29 de fevereiro de 2012

Opinião - Rios de Prata



O elfo mais misterioso da fantasia está de volta.

Drizzt do'Urden está de volta.
O temível elfo negro Drizzt do'Urden, o anão Bruenor, o bárbaro Wulfgar e o halfling Regis, iniciam uma demanda por Mithrall Hall, o lar dos antepassados de Bruenor. 
E à medida que os companheiros prosseguem o seu caminho, enfrentam novos desafios: Wulfgar começa a ultrapassar a aversão da sua tribo à magia, Regis está em fuga de um assassino implacável, o temível Artemis Enteri. E todos os sonhos de Bruenor em resgatar a sua antiga pátria dependem de uma rapariga corajosa. Mas é Drizzt quem enfrenta o maior teste. Cansado da desconfiança e discriminação dos habitantes da superfície, pensa em regressar ao submundo tenebroso que o viu nascer e que abandonara anos antes.
Conseguirá o elfo negro ser aceite pelo mundo da superfície ou regressará às suas tão temidas origens?

Opinião

Este é o segundo livro da Trilogia das Planícies Geladas que se iniciou com o Fragmento de Cristal (clique para ler a minha opinião). Enquanto que no Fragmento o enredo em mais sobre o Wulfgar, neste centra-se mais no Bruenor e na antiga casa do clã Battlehammer que se chama de Mithrall Hall.

Mithrall Hall é nome que ja faz parte das lendas. Era uma cidade mineira governada pelos Battlehammer e muito rica em Mithrall (metal valioso similar a prata) e devido a sua riqueza a sua localização foi sempre mantida em segredo.  

Drizzt, Wulfgar e Regis vão com Bruenor na sua demanda em procura do seu lar ancestral. E pelo caminho encontraram vários obstáculos e perigosos inimigos.

Drizzt assume neste livro um papel mais secundário, mas mesmo assim é uma peça fundamental na demanda de Bruenor. 

Bruenor é a personagem que sofre um maior destaque devido ser sua a demanda. Este pequeno anão é um "tipo" bem rijo e que nunca desiste dos seus objectivos.

Wulfgar foi a personagem que sofreu a maior evolução. Ele tornou-se num guerreiro de expecional força e habilidade. E mesmo apesar da sua juventude os seus amigos já lhe vão dando a liderança.

Regis só se juntou a demanda para fugir do terrível Atermis Enteri, um assassino que o procura há vários anos devido ao roubo do rubi mágico. E com isso coloca os seus amigos sobre perigo.

Os livros do R.A. Salvatore não são nenhuma obra de arte, tem um enredo demasiado básico, a acção das cenas de luta são muitos parecidas com um jogo de computador onde os "bons" ganham sempre. E são claramente escritas para os leitores mais jovens. Mas mesmo apesar disto tudo são uma optima forma de passarem a ler um livro com uma escrita simples e leve. 

Este livro foi melhor do que o primeiro da trilogia devido a ter um enredo mais elaborado e cuidado. 

Avaliação: 7-10

21 de fevereiro de 2012

Opinião - Acácia - Presságios de Inverno






Um rei assassinado pelo seu mais antigo inimigo.
Um império dominado por um povo austero e intolerante.
Quatro príncipes exilados determinados a cumprir um destino.
Recuperar o trono de Acácia poderá ter
consequências devastadoras. 



Há muito que o Reino de Acácia deixou de ser governado em paz a partir de uma ilha Idílica por um rei pacificador e pela dinastia Akaran. O cruel assassinato do rei trouxe muitas mudanças e grande sofrimento. Com a conquista do Trono do Mundo Conhecido por parte de Hanish Mein, os filhos de Leodan Akaran são forçados a refugiarem-se em zonas longínquas que desconhecem. Sem tempo para fazer o luto pelo seu pai, os jovens príncipes são separados e jogados à sua sorte num mundo cada vez mais hostil. E é entre piratas, deuses lendários, povos guerreiros e espíritos de feiticeiros que encontram a sua força e a sua verdadeira essência. Entretanto, Hanish continua empenhado na sua missão de libertar os seus antepassados e finalmente entregar-lhes a paz depois da morte. Mas para isso, os Tunishnevre precisam de derramar o sangue dos príncipes herdeiros... Conseguirá Hanish capturar os filhos do falecido rei Akaran? Voltarão a cruzar-se os caminhos dos quatro irmãos? Estará o coração de Corinn corrompido e rendido à paixão por Hanish ou dormirá com o inimigo apenas para planear a reconquista do Trono de Acácia? E se, de olhos postos na vitória, os herdeiros de Akaran voltarem a sofrer o mais duro dos golpes?


