26 de janeiro de 2010

A Guerra da Conquista

A Guerra da Conquista foi a campanha em que Aegon Targaryen conquistou Westeros. Ajudado pelas suas irmãs Visenya e Rhaenys, os seus dragões e um pequeno exército os Targaryen conquistaram seis dos Sete Reinos. Nem todos foram conquistados a força, algumas Casas apoiaram-nos e outros submeteram-se voluntariamente.



Na imagem por ordem: Rhaenys, Aegon e Visenya

A guerra começou no ano 1 AL, quando Aegon e as suas duas irmãs Rhaenys e Visenya, lideram um pequeno exército que desembargou na costa este de Westeros, na foz do Água Negra. Os Targaryen tinham possuído a ilha fortaleza de Pedra Dragão como o posto avançado mais ocidental de Valíria desde um século antes da destruição de Valíria. No século depois da destruição, eles planearam expandir os seus domínios.
Contundo, Aegon não sabia se devia conquistar os Sete Reinos ou as Cidades Livres.
Ele rejeitou o chamamento de várias das Cidades Livres, para ajudar a unir-lhas num reino e escolheu um objectivo muito mais ambicioso de invadir Westeros.
Com poucos homens, eles sabiam que os seus dragões seriam o seu grande trunfo.
Antes de lançar a sua invasão, Aegon ordenou a construção da Mesa Pintada, uma mesa feita de forma a ser uma mapa geográfico exacto de Westeros. Ele considerou todo os Westeros como uma terra, apesar do facto de estar dividida nos Sete Reinos, e resolveu de unir-lhos todos sobre o seu domínio.

A Conquista:
A sequência de eventos na Guerra da Conquista não é clara. Os eventos a seguir tomar lugar, mas não necessariamente nesta ordem:

A Conquista das Terras do Rio (Riverlands)


Os Targaryen marcharam nordeste contra o Rei Harren, o Negra da Casa Hoare. Harren reinava as Ilhas de Ferro e as Terras do Rio, do seu quase completo castelo de Harrenhal, o maior castelo de Westeros, considerado impenetrável a cerco. Os Targaryen assaltaram o castelo utilizando os seus dragões, queimando Harren na sua torre e assim derrotando os Homens de Ferro. Aegon tomou controlo das duas regiões, e nomeou Vickon Greyjoy como Lorde das Ilhas de Ferro e Edwin Tully (que ajudou Aegon na sua guerra contra os Homens de Ferro) como Lord das Terras do Rio.

Conquista das Terras da Tempestade (Stormlands)


O Rei da Tempestade, Argilac, o Arrongante, resolveu lutar com os Targaryen em vez de esperar um cerco a sua fortaleza de Ponta Tempestadade. Na batalha que se seguiu o meio irmão bastardo de Aegon, Orys Baratheon matou Argilac. Não é claro se Orys comandava um exército seu ou se estava a comandar um contingente do exército de Aegon. Depois da batalha, Aegon deu a Orys a filha de Argilac e o domínio das Terras da Tempestade. Orys adoptou o mesmo lema e brasão de Argilac.

A Conquista das Terras do Ocidente (Westerlands)

O Rei Loren Lannister de Rochedo Casterly e o Rei Mern IX Gardener da Campina uniram os seus exércitos para enfretar Aegon em batalha em terreno aberto. O seu exército tinha 55,000 homens, cinco mil deles era cavalaria, enquanto que os Targaryen só tinham 10,000 homens, muitos deles de lealdade incerta. A batalha começou mal para os Targaryen, com a suas forças inferiores severamente enfraquecidas e o exército em perigo de debandada. Aegon e as suas irmãs usaram pela primeira vez os três dragões, o que só aconteceu uma vez durante a guerra toda. Os seus fogos limparam o campo de batalha, matando mais de quatro mil homens (incluindo o Rei Mern). O Rei Lorren rendeu-se a Aegon, enquanto o castelo do Rei Mern Jardim de Cima rendeu-se pelo seu intendente Harlen Tyrell. Aegon aceitou os seus juramentos de lealdade e nomeou Loren como Lorde do Rochedo Casterly e das Terras do Ocidente e nomeou Harlen como Lorde de Jardim de Cima e da Campina.

Conquista de Vilavelha

Aegon depois do Campo de Fogo marchou para Vilavelha, a maior cidade de Westeros naquela altura. Ao aviso do Alto Septão, Lorde Hightower abriu as portas da cidade e reconheceu Aegon como Rei de Westeros. Aegon datou o seu reinado a partir da sua entrada em Vilavelha. Com a Fé dos Sete reconhecerem Aegon como Rei legítimo, muita da oposição entres os crentes diminuiu.

Guerra com Dorne

Aegon liderou uma invasão a Dorne na tentativa de assegurar também esse território. Contudo, o povo de Dorne recusou dar-lhes batalhas abertas com medo dos dragões, atacado em vez disso as linhas de mantimentos e fazerem guerra de guerrilha. Os seu ataques sangraram o exército de Aegon ao ponto de ele considerar que tomar manter Dorne seria demasiado custoso, e escolheu retirar-se e permitir que Dorne continuasse independente.




Conquista do Norte


Um exército de Nortenhos sobre a liderança do Rei do Norte, Torrhen Stark, marchou para sul reuniu as suas forças para os enfrentar no Ramo Vermelho do Tridente. Torrhen queria combater com Aegon, mas ao ver o grande exército e os dragões de Aegon, viu que não os conseguia vencer e em vez disso ajoelhou-se em submissão. Aegon nomeou-o como Lorde do Norte e de Winterfell

Conquista do Vale

A Casa Arryn do Vale também reconheceu a supremacia do Rei Aegon, mas o detalhes como foi consumado são incertos.

Resultado:

Assim Aegon I Targaryen, depois conhecido como Aegon, o Conquistador, tomou controlo de seis dos Sete Reinos. Dorne continuou independente e foi reconhecido com Estado Soberano sobre o governo dos Martell de Lançasolar. Aegon dedicou o resto do seu reinado a construir e consolidar uma nova capital no lugar onde desembarcou nos Sete Reinos. A Capital foi chamada de Porto Real. Aegon mandou derreterem as espadas dos seus inimigos e a reforja-lhas no seu trono, o Trono de Ferro.

3 comentários:

fiacha disse...

Tenho pena de não ter acompanhado as entradas mais antigas, pois devem conter coisas muito interessantes. Darei uma olhadela quando tiver mais disponibilidade.

Gostei desta entrada e penso que mesmo que Martin terminasse a saga brevemente (era bom era) tinha ainda muito por onde pegar nas crónicas e publicar mais livros sobre esta maravilhosa saga.

Lars Gonçalves disse...

Eu já li num site que muito provavalmente o GRRM depois de terminar a saga iria fazer um livro sobre a Guerra da Conquista.
Mas vamos lá ver se o homem consegue fazer isso todo, porque já não é muito novo.

fiacha disse...

Pois e tambem não nos podemos fiar muito no que ele diz, caso contrario O 5º volume VO já ao tempo estaria cá fora.

Muito feliz ficava sem nos próximos 10 anos acabasse as crónicas LOL