24 de março de 2010

Crítica "O Nome do Vento"




O Nome do Vento

Sinopse:

Da infância como membro de uma família unida de nómadas Edema Ruh até à provação dos primeiros dias como aluno de magia numa universidade prestigiada, o humilde estalajadeiro Kvothe relata a história de como um rapaz desfavorecido pelo destino se torna um herói, um bardo, um mago e uma lenda. O primeiro romance de Rothfuss lança uma trilogia relatando não apenas a história da Humanidade, mas também a história de um mundo ameaçado por um mal cuja existência nega de forma desesperada. O autor explora o desenvolvimento de uma personalidade enquanto examina a relação entre a lenda e a sua verdade, a verdade que reside no coração das histórias. Contada de forma elegante e enriquecida com vislumbres de histórias futuras, esta "autobiografia" de um herói rica em detalhes é altamente recomendada para bibliotecas de qualquer tamanho.

Opinião:

"Eu chamo-me Kvothe. Resgatei princesas dos Túmulos de Reis Adormecidos, incendiei Trebon. Passei a noite com Felurian e parti com a sanidade e com a vida. Fui expulso da Universidade na idade em que a maioria dos alunos é admitida. Percorri caminhos ao luar que os outros receiam nomear ao dia. Conversei com Deuses. Amei Mulheres e compus canções que fazem chorar os trovadores. É possível que me conheçam."

O Nome do Vento é o livro de estreia do Patrick Rothfuss, e que estreia que ela é!
O livro falamos da história de Kvothe contada na primeira pessoa pelo próprio sem qualquer boato.

Num ritmo elevado, ele contamos a sua história desde que fazia parte da trupe nómada chamada de Edema Ruth. Numa viagem com a sua trupe ele encontra-se com um velho arcanista que chama o vento para se defender, fascinado com ele Kvothe convinda-o a juntar-se a trupe, e assim ele é iniciado nas artes do arcano e da simpatia, a magia real. Ao aperceber-se da inteligência de Kvothe, o arcanista recomenda aos seus pais para que ele vá para a Universidade.

Pouco depois de o arcanista ter ido embora da trupe ela é massacrada por uns misteriosos seres chamados de Chandrian, Kvothe só sobrevive porque estava na floresta na altura do ataque.

Depois dirige-se sozinho a cidade de Tarbean onde vive durante três como uma criança órfão mendiga. Até que é relembrado por um contador de histórias todas as memórias que reprimiu desde da morte dos seus pais.

Depois ele dirige-se para a Universidade, onde se consegue juntar devido a sua enorme inteligência e astúcia. Logo no primeiro dia ele faz dois poderosos inimigos lá o professor Hemme e o Ambrose. Kvothe durante os primeiros tempos na Universidade tem dificuldades em arranjar dinheiro para pagar as propinas e um quarto. Mas depois compra um alaúde, e começa a tocar em tabernas e assim consegue o dinheiro necessário.

Neste livro também ainda há um lugar para o romance quando o Kvothe conhece, e fica apaixoando por Denna. Mas Kvothe é muito inexperiente nesse assunto, e quando fala com ela não sabe o que dizer ou como agir.

Este livro não se baseia num herói sem defeitos, mas sim na história de um jovem que com os seus defeitos e virtudes, se tornou numa lenda!

Eu recomendo altamente este livro, a todos os leitores gostem eles ou não de fantasia. Posso dizer que foi uns dos livros que mais gostei de ler!

Classificação: 10-10

9 comentários:

fiacha disse...

*assobio* = 10/10

Tinha a certeza que ias gostar deste livro mas dai a dar-lhe 10/10 não estava à espera de tanto, mas atenção, não estou a discordar da tua nota nem tenho esse direito.

para mim é fácil atribuir 10/10 à Tormenda das espadas ou à Gloria dos Traidores de Martin agora a este, fiquei-me pelos 9/10.

Acho que a rapariga é mal desenvolvida, embora tenha um enorme potencial e a história não avançou muito.

Aquela cena do dragão, tambem não foi lá muito bem conseguida.

Mas tudo bem, o importante é que tenhas gostado e agora prepara-te pois este escritor é como Martin, vamos ter que esperar muito pelo próximo.

Morrighan disse...

Fogo, fiquei ainda mais curiosa quanto ao livro.

Tenho lá na estante por ler, mas não estava a pensar pegar já já neste... Até ler a tua opinião =P

Lars Gonçalves disse...

A cena do draccus está um bocado fraca, mas perdoa-se. A Denna não desenvolve muito porque só é vista do POV do Kovthe, mas tenho esperança que nos próximos livros.

Morrighan, espero que depois de leres o livro venhas cá comentar. E espero que gostes. Eu devorei as 900 páginas em quatro dias.
Até porque eu dou-lhe um 10 e o Fiacha um 9.

fiacha disse...

Mas quanto ao desenvolvimento do passado do personagem / enredo tiveste muito pouco, é verdade que se vai percebendo que ele foi expulso e que se tornou muito poderoso, mas foi pouco desenvolvido.

Agora o enredo promete muito e a escrita é muito boa e cativa-nos logo.

Lars Gonçalves disse...

Esta história deixa muito em aberto para os outros livros.
Estas são algumas questões que gostava que eu fosse elucidado no próximo livro.

Porque o Kvothe foi expulso?
Como é que ele aprendeu a controlar os nomes?
Consegue ele travar os Chaindrian?
Quem é a Felurian?

fiacha disse...

Pois por isso é que te digo que não sei se mais dois volumes vão chegar, isto tendo em consideração o ritmo deste 1º volume

Lars Gonçalves disse...

Ele escreve mais dois livros com 900 páginas, deve chegar acho eu

Sofia disse...

Uma classificação de 10, upa upa!
Eu quando terminei esse livro, por acaso andava com esperança que já houvesse a "continuação", pelo menos em inglês, mas nada... *frustrante*
Como é natural gostei bastante e estou na expectativa para o próximo livro.

Cartz disse...

Terminei ontem de ler este livro.
Apesar de nao ter nenhum "ponto alto", como uma grande batalha, ou um feito em que a historia podia simplesmente terminar por ali, como é muitas vezes caracteristico deste genero, conseguiu sempre prender-me as paginas.
Gostei muito e pelos vistos o 2º livro sai agora em Março, o que significa que nao vou ter de esperar muito para continuar a leitura. :D

Gabriel Mota