Opinião:

Neste livro continuamos a seguir a história da família Akaran, que reinou o Mundo Conhecido durante 22 gerações.

Hanish Mein, que no primeiro volume conseguiu derrubar os Akaran e tornar-se Rei, continua com a difícil missão de transportar os sarcófagos dos Tunishnevre para Acácia para serem libertados. Ele delegou esta importante tarefa ao seu tio Haleeven.

Uma personagem que teve uma evolução muito grande neste livro foi a Corinn, que é refém do Hanish, mas que neste volume começa a manipular os outros para atingir os seus objectivos.

Aliver, começa a organizar uma enorme revolta contra os Mein para reconquistar o trono que pertenceu a sua família durante várias gerações. Ele também parte em busca dos misteriosos Santoth, ele pensa que eles poderão pender a balança para o seu lado.

Mena esteve durante vários anos nas ilhas Vumu, onde se tornou na encarnação da deusa Maeben e é venerada pelos locais.
Melio, um antigo soldado marah, descobre-a lá e a seu pedido treina-a para ser espadachim.  
Dariel, passou estes longos anos nas Ilhas Distantes como o famoso pirata Spratling e começa uma guerra contra a poderosa Liga.

Maender Mein, o irmão mais novo de Hanish, é um reconhecido general dos Mein que durante 9 anos andou a procura dos filhos do Rei Leodan mas nunca os conseguiu descobrir. Ele quando sabe do reaparecimento do Aliver deseja enfrentar-lho em combate.

Esta saga é comparada com as obras do George R.R. Martin, com alguma razão porque as personagens não são pretas ou brancas mas sim cinzentas. Até o Hanish, que devia ser o “mau” da fita mostra-se uma personagem que consegue mostrar compaixão e amor pelos outros.

Para mim o maior defeito deste livro foi o facto de ter sido dividido, situação pela qual não vejo uma explicação lógica, porque um livro único que ficaria com 650 páginas, a não ser o dinheiro. Mas a editora também devia ter em conta as dificuldades económicas dos amantes da literatura.

Esta é sem dúvida uma saga que irei seguir com atenção.

Classificação: 9-10

15 de fevereiro de 2012

A opinião do Bruno Martins Soares sobre " As Crónicas de Gelo e Fogo"


O autor da trilogia Alex 9, Bruno Martins Soares, que na mesma usa o pseudónimo de Martin S. Braun,  aceitou a proposta dar a sua opinião acerca da saga " As Crónicas de Gelo e Fogo".







Bibliografia do Bruno Martins Soares:



A caminho da frente de batalha contra os invasores, o Príncipe Dael de Brodom descansava com a sua guarda junto às margens de um lago quando um estranho fenómeno aconteceu: uma estrela despenha se no lago, e das águas emerge uma mulher quase nua que cai inconsciente nos seus braços. Será este o sinal de que uma antiga profecia se está a realizar?  Sem saber porquê, a Tenente Coronel Alex 9, da 3ª Unidade de Comandos de Elite, é projectada para um planeta muito parecido com a Terra, onde uma guerra entre impérios medievais se está a travar. Aparentemente, a chegada de Alex à Segunda Terra despoletou uma miríade de consequências políticas que estão ainda longe de fazer sentido. Ao longo deste volume, repleto de batalhas com espadas e armas magnéticas, as linhas de trama começam a cruzar se e descobrimos um conflito que se prepara há séculos. Mas onde levará?





