hill (1001 Mundos), uma combinação notável de uma história de amor com uma história de terror; e “Aliança”, do jornalista Jonathan Fenby (Quid Novi), um relato empolgante sobre a aliança Roosevelt – Churchill – Estaline.;


Não Matarás


- Para si, qual é a importância dos blogues na divulgação de livros?

O desaparecimento da crítica literária objectiva e independente de modas e favoritismos da imprensa, em geral, deixou um abismo difícil de atravessar – como é que os livros que vão saindo chegam ao conhecimento do público com uma opinião alheia aos editores e aos autores? Os blogues literários estão a cumprir essa função e da melhor maneira: os seus autores estão a ler, de acordo com as suas preferências literárias, e estão a dar opinião. E estão mais acessíveis – “on line”. Penso que os blogues literários poderão evoluir, pelo menos alguns, para sites mais estruturados sobre livros e, inclusivamente, encontrarem alguma forma de se sustentarem, alargando ainda mais a sua intervenção. E há mais: os seus autores, porque gostam de ler e têm opinião sobre aquilo de que gostam e não gostam, poderão estar até melhor preparados do que os jornalistas que, em alguns casos, parecem, parecem mais permeáveis a editoras do que a autores e géneros literários, sem memória e sem conhecimentos.

- De onde nasceu o seu interesse pela literatura?

Sempre me lembro de ter livros em casa, desde que comecei a ler, desde aventuras juvenis (de René Guillot, Jules Verne, Edgar Rice Burroughs, Emilio Salgari) aos géneros que depois fui procurar por interesse própria (fantástico, FC, mais tarde o policial, a banda desenhada franco-belga mas também a americana). E depois fui lendo sempre, com a regularidade com que ia ao cinema. Mesmo com menos tempo há sempre um livro por perto, a ser lido ou à espera de ser lido.


As Investigações de Gabriel Ponte



Quais os seus escritores preferidos?

Actualmente, Carl Hiaasen, Harlan Coben, James Ellroy, John Le Carré, Karin Slaughter, Lee Child (por enquanto...), Stephen King (às vezes) e a grande, muito grande, Ruth Rendell.

- Já tem mais projectos em mente?

A série começada com “Morte com Vista para o Mar”, com Gabriel Ponte, já me ocupa bastante (o quarto livro da série sairá em 2015, tendo para já “A Morte da Honra” como “working title”) e há uma convergência e uma cumplicidade muito grandes com a Topseller, que muito me agrada, quanto à sua continuação, enquanto tal for possível. Mas tenho em mente escrever um romance, diferente no estilo, sobre o jornalismo e os jornalistas. Dos meus mais de vinte anos como jornalista reuni muitas histórias, pessoais e outras, que podem dar um bom romance, quando passadas para o quadro de crise em que a Imprensa vive.

14 de janeiro de 2014

Passatempo - 4 anos "Os Livros do Lars"

Para comemoração do quarto aniversário do blogue "Os Livros do Lars" decidi fazer um passatempo com o livro "Filhos de Krondor - O Corsário do Rei" de um dos meus autores preferidos, Raymond E. Feist.

O passatempo termina no dia 26 de Janeiro a meia noite.
Só são admitidas participações de Portugal.
Pode encontrar as respostas para o passatempo aqui.


Sinopse:

Há muito recomposto da guerra da brecha, a terra e o povo do reino das ilhas floresce. Nicholas, o filho mais novo do Príncipe Arutha, é um jovem inteligente e dotado, mas foi sempre protegido pela vida na corte, em Krondor. Para que aprenda mais sobre o mundo para lá das paredes do palácio, Arutha decide enviar Nicholas e o seu irreverente escudeiro, Harry, até à rústica Crydee, onde Arutha cresceu. É tempo de mostrar uma vida sem privilégios. 

Mas poucas semanas após a chegada deles, Crydee é brutalmente atacada. O castelo fica reduzido a ruínas, os cidadãos são chacinados e duas jovens nobres - amigas de Nicholas - são raptadas. 

Ao aventurar-se para longe das paisagens familiares da sua pátria em perseguição dos invasores, Nicholas compreende que está em jogo algo mais do que o destino das suas amigas, e mais até do que o destino do Reino das Ilhas, pois por detrás dos piratas assassinos esconde-se uma força bem mais poderosa que põe em perigo todo o mundo de Midkemia. E apenas ele poderá vencer essa terrível ameaça… ou perder o reino por inteiro.



13 de janeiro de 2014

Game of Thrones - Trailer da 4ª temporada


Com a quarta temporada de "Game of Thrones" a estrear no dia 6 de Abril, a HBO publicou o trailer oficial da temporada.

 Valar Morghulis

12 de janeiro de 2014

Os Livros do Lars - Quarto aniversário



Hoje o blogue "Os Livros do Lars" celebra o seu quarto aniversário.

Quatro anos recheados de óptimas leituras, inúmeras aventuras e mil e uma batalhas vencidas.

Quero ainda agradecer a todos os seguidores do blog, com os quais tenho o prazer de partilhar as minhas leituras. Obrigado a todos!