Prepara-te para batalhas épicas de espada em punho e tecnologia de ponta e mergulha numa aventura onde as respostas parecem levar a mais perguntas. Quando se saberá a verdade sobre Alex 9?




Dois planetas em diferentes etapas de desenvolvimento. Duas guerras que podem levar ao extermínio. Uma profecia desconhecida. Qual será o papel de Alex 9? 


Estamos no século XXII. Alex 9 é uma órfã adotada por uma poderosa corporação e treinada para ser a mais temível arma de combate que já existiu. Envolvida numa missão da qual desconhece os contornos, é lançada para os confins do espaço e só acorda duzentos anos depois na Terra. Mas não é a nossa Terra. Este novo planeta em tudo semelhante ao nosso vive numa Idade Média onde impérios se enfrentam em sangrentas batalhas. E a chegada de Alex 9 veio baralhar tudo pois cumpre uma antiga profecia. Atacada por forças misteriosas que procuram destruí-la, a jovem também encontra aliados inesperados e, quem sabe, algo que sempre julgou não estar destinado a si. Numa saga repleta de perigos, para sobreviver Alex 9 terá de desvendar os mistérios que levaram dois mundos distantes no espaço e no tempo a embrenharem-se em guerras sangrentas. E com armas magnéticas, espadas japonesas, batalhas de naves e cargas de cavalaria a concorrerem entre si, só uma mulher como Alex 9 tem hipóteses de o fazer. Mas qual será o preço?



Opinião do Bruno sobre a saga:









1) O que acho da saga.

É simplesmente a melhor saga que já li. Ainda outro dia discutia o assunto com o meu barbeiro enquanto ele me aparava os caracóis. Tal como ele, quando comecei a ler a SOIF, achei o estilo um pouco aborrecido: lento, com muitas personagens e um enredo muito complexo. No entanto, no final do primeiro volume já estava viciado. Quando acabei o segundo volume numa certa noite, tive que sair desesperadamente à procura do terceiro. Acabei por ter de visitar três livrarias e comprar o terceiro e o quarto volume de uma vez.

Acho que é uma série de verdadeira Literatura (para quem desvalorize o género da Fantasia). É muito bem escrita, humana, surpreendente, imprevisível, cativante. As personagens são realmente humanas e o enredo é muito complexo mas muito realista, independentemente das magias e dos dragões. Estabelece uma nova fasquia no género.


 2) Qual a minha personagem preferida.

Qual de nós não está irremediavelmente apaixonado pela Dany? Acho a sua ascensão uma fonte de catarse constante do leitor.
Por outro lado, Jon está a tornar-se cada vez mais interessante, e Arya está a ter um percurso curiosíssimo.
E ainda tenho o coração partido pelo acidente do Bran. Gosto muito da sua personagem e tenho pena que o seu caminho esteja a demorar tanto tempo a chegar a pontos interessantes, ao contrário dos outros.
Mas a minha personagem preferida é o Tyrion, pois os dilemas dele são mais complexos e a sua inteligência muito apurada mas nem sempre bem sucedida. É, talvez, o mais humano de todos. Adorava que ele ficasse por cima no final da saga, mas vamos lá a ver. Só Deus Martin conhece os mistérios do Inverno.

3) Qual a que gosto menos.

Tenho ideia que Sansa ainda nos vai surpreender, embora seja uma personagem que não me agrade grande coisa.
A Cirsei sempre me irritou um bocado, embora seja uma personagem muito bem conseguida. É, mais uma vez, um tributo ao talento do Martin: odeio a Cirsei porque Martin a fez odiosa. Aliás, tenho muito esse sentimento: que certas personagens não me agradam porque Martin quis que não me agradassem, embora isso seja suficientemente subtil para que não pareça.
Algumas das personagens secundárias são enervantes. Ou porque não vão a lado algum e parecem ter importância a mais, ou porque têm traços exasperantes, como Theon Greyjoy, por exemplo, por razões que alguns de vós saberão mas outros não.


4) Qual a minha casa preferida.

Stark. Basta ver onde foram parar cada um dos seus membros e perceber que todos estamos a torcer por eles.


5) Qual o futuro da saga.

Dany meets Jon. É a minha aposta.  E Arya meets Cersei. Sansa ficará com Tyrion. Mas Martin tem o dom de nos surpreender, por isso provavelmente estarei errado.

14 de fevereiro de 2012

Opinião - As Trevas de Sethanon


Considerado por muitos leitores do fantástico como o melhor livro de sempre.

Os ventos do mal sopram sobre Midkemia. Legiões negras ergueram--se para esmagar O Reino das Ilhas, e escravizá-lo sob o poder de terríveis magias. A batalha final entre a Ordem e o Caos está prestes a começar nas ruínas de uma cidade chamada Sethanon. Agora Pug, o mestre conhecido por Milamber, terá à sua frente a incrível e perigosa demanda de viajar até ao amanhecer do tempo e lidar com um antigo e temível inimigo. Apenas dele dependerá o destino de mil mundos. Enquanto o Príncipe Arutha e os seus companheiros reúnem as suas hostes para a batalha final contra um ancestral e misterioso demónio, o temido necromante Macros, o Negro, libertou mais uma vez a sua magia negra. O destino dos dois mundos será decidido numa luta titânica sob as muralhas de Sethanon, quando são restaurados os laços entre Kelewan e Midkemia.


Opinião:


Este livro marca o final de uma maravilhosa saga de fantasia com toque de ficção cientifica. Uma saga que consegue misturar magos, elfos, anões, trasgos com uma invasão extra-terrestre, e que mesmo assim parece ser plausível. 


O príncipe de Krondor, Arutha, tem neste livro a difícil missão de derrotar o temível e misterioso Murmandamus, que reuniu  um enorme exército para atacar o Reino. 


O travesso Jimmy continua a ser uma personagem genial, que reúne em si uma enorme honra e de lealdade com os seus amigos e um sentido de humor muito bom. E com as suas enormes capacidades e ambição deverá no futuro ter um papel importante no futuro de Midkemia. Nestas aventuras Jimmy terá a companhia de Locklear, filho mais novo de um pequeno senhor que foi enviado para a Corte para servir como escudeiro.


Pug, tornou-se num poderoso mago e com a ajuda de Tomas tenta descobrir a verdadeira identidade e objectivos da misteriosa entidade chamada pelos Tsurani como o Inimigo. E essa busca leva-os a estranhos sítios.


Uma personagem fundamental para se perceber a história é o Tomas e os seus flashbacks enquanto Ashen-Shugar, um poderoso Valheru ou Senhor dos Dragões.


Dois personagens importantes neste livro são o Guy du Bas-Tyra e Amos Trask, que são partes importantes na luta contra os trasgos e moredhel (elfos negros) comandados pelo Murmandamus.


O enredo é muito bem construído e coerente e com um ritmo sempre elevado. Tem também muitas batalhas extremamente bem planeadas e realistas.


Feist, consegue neste saga aliar de forma genial a fantasia histórica com a ficção científica. Sem qualquer dúvida que esta saga conseguiu conquistar um lugar especial no meu coração e fiquei extremamente feliz quando soube que a Editora Saída de Emergência vai manter a aposta neste magnifico escritor e que já em Junho irá publicar o livro "Príncipe Herdeiro", o primeiro da saga "Os Filhos de Krondor".


Avaliação: 10-10



10 de fevereiro de 2012

Afinal haviam mais duas...



A Barcelona do século XI abriga entre as suas muralhas duas histórias, ambas marcadas pelo drama, o amor e a ambição: a de um jovem camponês que consegue modificar o seu destino com o único fito de prosperar e de se tornar merecedor do amor de uma jovem de alta estirpe; e os amores adúlteros do conde de Barcelona, que mergulham a cidade num perigoso conflito político. 
Martí Barbany tem dezanove anos quando chega à cidade condal, fugindo a uma vida de pobreza, e fica deslumbrado por um agregado populacional muito maior dos que os que vira até então e que se abre perante si como uma terra plena de oportunidades. Inicia um caminho recheado de obstáculos, mas que, graças a um inesperado legado e à sua habilidade para os negócios, o leva a atingir a prosperidade e a converter-se numa personalidade eminente, mas, também, invejada. A fortuna, contudo, nem sempre se encontrará do seu lado, e tanto o amor como a tragédia protagonizarão, igualmente, a sua vida. A história de Martí entrelaça-se com ao do conde de Barcelona, Ramón Berenguer I, cujos amores adúlteros com a condessa Almodis de Tolouse o levam a confrontarse com os condados vizinhos e com o próprio Papa, fazendo perigar a paz da cidade condal.


St. Biel, na Escócia, é alvo de cobiça há várias gerações pelos míticos tesouros que guarda, e Gabrielle é uma princesa britânica enviada pelo rei para um casamento de conveniência. Quando chega à terra de belas paisagens, Gabrielle compreende a dimensão da cobiça e da crueldade que a rodeiam. O casamento acaba por não acontecer, mas a jovem continua a ser um trunfo político para os que querem dominar St. Biel.

9 de fevereiro de 2012

Opinião - Os Reinos do Caos


Sinopse:



O inverno aproxima-se de um mundo mergulhado no caos. No norte dos Sete Reinos está iminente uma batalha decisiva pelo que resta do antigo domínio dos Stark. Ainda mais a norte, Jon Snow luta por encontrar um equilíbrio entre as tradições da Patrulha da Noite e o que o seu instinto lhe diz ser o caminho correto a seguir. A sul, velhas alianças esperam o tempo certo para serem reveladas, enquanto os
homens de ferro assolam os mares e as costas dos domínios Tyrell. Do outro lado do mar estreito, tudo converge para a Baía dos Escravos, onde Daenerys Targaryen tarda em ganhar a paz na inquieta cidade de Meereen. E os dragões? Qual será o seu papel no meio de tudo isto? Muitos estão certos de que a tão temida reconquista de Westeros está prestes a começar... 


Opinião:


Este livro é a segunda parte do livro "A Dance with Dragons", podem ler a minha opinião sobre a primeira parte aqui


Antes de mais, aconselho aos leitores que ainda não tenham lido a saga até ao seu nono volume e que não gostem de spoilers a não ler esta opinião, porque é me impossível evitar alguns. 


Neste livro continuamos a seguir as aventuras de Jon Snow, Daenerys Targarien e de Tyrion Lannister, que para mim são as três personagens mais influentes nos destinos do mundo.


Danny, continua com imensas dificuldades em conseguir manter a paz em Meeren. E agora ainda tem de conseguir controlar três dragões cada vez mais selvagens.


Jon, vive na ténue linha entre manter a tradição da Patrulha da Noite e entre permitir ao povo livre viver a sul da Muralha para assim ajudarem na luta contra os Outros, os quais Jon considera o verdadeiro inimigo.


Tyrion, é agora um escravo de um poderoso homem de Yunkai, e tem de fazer um espectáculo degradante para poder sobreviver, mas nem isso lhe tira o seu humor negro. 


Uma personagem que promete ser muito influente no futuro é o jovem Aegon, que agora desembarcou em Westeros e está a reivindicar os seus direitos.


Outras personagem que merecem destaque são Cheirete, que se encontra meio louco devido as terriveis provações que sofreu em Forte do Pavor e Arya, que continua em Bravos a servir a como criada na Casa do preto e Branco. Há muitas outras personagens importantes nesta complexa saga, mas não há espaço para destacar todas.


No final, o Martin voltou a surpreender-me ao tomar uma decisão que me deixou estupefacto. E ainda pior foi ele não divulgar o destino dessa personagem.


Eu gostei mais desta segunda parte do livro, por ter mais acção e por desvendar mais alguns mistérios e deixar ainda muito mais. Martin continua igual a si próprio com um humor negro, sem qualquer medo de matar personagens e com uma capacidade enorme de construir personagens memoráveis e um mundo genial.


Esta é sem dúvida a melhor saga que já li. E agora espero não ter de esperar mais cinco anos para ler a continuação.


Valar morghulis. 


Avaliação: 9-10

8 de fevereiro de 2012

Selo Liebster Blog



Este selo foi me dado pelo blogue Leituras de A a B, ao qual quero agradecer por se ter lembrado de mencionar o meu blogue.

Conforme mandam as regras, vamos oferecê-lo também a cinco blogues com menos de 200 seguidores:


Regras:
1. Link de volta com o blogueiro que lhe deu;
2. Cole o selinho em seu blog;
3. Escolha 5 blogs para repassá-lo, que tenham menos de 200 seguidores;
4. Deixar comentário avisando que estão recebendo o selinho.

Não consegui resistir a tentação



O elfo mais misterioso da fantasia está de volta.

Drizzt do'Urden está de volta.
O temível elfo negro Drizzt do'Urden, o anão Bruenor,
o bárbaro Wulfgar e o halfling Regis, iniciam uma demanda
por Mithrall Hall, o lar dos antepassados de Bruenor. 

E à medida que os companheiros prosseguem o seu caminho, enfrentam novos desafios: Wulfgar começa a ultrapassar a aversão da sua tribo à magia, Regis está em fuga de um assassino implacável, o temível Artemis Enteri. E todos os sonhos de Bruenor em resgatar a sua antiga pátria dependem de uma rapariga corajosa. Mas é Drizzt quem enfrenta o maior teste. Cansado da desconfiança e discriminação dos habitantes da superfície, pensa em regressar ao submundo tenebroso que o viu nascer e que abandonara anos antes.
Conseguirá o elfo negro ser aceite pelo mundo da superfície ou regressará às suas tão temidas origens?



Considerado por muitos leitores do fantástico como o melhor livro de sempre.

Os ventos do mal sopram sobre Midkemia. Legiões negras ergueram--se para esmagar O Reino das Ilhas, e escravizá-lo sob o poder de terríveis magias. A batalha final entre a Ordem e o Caos está prestes a começar nas ruínas de uma cidade chamada Sethanon. Agora Pug, o mestre conhecido por Milamber, terá à sua frente a incrível e perigosa demanda de viajar até ao amanhecer do tempo e lidar com um antigo e temível inimigo. Apenas dele dependerá o destino de mil mundos. Enquanto o Príncipe Arutha e os seus companheiros reúnem as suas hostes para a batalha final contra um ancestral e misterioso demónio, o temido necromante Macros, o Negro, libertou mais uma vez a sua magia negra. O destino dos dois mundos será decidido numa luta titânica sob as muralhas de Sethanon, quando são restaurados os laços entre Kelewan e Midkemia.

Os meus escritores preferidos



Em cada género eu tenho alguns escritores preferidos:

A Fantasia, é sem dúvida o meu género preferido.
Viajar em Westeros ou na Terra Média, foram sem dúvida duas experiências muito marcantes.
Neste género os meus autores preferidos são:

- George R.R. Martin
- J.R.R. Tolkien
- Raymond E. Feist
- Robin Hobb
- Guy Gavriel Kay
- Patrick Rothfuss

Num bom Romance Histórico gosto de conciliar os factos históricos verídicos, com outros factos introduzidos pelo seu autor, como o Cornwell faz tão bem. Mas também gostei imenso de conhecer melhor a República Romana com a magnifica saga Primeiro Homem de Roma.
Os meus autores preferidos deste género são:

- Bernard Cornwell
- Gary Jennings
- Coleen McCullough
- Ken Follett

Do pouco que li da Ficção Cientifica, destaco um magnifico livro Duna, que foi sem dúvida uma das minhas leituras preferidas.

- Frank Hebert

Eu, como um autor de blogue dedicado a literatura, não podia deixar de fazer mais uma pequena publicidade aos livros dos escritores portugueses que já li. E é caso de se lembrar de uma famosa frase: O que é nacional é bom!

- Susana Almeida
- Martin S. Braun
- Rodrigo McSilva
- Paulo Fonseca
- Ricardo Pinto
- Pedro Ventura

E qual são os teus escritores preferidos? E qual é o teu género literário preferido?

2 de fevereiro de 2012

Apresentação da Trilogia Império Terra



O escritor Paulo Fonseca vai fazer uma apresentação da sua Trilogia Império Terra no dia 9 de Fevereiro pelas 18:30, na Livraria Pó dos Livros.


Fica aqui um pequeno texto, que o Paulo Fonseca escreveu sobre a apresentação no blogue oficial da trilogia:




"Olá a todos!

Trilogia Império Terra vai ter a sua primeira apresentação, enquanto Trilogia, no próximo dia 9 de Fevereiro de 2012, pelas 18h30m, na Livraria Lisboeta Pó dos Livros, na Av. Marquês de Tomar, nº 89.

Esta Apresentação é especial, pois nela não se falará só do Império Terra: O princípio, nem só do Império Terra: A Guerra da Pirâmide, mas também, e principalmente, da Trilogia.

Nesta Apresentação conta-se com o apoio da Papiro e da HM Editora, responsáveis pela colocação dos livros na Pó dos Livros, e conta-se com a vossa presença - não se esqueçam de que será uma oportunidade excelente para adquirirem um livro - ou os dois.

Conto convosco."





Texto retirado do blogue Império Terra - http://imperioterra.blogspot.com/

Opinião: Império Terra - Guerra da Pirâmide



Sinopse:

Há muitos milhares de anos atrás traçou-se o destino da Humanidade.
O futuro de milhões de seres foi forjado numa batalha sem precedentes entre dois povos de incomensurável poder. Numa única batalha! Numa única batalha que terminou na maior e mais poderosa explosão de que o Homem tem conhecimento - o Big Bang!
Depois disso muita coisa aconteceu no novo universo.
Muitas civilização nasceram e morreram...
Não se iludam! Os terrestres não são únicos... E não são originais! Antes de nós, existiram outros e desses outros nasceram mais... E uma boa parte deles deu origem à Terra.
O que sucedeu na Terra, em 2029, foi apenas o fim de uma história mais longa e muito antiga...
Uma história que dava um livro... Este!

Opinião:

Este é o segundo livro da trilogia Império Terra da autoria do escritor Paulo Fonseca. 

A acção que acontece neste livro é anterior a acção passada no primeiro volume. E vai nós sendo revelada em forma de uma história que Nolen conta ao Elury, filho do Gabriel e da vampira Romana.

Os acontecimentos deste livro passam-se em dois mundos distintos, Acmon e Artem dois mundos povoados por seres humanos que foram atacados pelo Abidos.

Acmon, é um mundo tecnologicamente muito evoluído que 300 anos antes tinham sido fortemente atacado pelos Abido, mas que conseguiram sobreviver ao ataque mas todos os habitantes foram mudados geneticamente pelo contacto.

Artem, é um mundo que está em constante guerra entre os humanos e os Awi (descendentes dos Abidos). E por causa de uma estranha tecnologia está protegida por um escudo magnético que impede os ataques dos Abidos mas que também impede a evolução tecnológica.

As personagens que destaco nesta obra são:

De Acmon:
- Nobre Mater, de seu nome Larnac, General Odlareg Ladrego, General Onileva e Cabo Slanorc 
De Artem:
- Elira, Trebar, Argu Revorelta, Garbirel e Airam
De Khoralia:
- Sibael e Acrom

Este livro está melhor do que o primeiro volume, com uma história mais complexa envolvendo vários mundos e imensas personagens, com uma acção muito melhor construída e com um ritmo elevado principalmente nas batalhas. Não sendo nenhuma obra de arte, é um livro muito agradável de se ler e eu definitivamente irei ler o ultimo volume desta trilogia.

Avaliação: 7-10